O Presidente da República considerou hoje importante que os portugueses “percebam todos os passos que foram dados na TAP”, recordando que “muito dinheiro dos seus bolsos foi metido” na companhia aérea.
A presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, disse na terça-feira à Lusa estar confiante de que o processo de privatização da companhia aérea "garantirá todos os interesses do país".
O especialista em transportes Manuel Tão defendeu que a ponte aérea entre Lisboa e Porto, com menos de 300 quilómetros (km), é “uma aberração ambiental”, que, no caso da TAP, é subsidiada pelos contribuintes.
O PS vai convidar o antigo ministro da Economia António Pires de Lima e o ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro para prestarem esclarecimentos no parlamento sobre o processo de privatização da TAP.
A TAP vai avançar com a redução dos cortes salariais para 20% a todos os trabalhadores, atualizando ainda o valor abaixo do qual não são aplicados cortes, segundo uma mensagem da Comissão Executiva, a que a Lusa teve acesso.
O Presidente da República defendeu hoje uma "solução definitiva" para a TAP que ponha fim à entrada de “milhões [de euros] dos portugueses" na companhia.
A Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP convocou um Plenário Geral na quarta-feira, sobre a privatização, a que se opõe, seguida de uma marcha até ao aeroporto, anunciou hoje a coordenadora, Cristina Carrilho.
O plenário de trabalhadores convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) aprovou hoje uma proposta da companhia, que inclui a redução dos cortes salariais de 25% para 20%, disse Paulo Duarte, da estrutura sindical, à Lusa.
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, considerou hoje em Setúbal que a privatização da TAP é "um crime económico", na sequência da revelação do ministro das Finanças de que o processo irá em breve a Conselho de Ministros.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, assegurou hoje ao ministro João Galamba que conhece a situação da TAP, considerando-a "inexplicável e inaceitável para o país" e acusando o Governo de não saber o que quer para a companhia aérea.
O Ministério Público abriu um inquérito ao caso da compra de aviões da TAP pelas anteriores administrações da companhia aérea, após participação do então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e do atual ministro das Finanças, Fernando Medina.
O ministro das Infraestruturas reiterou hoje que o bónus da presidente da TAP só vai ser pago se o plano de reestruturação for "inteiramente cumprido" e acusou a coordenadora do BE de "desconhecer por completo" a situação da companhia.
A coordenadora do BE criticou hoje a frase “muito infeliz” do ministro João Galamba sobre o bónus da presidente da TAP, recusando um “Estado pessoa de bem para a elite do privilégio”, mas que corta direitos laborais “sem pestanejar”.
O bónus de quase 3 milhões de euros que o Governo acordou com a CEO da TAP será pago porque, garante o Ministro, Estado é cumpridor. Pede ainda responsabilidade política.
Os partidos da oposição criticaram hoje que o bónus à presidente da TAP possa chegar aos 3 milhões de euros, mas alguns defendem que, se for ilegal, não deve ser pago, questionando quem no Governo sabia deste valor.
O PS vai indicar o deputado Jorge Seguro Sanches para presidir à comissão parlamentar de inquérito sobre TAP proposta pelo Bloco de Esquerda, anunciou hoje o líder parlamentar do partido, Eurico Brilhante Dias.
O PS vai assumir a presidência da comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, apesar de ter defendido que esse lugar deveria caber ao Chega, sem revelar ainda quem indicará para o cargo.
O presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) criticou hoje a reunião da estrutura com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, referindo que o governante saiu da mesma de forma "inaudita e que ficaram "preocupadíssimos" com o dossier.
A TAP fechou um acordo com o Sitema e o Sitava, sindicatos que representam os técnicos de manutenção de aeronaves da companhia, segundo uma comunicação interna da Comissão Executiva da empresa a que a Lusa teve acesso.
O PS disse hoje não ver vantagem em alargar o objeto da comissão de inquérito proposta pelo BE à gestão política da TAP entre 2020 e 2022, mas admitiu analisar a proposta de alargamento do PCP até 2015.
O PCP propôs hoje aos restantes partidos que a comissão parlamentar de inquérito à TAP seja "mais abrangente" e o seu objeto alargado "à gestão privada e à privatização da companhia em 2015".
A greve de sete dias, marcada entre 25 e 31 de janeiro, foi desconvocada depois de tripulantes de cabine terem chegado a acordo com a administração da TAP.