A União Europeia (UE) e seus parceiros poderão adotar novas sanções contra o Irão, acusado de fornecer 'drones' utilizados pela Rússia na Ucrânia, considerados um "risco para a segurança" global, indicou hoje a presidente da Comissão Europeia.
A Finlândia anunciou hoje a construção de uma vedação de arame farpado ao longo da fronteira com a Rússia a partir de 2023, justificada pelas preocupações de segurança do país nórdico após a invasão russa da Ucrânia.
O Ministério da Defesa russo acusou hoje as forças ucranianas de terem executado "com tiros na cabeça" mais de uma dezena de soldados russos que estavam imobilizados depois de detidos.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, classificou hoje as sanções da União Europeia contra a Rússia como um "passo em direção à guerra", reforçando que a estratégia adotada por Bruxelas "é perigosa".
A Rússia anunciou hoje que está a construir fortificações na península da Crimeia, invadida em 2014, na sequência da ofensiva ucraniana na região Kherson.
Os ataques do exército ucraniano na região de Lugansk, leste da Ucrânia e anexada pela Rússia em setembro passado, intensificaram-se nos últimos dez dias, mas estão a ser contidos, indicou hoje o dirigente russófono local, Leonid Pasechnik.
"Nem os Estados Unidos nem a Rússia vão tentar usar armamento nuclear" disse hoje o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se à reunião de representantes dos serviços de informações dos dois países em Ancara.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo convocou hoje o embaixador polaco em Moscovo, um dia depois de um disparo de míssil mortal na Polónia ter feito recear uma escalada na Ucrânia invadida pela Federação Russa.
Os Estados Unidos admitiram hoje que é improvável, no curto prazo, que a Ucrânia seja capaz de expulsar as forças russas dos territórios ocupados por Moscovo, incluindo a Crimeia.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reafirmou hoje que o míssil que na terça-feira provocou dois mortos numa localidade polaca perto da fronteira com a Ucrânia era russo.
Investigadores ucranianos descobriram uma alegada "sala de tortura" na cidade de Kherson, onde dezenas de homens terão sido detidos, eletrocutados, espancados e alguns deles mortos.
Os habitantes da aldeia polaca Przewodow, próxima da fronteira com a Ucrânia, continuam hoje em choque após a explosão, na terça-feira, de um míssil que causou a morte a duas pessoas naquela localidade.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, comparou a Rússia a um "cão atiçado" pelos Estados Unidos, NATO e União Europeia, e sublinhou que o partido nada tem a ver com as "opções do Governo russo".
O presidente dos Estados Unidos disse nesta quarta-feira, após uma reunião com os líderes aliados, que vão descobrir "exatamente o que aconteceu" na Polónia, mas adiantou que informações preliminares indicam ser "improvável" que o míssil que caiu no país tenha sido disparado "da Rússia".
O primeiro-ministro da República Checa disse hoje que caso a Polónia confirme a queda de mísseis russos no seu território, o incidente representará "mais uma escalada por parte da Rússia" desde o início da invasão da Ucrânia.
O Governo polaco disse hoje que está a investigar a explosão perto da fronteira com a Ucrânia, sem atribuir a responsabilidade a mísseis russos, mas indicou que aumentou "o nível de alerta de algumas unidades militares".
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse hoje que a Aliança está a "acompanhar" a queda de mísseis na Polónia, realçando a necessidade de "conhecer todos os factos" sobre o ataque.
O primeiro-ministro, António Costa, disse hoje que é preciso averiguar e esclarecer a queda de mísseis na Polónia, e que se deve evitar novos incidentes e construir a paz.
O primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán convocou hoje o Conselho de Defesa "em resposta ao míssil que atingiu território da Polónia", anunciou o seu porta-voz, Zoltan Kovacs.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, pediu ao Congresso 37,7 mil milhões de dólares (36,3 mil milhões de euros) em ajuda de emergência para a Ucrânia, num momento em que Moscovo sofre perdas no campo de batalha.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, classificou hoje como uma "irresponsabilidade por parte do Presidente (russo, Vladimir) Putin, por parte das autoridades russas" as informações sobre a queda em território polaco de mísseis russos.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje que a queda de mísseis russos na Polónia, incidente que causou dois mortos, é um "ataque à segurança coletiva" e uma "escalada muito significativa" no conflito.
O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que os relatos de queda de mísseis russos na Polónia são "uma provocação deliberada para escalar a situação", negando a responsabilidade pelo ataque.
O ministro da Defesa da Letónia, Artis Pabriks, condenou hoje a queda de mísseis russos na Polónia, país membro da NATO, e defendeu que, como reação, seja implementado um escudo aéreo para a defesa da Ucrânia.