O Kremlin qualificou hoje de "extremamente irresponsáveis" as declarações do secretário de Estado norte-americano, Lloyd Austin, que antecipou que a NATO será arrastada para um conflito com a Rússia, se a Ucrânia não resistir.
Centenas de russos compareceram esta sexta-feira na igreja de Moscovo, onde se realiza o funeral do opositor Alexei Navalny, sob rigorosas medidas de segurança.
Cerca de 200 pessoas apoiantes de Alexei Navalny estão hoje de manhã junto à igreja onde o corpo do opositor russo vai estar, antes de ser sepultado num cemitério de Moscovo, constatou a agência France Presse.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã defendeu hoje que os recentes acontecimentos na Moldávia apresentam semelhanças com o que aconteceu na Ucrânia durante a fase inicial do conflito, quando Moscovo anexou a península da Crimeia.
O presidente do comité militar da União Europeia (UE), general Robert Brieger, rejeitou hoje a hipótese de envio de tropas europeias para a Ucrânia, afastando igualmente a necessidade de os estados-membros investirem em armas nucleares no contexto atual.
Perto de 20 mil quilómetros quadrados na Ucrânia foram desminados no último ano graças aos esforços das Forças Armadas e de funcionários do Estado, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, garantiu hoje que as declarações feitas na segunda-feira sobre um possível envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não foram fortuitas, assegurando que "cada palavra" sobre o tema é "pensada e medida".
A equipa do opositor russo Alexei Navalny disse hoje que os serviços funerários se recusaram a levar o seu corpo para a igreja em Moscovo onde está prevista a realização do funeral na sexta-feira.
A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, considerou hoje que as declarações do Presidente francês sobre a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia são "um sinal" para a Rússia de que os parceiros de Kiev "não descartam nada".
As autoridades da Transnístria, região separatista pró-Rússia da Moldávia, pediram, nesta quarta-feira, a "proteção" da Rússia contra uma suposta "pressão" exercida pelo governo moldavo, acentuando a tensão em uma região já afetada pela invasão russa da Ucrânia.
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou hoje um financiamento de 200 milhões de euros para a iniciativa liderada pela Chéquia de compra e entrega munições para a Ucrânia com urgência.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou hoje o seu apoio "em princípio" ao plano de paz de dez pontos apresentado em 2022 pelo homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, que prevê uma retirada incondicional da Rússia, mas pediu "mais diplomacia".
O funeral de Alexei Navalny vai realizar-se em Moscovo na sexta-feira, anunciou a equipa do dissidente russo, que morreu numa prisão no Ártico em 16 de fevereiro.
A organização Human Rights Watch (HRW) apelidou hoje de "farsa kafkiana" o processo judicial que culminou com a condenação à prisão do opositor Oleg Orlov, ativista dos direitos humanos na Rússia, por criticar a invasão à Ucrânia.
Porta-voz de Alexei Navalny revelou que estão a encontrar dificuldades para encontrar um local na Rússia onde as pessoas se possam despedir do líder da oposição, que morreu na prisão.
O porta-voz do Kremlin disse hoje que o envio de tropas para a Ucrânia "não seria do interesse do Ocidente", em resposta às declarações do Presidente francês, que admitiu o envio de forças para o país.
O opositor Oleg Orlov, ativista dos direitos humanos na Rússia, foi condenado hoje a dois anos e meio de prisão por um tribunal de Moscovo por criticar a invasão da Ucrânia.
A Rússia afirmou nesta terça-feira que impediu um ataque com gás tóxico, que segundo Moscovo foi preparado pelos serviços especiais ucranianos, na região de Zaporizhzhia, sul da Ucrânia, parcialmente controlada pelas tropas russas.
O primeiro-ministro da França, Gabriel Attal, não excluiu hoje a possibilidade de enviar tropas para combater a invasão russa da Ucrânia, tal como tinha feito o Presidente francês, Emmanuel Macron, na segunda-feira.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje que os líderes internacionais, incluindo da União Europeia (UE), devem preparar-se "para que a Rússia ataque", devendo por isso "fazer mais" para apoiar a Ucrânia, de forma a que ganhe a guerra.
O Ministério Público russo pediu hoje dois anos e 11 meses de prisão para Oleg Orlov, um dos líderes da organização de direitos humanos Memorial, galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 2022, por "desacreditar o exército".
A votação antecipada para as eleições presidenciais russas de março começou neste domingo nas áreas ocupadas da Ucrânia, onde o conflito entra no seu terceiro ano, assim como nas regiões isoladas da Rússia, o maior país do mundo em extensão territorial.
O Papa Francisco pediu hoje, na oração perante os peregrinos, que seja encontrada uma solução diplomática para a guerra na Ucrânia e apelou para decisões corajosas para proteger o ambiente dos fenómenos climáticos extremos.
O Primeiro-Ministro britânico apelou hoje ao Ocidente para que seja "mais corajoso" na apreensão dos ativos russos congelados e na sua redistribuição pela Ucrânia, defendendo o envio dos juros gerados por esses ativos para Kiev como primeiro passo.