Entre os mortos até agora, contam-se 5.840 crianças e 3.920 mulheres, precisou o executivo do Hamas, desde 2007 no poder naquele enclave palestiniano pobre, acrescentando que há também 33.000 feridos.
Por sua vez, o Ministério da Saúde local indicou que há dezenas de cadáveres nas ruas do norte da Faixa de Gaza, além dos que estão soterrados nos escombros, e que é impossível contabilizá-los por causa da intensidade dos bombardeamentos israelitas.
A estes números se somam, segundo a ONU, 1,7 milhões de deslocados — mais de dois terços da população total daquele território palestiniano que enfrenta uma grave crise humanitária, devido à escassez de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível.
Do lado israelita, o ataque do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) — classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel — fez, a 07 de outubro, 1.200 mortos, na maioria civis, 5.000 feridos e cerca de 240 reféns, segundo as autoridades.
De acordo com o Exército, 68 soldados morreram na Faixa de Gaza desde o início da guerra, que vai agora no seu 46.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente.
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