“Por razões filosóficas profundas sou totalmente favorável à proposta do PS”, afirmou o ex-líder parlamentar socialista, ao discursar no 22.º Congresso Nacional do partido na Batalha, distrito de Leiria.

Independentemente de vir a explicar mais tarde as “razões filosóficas profundas” num artigo de jornal, Francisco Assis lembrou que o partido foi fundado em dois princípios, o da liberdade e o da igualdade, que ajudam a explicar a sua posição quanto à morte medicamente assistida.

Além do projeto do PS, vão terça-feira a debate e votação, na generalidade, na Assembleia da República, os diplomas do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Bloco de Esquerda e Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV).

Todos os diplomas preveem que só podem pedir, através de um médico, a morte medicamente assistida pessoas maiores de 18 anos, sem problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença incurável, sendo necessário confirmar várias vezes essa vontade.