O PCP anunciou hoje que irá propor em sede de Orçamento para 2022 a eliminação do “adicional” ao Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e da dupla tributação dos combustíveis e insistir na fixação de preços máximos.
O primeiro-ministro vai participar hoje em reuniões com PCP e BE sobre Orçamento do Estado para 2022 e afirmou que o Governo está a negociar "com toda a abertura", incluindo matérias extra orçamentais, e sem "linhas vermelhas".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje estar a aguardar o desenvolvimento das negociações do Orçamento de Estado para 2022, remetendo o eventual cenário de eleições legislativas antecipadas para "o seu tempo devido".
O BE já enviou ao Governo a redação das nove propostas para as negociações do Orçamento do Estado para 2022, cinco das quais são alterações ao Código do Trabalho que terão que ser efetivadas à parte do documento orçamental.
A porta-voz do PAN – Pessoas-Animais-Natureza, Inês de Sousa Real disse hoje “estar em aberto” o sentido de voto na proposta Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) que depende do acolhimento do Governo ao “caderno de encargos” do partido.
O Presidente da República recusou hoje falar mais sobre as negociações do Orçamento do Estado para 2022 e uma eventual crise política, considerando que agora há que aguardar o que acontece nos próximos dias.
Após sete dias de tensão, queixas, críticas e acusações ao Governo, regressam, na semana que começa segunda-feira, as negociações com os partidos da esquerda, PAN e deputadas não inscritas sobre o Orçamento do Estado de 2022 (OE2022).
O Bloco de Esquerda (BE) anunciou hoje que vai enviar ao Governo propostas de articulado de nove pontos negociais colocados em cima da mesa no início de setembro, aos quais declara não ter obtido resposta até agora.
O secretário-geral do PCP defendeu hoje que os problemas do país "não se resolvem com dramatizações ou com o agigantar de dificuldades sobre o futuro", numa crítica ao Governo.
O dirigente do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) José Luís Ferreira considerou hoje que "com este silêncio do Governo" relativamente à negociação do Orçamento do Estado com o PEV, "dá ideia de que isto é para morrer".
O presidente do Chega, André Ventura, alertou hoje que “este é o pior momento para uma crise política” e acusou o PCP de utilizar o Orçamento do Estado (OE) para 2022 para fazer “teatro” e “chantagem política”.
O presidente do Chega considerou hoje seria incompreensível que BE e PCP viabilizassem o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), sustentando que é "o pior" desde 2015, mas insistiu que a ameaça de crise política é uma "encenação".
O CDS-PP disse hoje não querer um orçamento "mais cozinhado à esquerda" e "ainda pior" do que a proposta do executivo, considerando que António Costa não se pode queixar porque sempre sustentou a governação no BE e PCP.
O secretário-geral adjunto do PS insistiu hoje na continuação das negociações do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) na especialidade, considerando que ainda há disponibilidade para discutir alterações propostas pelos parceiros, mas com “equilíbrio e bom senso”.
O secretário-geral comunista sustentou hoje que o mecanismo encontrado pelo Governo para a questão da caducidade dos contratos coletivos de trabalho é "um paliativo" e por isso não melhora as hipóteses de viabilização do orçamento por parte do PCP.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, afirmou hoje que o Governo “ainda não deu nenhum passo negocial” sobre o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) e, sendo minoritário, tem que negociar, assegurando que os bloquistas mantêm “toda a disponibilidade”.
O secretário-geral do PCP considerou hoje que não houve até agora progressos no sentido de viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), que reiterou ser insuficiente para resolver os problemas do país.
O PEV avisou hoje que a proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), como está, "não tem pernas para andar", mas defendeu que ainda há tempo até à generalidade para encontrar soluções.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a aprovação do Orçamento do Estado não se prende em questões formais, sem excluir um “acordo escrito”, como pediu o BE, e recusou dramas, lembrando o “inferno” da covid.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a realização de eleições antecipadas, em consequência de um eventual chumbo do Orçamento do Estado, seria “completamente irracional”, considerando que é também o que pensam “a generalidade dos portugueses”.
O líder do PSD, Rui Rio, anunciou, esta sexta-feira, à saída do Palácio de Belém depois da audição com o Presidente da República, que o partido vai votar contra o Orçamento de Estado para 2022.
O ministro das Finanças, João Leão, não está disponível para alterar a previsão de défice de 2022 para acomodar novas exigências dos partidos de esquerda, mas afirmou que tal não impede que haja margem para negociar e fazer ajustamentos.
O Bloco de Esquerda afastou hoje a possibilidade de viabilizar a proposta do Governo de Orçamento para especialidade sem ter alcançado um acordo antes da votação na generalidade, frisando que "não passa cheques em branco".
O Bloco de Esquerda afirmou hoje que se mantém o “impasse negocial” com o Governo em torno das negociações do Orçamento para 2022, considerando que não se regista qualquer “verdadeira aproximação” na saúde, segurança social ou trabalho.