O PSD exigiu hoje explicações urgentes do primeiro-ministro sobre o que classificou como “desgoverno do país”, e vai pedir a audição parlamentar dos ministros Fernando Medina e Pedro Nuno Santos e dos gestores públicos da TAP.
A TAP reduziu o capital social de 904,3 milhões de euros para zero, para cobertura de prejuízos, e aumentou o capital social para 980 milhões, com uma injeção faseada do auxilio financeiro do Governo previsto no plano de restruturação da empresa.
A porta-voz do partido PAN, Inês de Sousa Real, defendeu hoje que a demissão da secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis, embora “inevitável”, “não resolve os problemas de fundo” na gestão da TAP.
O chefe do Governo, António Costa, afirmou hoje que "os passos seguintes" no caso da indemnização atribuída pela TAP à secretária de Estado Alexandra Reis serão dados após saber a avaliação dos ministros das Finanças e das Infraestruturas.
A TAP disse que Alexandra Reis, atual secretária de Estado do Tesouro, pediu inicialmente 1,4 milhões de euros de indemnização no âmbito do seu acordo para cessar funções na companhia, lê-se na resposta ao pedido de explicações do Governo.
Em comunicado conjunto, o Ministério das Finanças e o Ministério das Infraestruturas e da Habitação fizeram saber que já receberam os esclarecimentos prestados pelo Conselho de Administração da TAP quanto à saída de Alexandra Reis da companhia. O Governo passou essas justificações para a CMVM e a IG
O Presidente da República reafirmou hoje estar “pacientemente à espera”, tal como o primeiro-ministro, ministros e portugueses, de esclarecimentos sobre a indemnização atribuída pela TAP à secretária de Estado Alexandra Reis.
O primeiro-ministro afirmou hoje à Lusa que "desconhecia em absoluto os antecedentes" e pediu esclarecimentos sobre a indemnização atribuída pela TAP à secretária de Estado Alexandra Reis, aguardando a "qualificação jurídica" dos factos.
O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) diz que "não se percebe como foram tomadas" as decisões indemnizatórias na TAP, "numa empresa em situação económica difícil", segundo um comunicado interno a que a Lusa teve hoje acesso.
O Presidente da República defendeu hoje que é preciso “esclarecer todo” o acordo celebrado entre a TAP e a secretária de Estado Alexandra Reis para, numa segunda fase, se retirarem ou não consequências.
O Chega enviou hoje uma queixa à Inspeção-geral de Finanças (IGF) pedindo uma investigação às nomeações feitas pelo ministro das Finanças “para empresas públicas que tutela” e às indemnizações pagas “a funcionários que saem por sua própria iniciativa”.
O lider do PSD considerou hoje que António Costa, Fernando Medina e Pedro Nuno Santos são responsáveis e cúmplices no caso do prémio de meio milhão de euros recebido pela secretária de Estado Alexandra Reis quando saiu da TAP.
O PSD acusou hoje o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, de não saber o que se passa na gestão da TAP e classificou como “revoltante” o caso que envolve a secretária de Estado do Tesouro.
Alexandra Reis, atual secretária de Estado do Tesouro, disse hoje que nunca aceitou, e que devolveria “de imediato” caso lhe tivesse sido paga, qualquer quantia que acreditasse não estar no “estrito cumprimento da lei” na sua saída da TAP.
O Chega entregou hoje um requerimento para ouvir no parlamento o ministro das Finanças, o ministro das Infraestruturas e a secretária de Estado do Tesouro sobre o pagamento de meio milhão de euros a esta governante pela TAP.
O Presidente da República disse hoje que “há quem pense” que seria “bonito” a secretária de Estado do Tesouro prescindir da indemnização da TAP, ainda que a lei permita receber os 500 mil euros e exercer funções governativas.
O PSD criticou hoje o pagamento pela TAP de uma indemnização de 500.000 euros à secretária de Estado do Tesouro pela cessação antecipada do cargo de administradora executiva, situação que para os sociais-democratas “é assustadora”.
O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, uma resolução que renova a declaração da TAP S.A., da Portugália e da Cateringpor, de situação económica difícil, essencial para executar o plano de reestruturação.
A TAP esteve hoje reunida com o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e acredita que é possível chegar a acordo para evitar mais dias de greve, segundo a presidente executiva.
Os tripulantes da TAP não vão realizar qualquer dia de greve até 27 de dezembro, esclareceu hoje o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo e da Aviação Civil (SNPVAC), lembrando a "diáspora portuguesa" que visita as suas famílias.
O ministro das Infraestruturas disse hoje que a intenção de reprivatizar a TAP “já foi sinalizada ao mercado”, embora não tenha havido “da parte do Governo” conversas com potenciais compradores.
O sindicato dos tripulantes de cabine acusou hoje a TAP de marcar falta por greve a trabalhadores de folga, em dias de serviço livre ou assistências que não foram acionadas, lamentando o "intuito persecutório" da empresa.
A TAP operou os 41 voos previstos até às 11:00, do total de 119 programados para hoje, o segundo dia de greve dos tripulantes de cabina, de acordo com a última atualização da companhia aérea portuguesa.