Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) discutem hoje, em Bruxelas, com o seu homólogo ucraniano, a crescente crise nas fronteiras da Ucrânia, onde a Rússia mantém meios militares que fazem recear um ataque em grande escala.
O Kremlin considerou hoje "prematuro" falar de uma cimeira entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Joe Biden, anunciada pela França para neutralizar a crise russo-ocidental em torno da Ucrânia e o perigo de uma invasão russa.
Os Estados Unidos têm informações de que comandos russos receberam ordens para invadir a Ucrânia, informaram vários meios de comunicação americanos neste domingo, citando fontes de inteligência anónimas.
Na praça Maidan, centro de Kiev, algumas dezenas de pessoas juntaram-se ao início da tarde de hoje para assistir ao lançamento da "Campanha Punir Putin", que envolve diversos ativistas e pretende levar a julgamento o Presidente da Rússia.
A Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) convocou para segunda-feira uma reunião extraordinária dos seus 57 países membros para discutir a escalada de tensão militar entre a Rússia e a Ucrânia, anunciou hoje o representante polaco da organização.
Os Presidentes russo, Vladimir Putin, e francês, Emmanuel Macron, acordaram hoje intensificar os esforços diplomáticos para alcançar um cessar-fogo no leste da Ucrânia, disseram as duas presidências.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou hoje a um cessar-fogo imediato na região de Donbass, no leste do país, após uma conversa telefónica com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.
A comunidade ucraniana residente no Grande Porto está a angariar bens para enviar para a Ucrânia, nomeadamente comida e medicamentos, e procura empresas ou associações que possam disponibilizar transporte, disse à Lusa um dos responsáveis pela iniciativa.
A opositora da Bielorrússia Svetlana Tikhanovskaia denunciou hoje que as tropas russas continuam em exercícios militares na Bielorrússia, o que defendeu ser uma ameaça à soberania do país.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, alertou hoje que o anúncio de datas prováveis para uma suposta invasão russa da Ucrânia, por parte de países ocidentais, faz aumentar a tensão e o risco de "consequências irreparáveis".
A Embaixada de Portugal na Ucrânia apelou hoje a todos os cidadãos portugueses que se encontrem naquele país, e que ainda não tenham sido contactados, para que entrem em contacto urgente com a embaixada e informem do seu paradeiro.
O Papa Francisco lamentou hoje que "pessoas e povos orgulhosos de serem cristãos vejam os outros como inimigos e pensem em fazer guerra", quando parece iminente um conflito entre a Rússia e o Ocidente na Ucrânia.
A Rússia e a Bielorrússia decidiram prolongar os exercícios militares conjuntos em curso, que deveriam terminar hoje, devido ao agravamento das tensões com a Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa bielorrusso.
Mais de uma centena de pessoas concentrou-se hoje junto à Embaixada Russa, em Lisboa, pedindo o fim do conflito na Ucrânia e o regresso à paz, num protesto contra o Presidente Vladimir Putin.
Informações dos serviços secretos sugerem que a Rússia está a planear “a maior guerra na Europa desde 1945”, um plano que “já começou em alguns sentidos”, afirma o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu hoje que, se a Rússia não toma medidas para aliviar a tensão em torno da Ucrânia, o Ocidente não pode estender indefinidamente "um ramo de oliveira" a Moscovo.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português manifestou hoje "solidariedade para com a Ucrânia", no atual contexto de tensão militar crescente com a Rússia.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, conversa hoje de manhã com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, num esforço diplomático de urgência para tentar evitar uma invasão russa da Ucrânia, onde as tensões a leste são cada vez maiores.
A embaixada do Brasil na Ucrânia aconselhou hoje os cidadãos brasileiros a abandonarem "sem demora" as regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, tendo em conta o "contexto do aumento das violações de cessar-fogo" no país.
O Governo português aconselhou hoje os cidadãos nacionais que se encontrem na Ucrânia, e que "não tenham uma razão premente para ficar, a que saiam do país enquanto o podem fazer pelas vias normais".
A NATO mudou o seu pessoal da delegação da capital ucraniana, Kiev, para Lviv, no oeste do país, e para o seu quartel-general em Bruxelas por razões de segurança, afirmaram hoje fontes da Aliança Atlântica à agência Efe.
A União Europeia anunciou hoje que vai enviar ajuda humanitária para a Ucrânia, enquanto Alemanha e França recomendaram aos seus cidadãos que abandonem o país.
O presidente ucraniano pediu hoje um calendário claro para uma possível adesão à NATO e uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas face à escalada de tensão militar com a Rússia.