O eurodeputado português Paulo Rangel (PSD) disse hoje que o seu principal “temor”, no que respeita à atual crise russo-ucraniana, é que um incidente “provocado ou não” precipite “uma escalada incontrolável”, reiterando a importância do esforço diplomático.
A Alemanha, que exerce atualmente a presidência do G7, distanciou-se hoje da convicção dos Estados Unidos de que um ataque russo à Ucrânia está decidido e iminente, apelando a que "não se presumam" as decisões russas.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, alertou hoje que o mundo está perante "um momento muito perigoso para a história" e apelou à união e à solidariedade com a Ucrânia.
A Ucrânia está a preparar-se "para todos os cenários", disse hoje o chefe da diplomacia, Dmytro Kouleba, enquanto o secretário norte-americano da Defesa alertou que um ataque da Rússia ao país está iminente.
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, ameaçou hoje a Rússia com um reforço das forças da NATO e com sanções económicas "severas e rápidas", enquanto o chanceler alemão considerou que um ataque russo à Ucrânia seria "um grave erro".
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Yves Le Drian, manifestou hoje ao seu homólogo russo, Sergey Lavrov, a preocupação de França com a escalada da tensão no leste da Ucrânia e avisou-o das consequências de um ataque.
O Presidente russo, Vladimir Putin, lançou hoje exercícios militares “estratégicos” com mísseis balísticos e de cruzeiro, anunciou o Kremlin, em plena escalada de tensão com o Ocidente, que teme uma iminente invasão russa da Ucrânia.
O secretário-geral da aliança atlântica, Jens Stoltenberg, avisou hoje a Rússia de que, se quiser ter "menos NATO" nas suas fronteiras, só conseguirá ter "mais NATO", sublinhando o compromisso "inabalável" dos Estados-membros da organização.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, alertou hoje o Kremlin de que um ataque à Ucrânia custará à Rússia "um futuro próspero" e acusou Moscovo de tentar "minar" a arquitetura de segurança europeia.
Os observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) informaram na sexta-feira que as violações do cessar-fogo na região oriental ucraniana de Donbas registaram um "aumento significativo".
Um oleoduto internacional explodiu esta sexta-feira em Lugansk, cidade do leste da Ucrânia controlada por separatistas pró-russos, reportou a agência pública russa Ria Novosti, que divulgou fotos de uma bola de fogo no céu noturno.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse hoje estar “convencido” de que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu avançar com um ataque à Ucrânia "nos próximos dias", incluindo à capital Kiev.
Os Estados Unidos e o Reino Unido acusaram hoje a Rússia de ser responsável pelos ciberataques desta semana contra o Ministério da Defesa da Ucrânia e grandes instituições bancárias deste país.
Os metadados de dois vídeos publicados hoje por separatistas pró-russos a anunciar evacuações nas regiões fronteiriças da Ucrânia mostram que os arquivos foram criados há dois dias, confirmou a agência de notícias AP.
A União Europeia está a considerar impor sanções à Bielorrússia, a par da Rússia, caso as tropas russas posicionadas em território bielorrusso junto à fronteira com a Ucrânia participem numa invasão a este país vizinho, revelou hoje fonte comunitária.
O líder da autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR), Denís Pushilin, disse hoje que a situação na região ucraniana do Donbass está "à beira de uma guerra", segundo a agência de notícias russa TASS.
O Governo ucraniano pediu hoje à comunidade internacional a condenação "imediata" das “provocações” da Rússia e dos separatistas pró-russos em Donbass, reiterando que não tem intenções bélicas em Donetsk e Lugansk.
Uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE), incluindo o líder deste grupo, Manfred Weber, e o eurodeputado português Paulo Rangel, visita a Ucrânia e a Lituânia entre 20 e 23 de fevereiro, no âmbito da atual crise russo-ucraniana.
A vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, proclamou hoje a unidade da NATO perante a escalada da crise na Ucrânia e advertiu a Rússia de que os Estados Unidos e seus aliados lhe imporão duras sanções em caso de invasão.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou hoje que a integração da Ucrânia na NATO "nos próximos dias, meses ou anos não está na ordem do dia", pelo que a Rússia não tem motivos "para toda esta escalada" de tensão.
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, lamentou hoje o "agravamento" do conflito no leste da Ucrânia, onde o exército ucraniano enfrenta milícias separatistas pró-russas e onde as duas fações se acusaram mutuamente nas últimas horas de violar o cessar-fogo.
O Presidente francês e da presidência francesa do Conselho da União Europeia (UE), Emmanuel Macron, apelou hoje à cessação dos confrontos no leste da Ucrânia e ao regresso ao diálogo.
O primeiro-ministro, António Costa, defendeu hoje que a União Europeia (UE) deve “explorar até ao limite” as vias diplomáticas com a Rússia, relativamente à ofensiva na fronteira ucraniana, vendo as sanções europeias a Moscovo como “situação limite”.