Porco. A carne de porco pode ser assada, frita, grelhada, estufada, guisada ou enrolada. Colocada na brasa ou num espeto, vira bifana, lombo, courato ou entremeada; transforma-se em salsicha ou presunto; veste-se de plumas; assume a forma de lagartos e pica-pau e tem língua, orelhas e pezinhos de coentrada.

Estas são algumas das formas e feitios de cozinhar e comer o animal em que tudo é aproveitado até ao limite e que será o centro das atenções durante três dias no Montijo, distrito de Setúbal.

A  24.ª Edição da Feira Nacional do Porco que decorre no Parque de Exposições do Montijo, de 17 a 19 de maio, reunirá “110 expositores”, num total de “220 stands em permanência”. São esperados “20 mil visitantes”, anuncia a organização do evento.

No evento em que o porco é Rei, há uma mistura de áreas de discussão de um setor que “investe permanentemente na defesa do mundo rural, contribuindo anualmente com cerca de 560 milhões de euros para a economia nacional”, com variada gastronomia e música para todos os gostos.

Cinco tasquinhas e dois restaurantes dão a provar o que de melhor se faz com carne de porco e no campo da música há tunas, fados, sevilhanas, concertinas, bailes e DJ´s.

O Porco.pt, a marca de carne de porco lançada há cerca de um ano pela Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) e que representa já 40% do total da produção nacional, é o tema principal da 24.ª Edição da Feira Nacional do Porco, que contará no dia da abertura, 17 de maio, às 12:00, com a presença do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos.

Com demonstração de algumas das raças autóctones nacionais em exposição, em especial o Malhado de Alcobaça, raça, ainda, em risco de extinção; no âmbito profissional a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS) assinará, no decurso da feira, um acordo de cooperação com diversos parceiros (Direção Geral de Alimentação, Agência Portuguesa do Ambiente, Ordem dos Médicos Veterinários e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica Veterinária), num projeto comum em prol da saúde pública, reduzindo a utilização de antimicrobianos na produção de suínos.

No campo estritamente técnico, “Razão e futuro da carne sintética” e “Ponto situação dos mercados abertos”, são alguns dos temas na ordem do dia da suinicultura nacional que merecem uma reflexão durante os três dias do evento.

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