"Temos mais situações do que no ano passado, em que levantámos cerca de mil situações na totalidade do distrito [Castelo Branco]. Este ano, como não estamos a deixar nada para trás, verificamos que há mais situações", afirmou aos jornalistas o comandante da GNR de Castelo Branco, Albino Tavares.
Este responsável falava à margem da cerimónia de início da "Operação Floresta Segura 2020" no concelho de Castelo Branco.
"Neste momento, não temos uma noção exata do problema [gestão de combustível]. Sabemos que nos quatro municípios que já percorremos (Covilhã, Belmonte, Fundão e Penamacor) detetámos cerca de 1.500 situações que carecem de limpeza. Vamos fazer esta ação em toda a área do distrito [Castelo Branco] e só no final teremos uma noção exata do problema", sustentou.
Albino Tavares explicou ainda que os militares da GNR estão numa primeira fase de sensibilização das pessoas para a necessidade de limpeza dos seus terrenos, período que vai estender-se até ao último dia do mês de março.
"A partir daí, vai ser dado um tempo para as pessoas limparem [os terrenos] e, numa segunda fase, será de levantamento de autos. Será mais fácil. Se está limpo, muito bem. Se não estiver, a pessoa tem que ser responsabilizada", sublinhou.
Já o vice-presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, explicou que o Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios está no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) à espera de parecer.
"O Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios está, neste momento, no ICNF, para obtenção do parecer, para depois ser presente à assembleia municipal. E, a seguir à aprovação, ser publicado em Diário da República", frisou.
Adiantou que este é um novo plano que integra várias alterações, reflete as situações físicas resultantes dos incêndios de 2017 e, acima de tudo, tem uma visão para o futuro.
O autarca realçou ainda o trabalho que a câmara está a fazer no âmbito das redes primária e secundária:"É um trabalho de todos e é contínuo".
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