Comecemos pela boa notícia: o regresso dos Rage Against the Machine (RATM). A banda norte-americana irá dar dois concertos no festival de Coachella, a 10 e 17 de abril.
O anúncio foi dado, no dia 1 de novembro, por uma nova conta de Instagram, com o nome da banda, e confirmada mais tarde à Billboard por uma fonte ligada ao festival.
Para além dessas duas datas, a banda de "Killing In The Name" e "Bulls on Parade" anunciou também três concertos, entre os dias 26 e 30 de março, em locais próximos da fronteira entre o Texas e o México — El Paso, Las Cruces e Phoenix. Estes concertos marcarão o regresso dos Rage Against the Machine aos palcos, após um hiato de oito anos.
Formados em 1991, os norte-americanos anunciariam o seu fim em 2000, regressando sete anos depois para uma nova digressão — e que passou pelo NOS Alive em 2008 — e voltando a fazer uma pausa em 2011.
Os Rage Against the Machine são Tom Morello (guitarrista), Zack de la Rocha (vocalista), Tim Commerford (baixista) e Brad Wilk (baterista)
À exceção do vocalista Zack de la Rocha, os membros dos RATM formaram o projeto paralelo Prophets of Rage, que atuou este ano no festival EDP Vilar de Mouros. "O que temos vindo a fazer nestes últimos três anos é mais necessário que nunca", disseram, por essa ocasião, em entrevista ao SAPO24.
E, agora, a má notícia: o supergrupo formado por membros dos Rage Against the Machine, Public Enemy e Cypress Hill chega ao fim.
O anúncio foi feito pelo frontman dos Cypress Hill, B-Real, também no Instagram, um dia após o do regresso dos RATM. "Quero agradecer aos fãs que nos apoiaram durante este tempo que estivemos juntos. Tem sido uma honra levar o rock a palcos e pessoas de todas as idades com estes tipos", começou por escrever.
"Estar ao lado do Chuck D e do Tom [Morello] foi incrível. Foi bom enquanto durou, e espero que tenhamos deixado uma boa impressão, que a música tenha sido uma fonte de inspiração para aqueles que precisavam. Juntámo-nos com esse objetivo".
Também Chuck D se despediu dos fãs, desta vez no Twitter. O rapper dos Public Enemy disse a missão da banda era "maior que os próprios" e que foi "uma missão verdadeira e honrada".
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