A Alemanha anunciou hoje que vai enviar 40 veículos blindados Marder para o Exército ucraniano nos próximos meses, pouco depois de os EUA terem anunciado uma nova fase no apoio militar a Kiev.
Os duelos de artilharia prosseguiram hoje em Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia, com bombardeamentos em outras zonas do país, apesar do anúncio por Moscovo de um cessar-fogo unilateral de 36 horas, denunciado como uma "manobra" por Kiev.
A União Europeia (UE) encara com "ceticismo" o cessar-fogo unilateral anunciado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, e suspeita de que se trata de mais uma "hipocrisia" de Moscovo, que tenta "ganhar tempo", afirmou hoje o chefe da diplomacia europeia.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou hoje positivo o cessar-fogo na Ucrânia, anunciado pelo Presidente russo para o Natal ortodoxo, mas admite faltarem por agora condições para uma desejável solução duradoura para o conflito.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, está a tentar "ganhar fôlego", com o anúncio de um cessar-fogo na Ucrânia, durante o Natal ortodoxo.
A chefe da diplomacia alemã desvalorizou hoje o cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, afirmando que não trará "nem liberdade nem segurança às pessoas que vivem diariamente com medo sob ocupação russa".
Um conselheiro do Presidente ucraniano qualificou hoje de "hipocrisia" o anúncio de um cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, e apelou às tropas russas para abandonarem o país.
As tropas russas a combater na Ucrânia observarão um cessar-fogo de 36 horas entre o meio-dia de 6 de janeiro e a meia-noite de 7, decretou hoje o Presidente Vladimir Putin.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje que "é perigoso subestimar a Rússia" e que os Estados-membros da organização têm de investir ainda mais na área da defesa.
O Presidente ucraniano instou hoje outros países europeus a seguirem o exemplo de França, que vai enviar para a Ucrânia veículos blindados ligeiros, defendendo que a melhoria das capacidades defensivas podem "acelerar a derrota do Estado terrorista".
O ministério da Defesa russo elevou para 89 o número de soldados mortos no ataque ucraniano à localidade de Makiivka, na região anexada de Donetsk, leste da Ucrânia. A utilização de telemóveis - na noite de passagem de ano - denunciou a localização dos militares.
A ONU indicou hoje ter confirmado que 6.919 civis foram mortos e 11.075 ficaram feridos na Ucrânia desde que a invasão pela Rússia, a 24 de fevereiro de 2022, desencadeou uma guerra naquele país.
A Rússia reconheceu esta segunda-feira, 2 de janeiro, que perdeu 63 soldados num bombardeamento ucraniano na cidade de Makiivka, controlada por Moscovo — mas há fontes que falam em centenas de baixas.
As autoridades ucranianas acusaram esta segunda-feira a governadora do Banco da Rússia, Elvira Nabiullina, de financiar grupos militares russos, que participam na invasão da Ucrânia, ao organizar a introdução do rublo nas regiões sul e leste do país.
O Exército ucraniano reivindicou hoje o ataque que a Rússia diz ter matado 63 soldados russos em Makiivka, mas que os 'media' russos e ucranianos dizem ter feito centenas de vítimas mortais.
O Governo russo confirmou hoje a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.
Portugal atribuiu até hoje quase 56.600 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia e cerca de um quarto foram concedidas a menores, informou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Bombardeamentos russos nas horas anteriores e posteriores à passagem do ano deixaram pelo menos quatro mortos e 50 feridos na Ucrânia, segundo o exército ucraniano, que disse ter derrubado drones explosivos de fabrico iraniano usados nos ataques.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que os ataques realizados contra a Ucrânia no último dia tinham como alvo as instalações do complexo militar industrial do país vizinho e armazéns de 'drones' de assalto.
Várias cidades ucranianas, entre elas a capital, Kiev, foram alvo de bombardeamentos russos neste sábado, que deixaram pelo menos um morto e cerca de 30 feridos a poucas horas do fim do ano — no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a "justiça moral" está do seu lado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou hoje que o seu país "não perdoará" a Rússia pela invasão e bombardeamentos, depois de novos ataques que atingiram Kiev e outras cidades, provocando dezenas de feridos e pelo menos um morto.