As forças de defesa aérea russas abateram hoje dois mísseis ucranianos na região fronteiriça de Bryansk, afirmou o governador da província, Alexandr Bogomaz.
O ex-Presidente russo e vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia Dmitry Medvedev voltou hoje ao seu discurso ameaçador, alertando que o envio de bombas de fragmentação para Kiev e a Ucrânia na NATO significarão uma "terceira guerra mundial".
O líder do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, ordenou férias aos seus mercenários até ao início de agosto, após a fracassada rebelião em junho passado, disse um dos comandantes da companhia militar privada a um jornalista russo.
Os Estados Unidos confirmaram hoje conversações com a Rússia sobre uma possível troca de prisioneiros para conseguirem a libertação do jornalista Evan Gershkovich, detido há mais de três meses na Rússia sob a acusação de espionagem.
O presidente da Turquia disse ao seu homólogo ucraniano que Kiev merece entrar na NATO. Erdogan anunciou a visita de Vladimir Putin a Istambul e pede a Zelensky que dê inicio a conversações de paz com Moscovo.
Os mercenários do Grupo Wagner que deveriam mudar-se para a Biolorrúsia após o fracasso da rebelião de 24 de junho ainda não compareceram na base disponibilizada pelas autoridades bielorrussas, declarou hoje o Ministério da Defesa de Minsk.
A cidade de Lviv foi alvo de um ataque com mísseis russos durante a noite. Até agora, segundo a AFP, pelo menos sete pessoas foram mortas e mais de 30 edifícios foram danificados.
Putin não terá gostado da forma como a TASS cobriu a rebelião do grupo Wagner e mandou o seu primeiro-ministro afastar o diretor-geral da agência de noticias estatal russa, dizem fontes ucranianas. A exoneração do diretor-geral foi confirmada pela própria agência estatal russa.
A Human Rights Watch acusou hoje as forças ucranianas e russas de utilizarem bombas de fragmentação no atual conflito, que provocaram mortos e ferimentos graves na população civil, num relatório hoje divulgado.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que derrubou cinco drones ucranianos perto de Moscovo. Num comunicado no Telegram, os russos dizem ter anulado um ataque "terrorista".
Na sua primeira aparição pública depois da tentativa de rebelião do Grupo Wagner, o Ministro da Defesa russo apareceu numa teleconferência militar onde fez o balanço da guerra na Ucrânia.
A Arábia Saudita anunciou hoje que vai prolongar a redução da sua produção de petróleo em um milhão de barris diários para apoiar os preços e a Rússia disse que baixará em 500.000 barris as suas exportações.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, destacou hoje a força da aliança russo-bielorrussa ao felicitar o homólogo da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, no dia em que Minsk assinala a Independência.
A ONG Global Witness acusou hoje as empresas Total Energies, de França, e a britânica Shell de comercializarem gás russo, afirmando que esta última teria ganho, assim, "centenas de milhões" de dólares desde a invasão da Ucrânia pela Rússia.
As forças russas estão hoje a avançar em quatro áreas da linha de frente no leste da Ucrânia, onde decorrem "combates ferozes", disse a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar.
A Rússia efetuou na madrugada de hoje um ataque de drones à cidade de Kiev, o primeiro deste tipo após 12 dias, enquanto o Presidente Zelensky visitava a cidade de Odessa, no sul do país, informaram as autoridades.
A televisão estatal russa acusou hoje o líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de ter "perdido a cabeça" depois de receber milhões em dinheiro público, ilustrando a nova narrativa de poder sobre o grupo paramilitar desde o abortado motim.
O Grupo Wagner (GW) desempenha desde há anos, de forma ambígua e informal, as funções de braço armado de Moscovo no estrangeiro, um estatuto posto em causa pela rebelião liderada pelo seu chefe, Yevgeni Progozhin.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje que a segurança nuclear na Rússia é uma "responsabilidade absoluta" de Moscovo, num momento em que cresce a preocupação sobre a central de Zaporijia, sob controlo russo no sul da Ucrânia.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo afirmou hoje não ver razão para prolongar o acordo de cereais que permite a sua exportação dos portos ucranianos no mar Negro, porque a iniciativa já não tem cariz humanitário, mas comercial.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou hoje os países do Ocidente de pressionar "todos os dias" os países africanos para que cancelem a participação na cimeira Rússia-África, este mês, em São Petersburgo.
A Human Rights Watch (HRW) apelou hoje à Ucrânia para cumprir a promessa de investigar o uso de minas terrestres na guerra contra a Rússia e lembrou que ainda não recebeu respostas sobre incidentes deste género provocados por Kiev.