• O imbróglio

    Esta campanha eleitoral portuguesa está desgraçadamente vazia de ideias e de futuro, empurra ainda mais para o desapego ao modelo que estes políticos usam para fazer política e segue enganadora. O primeiro equívoco na campanha é o seu fim: sendo que se destina, primeiramente, a eleger deputados, de
  • Isto não vai ser bonito

    Quem foi jornalista, nunca deixa de ser jornalista e Paulo Portas faz jus a esta regra. Inaugurou uma nova forma de fazer política, faz perguntas, de retórica, aos eleitores, algumas delas arriscadas, sobre políticos e sobre politicas: quem preferem para gerir as finanças, Maria Luís ou Centeno? Est
  • Preso por ter cão… e por não ter

    Esta semana, o The Daily Show, de Jon Stewart, venceu o Emmy for Outstanding Variety Talk Series. A colecção de Emmys ganha pela série "Guerra dos Tronos" foi muito mais falada do que este prémio - o que não espanta, claro -, mas vale a pena sublinhar este facto para o universo televisivo nacional,
  • Ganhar é muito bonito, mas...

    Aos políticos em campanha exigimos, e bem, que sejam claros e verdadeiros, que não se escondam atrás da retórica para evitar dizer ao que vêm, que não prometam o que não podem ou não fazem questão de cumprir, que nos digam como e para que querem governar.
  • A infeção

    Estamos disponíveis para partilharmos a mesa em convívio com um homem que é um ditador? Aceitamos que uma criatura que cancela as liberdades faça parte do clube com o qual nos identificamos e ao qual queremos pertencer? O homem é Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria e representa o primado da i
  • Sondagens: fazer as perguntas certas

    Ao longo dos últimos quatro anos, teria sido importante saber o que pensam os portugueses sobre temas como a Troika, o emprego, as exportações ou a pobreza. Não é que faltem opiniões por aí. Somos continuamente bombardeados com elas, dadas por políticos, comentadores, analistas, especialistas e cida
  • Quem vai ganhar no dia 5 de outubro?

    Há sondagens para vários gostos e preferências, e nenhuma aponta para uma maioria absoluta da coligação ou do PS nas eleições de 4 de outubro, por isso seria de esperar que, a duas semanas das legislativas, o dia seguinte fosse também objeto de discussão. Não é. Até quando o permitiremos?
  • Nunca mais é muito pouco tempo

    Já se choraram todas as lágrimas de crocodilo, já se fizeram as declarações mais pias de intenções, já se jurou sobre o que há de mais sagrado – o dinheiro, pois claro. Depois das perdas astronómicas que a crise financeira de 2008 arremessou à economia real – a das empresas, das famílias, das pessoa
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