O líder parlamentar do PS registou esta terça-feira que a Procuradoria-Geral da República (PGR) "confirmou" até agora 64 mortos no incêndio de Pedrógão Grande e considerou "inacreditável a imoralidade" de dirigentes do PSD, exclamando mesmo "que gente".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, evitou esta terça-feira comentar a divulgação, pela Procuradoria-Geral da Republica, da lista de mortos nos incêndios de Pedrógão Grande, por uma questão de respeito pela autonomia da Ministério Público.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou, em comunicado, que se registaram "até ao momento" 64 vítimas mortais nos incêndios de Pedrógão Grande, tendo divulgado a respetiva lista.
O PS acusou hoje PSD e CDS de estarem a fazer um "intolerável" aproveitamento político-partidário "da tamanha tragédia" ocorrida no incêndio de Pedrógão Grande, considerando mesmo que os sociais-democratas atingiram "o grau zero" do sentido de Estado.
O PSD vai pedir hoje uma reunião da Comissão Permanente da Assembleia da República sobre a lista de vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, mas afasta uma moção de censura ao Governo.
O PSD colocou hoje em dúvida se a lista nominal das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande está efetivamente sob segredo de justiça e sustentou que, caso esteja, o Governo pode pedir o levantamento desse segredo.
A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) disse hoje que o facto de o Governo ter considerado catástrofe natural os incêndios que atingiram o centro do país em junho não interfere com o processo em curso de pagamento de indemnizações.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, afirmou hoje que "não exclui nenhum tipo de instrumento parlamentar", incluindo uma moção de censura ao Governo, na exigência de "toda a verdade" a propósito da tragédia do incêndio de Pedrógão Grande.
O Governo assegurou hoje que todos os 64 corpos das vítimas mortais da tragédia de Pedrogão Grande conhecidas das autoridades foram entregues até 25 de junho às respetivas famílias, não restando nenhum corpo à guarda das autoridades por identificar, examinar ou entregar à respetiva família.
O primeiro-ministro contactou hoje a procuradora-geral da República, que lhe "confirmou" que a lista de vítimas do incêndio de Pedrógão Grande está abrangida pelo segredo de justiça e que a sua divulgação depende do Ministério Público.
O CDS-PP exigiu hoje ao primeiro-ministro que esclareça "toda a verdade" sobre a dimensão da tragédia no incêndio de Pedrógão Grande, designadamente qual o número de vítimas, e que não tente encerrar o caso por decreto.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, reafirmou esta segunda-feira a importância de o país saber “o que aconteceu” no incêndio de Pedrógão Grande, mas disse não acreditar na existência de uma lista secreta de vítimas mortais.
O PSD deu hoje 24 horas ao Governo para tornar pública a lista nominativa das pessoas que morreram na tragédia de Pedrógão Grande, exigindo que sejam explicados os critérios usados para a sua constituição.
O PCP defendeu esta segunda-feira que deve ser “clarificado totalmente e sem qualquer equívoco” o número de mortos dos incêndios de Pedrógão Grande, em junho, mas disse recusar que se use esta polémica como chicana política.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, afirmou que foi realizado "um trabalho de rastreio muito intenso" por parte das Forças Armadas e da GNR no terreno para apurar se existiriam mais vítimas no incêndio de Pedrógão Grande.
Os municípios de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos sugeriram esta segunda-feira a divulgação da lista de vítimas do incêndio de junho para serenar as populações, enquanto o autarca de Pedrógão Grande apelou a que "os boateiros" sejam corridos.
O Ministério Público instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da morte de mais uma vítima, além das 64 já assumidas oficialmente, do incêndio de Pedrogão Grande.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.
Familiares das vítimas de Pedrógão Grande criticaram hoje a falta de informação e de acompanhamento psicológico, numa reunião para debater os estatutos da futura associação de vítimas, na qual ponderaram avançar com um processo coletivo contra o Estado.
A associação de moradores de Casal de São Simão, em Figueiró dos Vinhos, aprovou hoje a criação de uma zona de proteção, com a construção de um aceiro e substituição de eucaliptos e pinheiros por espécies autóctones.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje em Coimbra que acredita que "já está tudo esclarecido" relativamente à contabilização das vítimas mortais do incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande, Leiria, em junho passado.
A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) sustentou hoje que o incêndio do mês passado em Pedrógão Grande fez 64 vítimas mortais, em "consequência direta" do fogo, e que outros eventuais casos não se integram nos critérios "definidos".
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu hoje que "o país tem de conhecer exatamente a dimensão da tragédia" do incêndio de Pedrógão Grande.
O PSD exige que o Governo divulgue a lista de mortos no incêndio de há um mês de Pedrógão Grande e que explique que critérios determinaram a constituição dessa lista de vítimas.