O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia defendeu hoje que o país ficará "mais forte" após a rebelião abortada do grupo Wagner, que abalou o governo russo na semana passada.
As autoridades ucranianas revelaram hoje que a Rússia está a reduzir a presença na central nuclear de Zaporijia, cerca de uma semana após o presidente ucraniano ter alertado que Moscovo planeava um "ato terrorista" naquelas instalações.
O chefe da Direção-Geral de Informações da Ucrânia, Kirilo Budanov, assegurou hoje que os mercenários do grupo Wagner continuam presentes em Lugansk, no leste do país, mas não estão a participar nos combates.
O primeiro-ministro advogou hoje que a rebelião do grupo paramilitar Wagner demonstra "menor coesão" na Rússia "do que aquilo que podia antecipar", mas insistiu que as atenções têm de estar viradas para a vitória da Ucrânia na guerra.
O vice-comandante do grupo conjunto de tropas russas na Ucrânia terá sido detido na Rússia, por associação à rebelião do grupo Wagner. Esta detenção pode significar divisão entre os principais conselheiros militares de Putin e os apoiantes do grupo Wagner.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, saiu "enfraquecido" da rebelião abortada do grupo de mercenários russo Wagner.
O general russo Serguei Surovikin - o elo entre o Grupo Wagner e o Kremlin - sabia dos planos da rebelião do passado sábado, relatou hoje um jornal norte-americano, mas Moscovo diz que isso é pura especulação.
O opositor russo Alexei Navalny, detido desde 2021, considerou hoje que o motim do grupo paramilitar Wagner demonstra que o poder de Vladimir Putin constitui "uma ameaça para a Rússia".
O Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, sugeriu hoje que os mercenários do grupo Wagner que se exilem na Bielorrússia poderão ajudar a ex-república soviética com a sua experiência como força de assalto, técnicas de combate e manuseamento de armas.
Vladimir Putin dirigiu-se à nação no sábado e aos militares esta manhã dentro de um complexo do Kremlin, na presença do ministro da Defesa, Sergei Shoigu. As agências mostram as imagens das reuniões do líder russo, do ministro da Defesa e das tropas na Praça Sobornaya, em Moscovo.
O grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano, segundo revelou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, três dias após uma rebelião armada abortada pelo líder dos mercenários.
O presidente do Conselho de Supervisão do BCE, Andrea Enria, instou os bancos da zona euro a acelerarem os planos de saída da Rússia, considerando que o progresso na redução de exposição àquele país tem sido lento, foi hoje divulgado.
As autoridades russas anunciaram hoje a retirada das acusações contra o grupo de combatentes a soldo da empresa Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, cuja rebelião se prolongou durante 24 horas no passado fim de semana.
Acampamentos para mercenários do Grupo Wagner começaram a ser construídos na região bielorrussa de Mogilov, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, informou hoje o portal de investigação Verstka.
Joe Biden, o Presidente dos Estados Unidos da América, garantiu esta segunda-feira que os Estados Unidos da América (EUA) e o Ocidente não tiveram qualquer envolvimento na situação na Rússia.
O grupo mercenário russo Wagner é visto há anos como uma extensão armada da influência de Moscovo na Síria e na África. Ministros da UE mostram preocupação caso Wagner aumente a sua presença naquele continente.
A Rússia está a investigar um eventual envolvimento de serviços secretos ocidentais no motim do grupo paramilitar Wagner, declarou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov.
A Alemanha vai colocar 4.000 militares na Lituânia para assegurar a segurança daquela porção do território da Aliança Atlântica que faz fronteira com o território da Rússia, anunciou hoje o ministro da Defesa alemão.
O Governo chinês considerou hoje a rebelião lançada no sábado pelo líder do grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, "um assunto interno da Rússia", após as autoridades terem anunciado um acordo para travar o avanço dos mercenários em direção a Moscovo.
O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, continua a ser objeto de investigação criminal por rebelião, apesar de o Kremlin ter anunciado um acordo para retirar as acusações, informaram hoje as agências noticiosas russas.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu hoje que o Presidente russo, Vladimir Putin, “tem estado a semear ventos” e, por isso, irá “colher tempestades”, como as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar.
A televisão estatal russa transmitiu hoje imagens do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, a inspecionar as forças russas na Ucrânia, naquela que é a primeira aparição pública após a rebelião suspensa do grupo paramilitar Wagner.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje a todos os envolvidos na rebelião dos mercenários do grupo paramilitar Wagner, na Rússia, que "evitem novas tensões" na região.