O embaixador Francisco Seixas da Costa descreve hoje no seu blogue o último encontro com Mário Soares, em 2015, que aqui reproduzimos, com a sua autorização.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje que o Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de segunda-feira, pela morte do antigo Presidente da República Mário Soares e funeral com honras de Estado.
O Sporting considerou que hoje que com a morte de Mário Soares, antigo Presidente da República e ex-primeiro ministro, “o país perde uma das referências da sua história contemporânea”.
O presidente da Câmara de Sintra considerou hoje que a morte do antigo Presidente da República Mário Soares representa a perda de uma das "grandes referências históricas e políticas" nacionais e europeias.
O presidente do Partido Socialista, Carlos César, afirmou que o ex-chefe de Estado Mário Soares, que hoje morreu, foi “um guardião da democracia”, e considerou este um “dia triste” para o partido e para a memória coletiva do país.
A Delegação do Partido Socialista no Parlamento Europeu considera Mário Soares, hoje falecido aos 92 anos, a figura maior do socialismo democrático e da social-democracia em Portugal e um dos mais prestigiados políticos europeus e mundiais.
O Partido Socialista considerou que "Portugal perdeu hoje o pai da Liberdade e da Democracia, a personalidade e o rosto que os portugueses mais identificam com o regime nascido a 25 de abril de 1974".
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) descreveu o antigo Presidente da República e ex-primeiro-ministro Mário Soares, que morreu este sábado aos 92 anos, como “uma personalidade incontornável da história contemporânea de Portugal”.
Advogado, preso político, fundador do PS. Soares foi Primeiro-Ministro, Presidente da República e eurodeputado, tendo marcado a vida política de Portugal. Foi polémico, mas também incontornável. Hoje, o país despede-se.
Mário Alberto Nobre Lopes Soares foi tudo na vida política: combateu a ditadura de Salazar e Caetano, que a Revolução dos Cravos derrubou em 1974, fundou o Partido Socialista (PS), foi ministro dos Negócios Estrangeiros, primeiro-ministro nas décadas de 70 e 80, e Presidente da República, de 1986 a
O presidente da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista, Manuel Pizarro, classificou o antigo Presidente da República Mário Soares, que hoje morreu aos 92 anos, como uma figura “imortal” que nunca temeu discutir as suas ideias.
Foi na prisão que, em 1949, Maria Barroso casou com Mário Soares, numa relação da qual nasceram dois filhos, João e Isabel. Atriz e ativista, a companheira de vida do antigo Primeiro-ministro e Presidente da República foi também uma das fundadoras do Partido Socialista.
Não faltará quem faça a biografia de Mário Soares, como não haverá falta dos comentários de ódio e veneração. Indiferença, ninguém sentirá. Figura maior do que a pessoa, é incontornável, não pela opinião que se possa ter sobre ele, mas pelo papel que tem na História de Portugal.
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) decretou um minuto de silêncio nos jogos da 16.ª jornada da I Liga e da 21.ª da II Liga, em memória do antigo Presidente da República Mário Soares, que morreu hoje aos 92 anos.
A direção do PS/Madeira lamenta a morte do antigo Presidente da República Mário Soares, considerando que desapareceu uma das “maiores figuras portuguesas dos séculos XX e XXI”, que “jamais será esquecida”.
A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, lamentou a morte do antigo Presidente da República Mário Soares, destacando o seu “papel único na definição do Portugal Democrático Europeu”.
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, lamentou hoje a morte de Mário Soares, observando que o antigo Presidente da República e primeiro-ministro foi um dos homens a quem Portugal deve a conquista da democracia.
As cerimónias fúnebres de Mário Soares terminaram hoje no cemitério dos Prazeres, em Lisboa, pelas 16:14, no jazigo onde está sepultada a mulher do antigo Presidente da República, Maria Barroso, debaixo de fortes aplausos dos presentes.
Amado ou detestado, Mário Soares foi sempre inteiro. Inteiro na vitória e na derrota, nos amigos e inimigos, na alegria e na (pouca) tristeza. Tudo o que fez na vida foi sempre com ganas. Com optimismo e grande vontade de viver.