A poucas horas de viajar para Washington, Netanyahu destacou que o encontro com Trump será “muito importante para a segurança de Israel, que está a fortalecer a sua presença internacional e acima de tudo os seus interesses nacionais”.

Nas declarações divulgadas, em comunicado, após uma reunião semanal do governo, o responsável acrescentou que vai atuar com “responsabilidade e prudência” para alcançar os objetivos definidos para a conversa com Trump.

Netanyahu aproveitou já para manifestar satisfação pelos EUA ter bloqueado a nomeação do palestiniano Salam Fayyad como emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) na Líbia e apelou à “reciprocidade” nas designações de responsáveis israelitas nas Nações Unidas”.

“É altura de se dar estatuto e nomeações para Israel” na ONU, segundo o primeiro-ministro, numa alusão a notícias de que Israel poderia aceitar a nomeação de Salam Fayyad, se o israelita Tzipi Livni obtivesse o lugar de secretário-geral adjunto da ONU.

No sábado, os palestinianos protestaram contra o veto norte-americano contra Fayyad, argumentando ser “um caso flagrante de discriminação com base na identidade nacional”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, tinha feito saber esta semana do desejo de nomear Fayyad como responsável de uma missão na Líbia para ajudar a retomar as conversações com vista a um acordo político no país.

Como um dos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU, os EUA dispõem do direito de veto nas decisões.

Fayyad, 64 anos e antigo primeiro-ministro palestiniano, deveria substituir o alemão Martin Kobler, que deixou o posto de emissário da ONU na Líbia.

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