O antigo presidente dos Estados Unidos George W. Bush, que ordenou a invasão do Afeganistão após os ataques do 11 de setembro de 2001, pediu ao atual governo norte-americano que ajude os afegãos que fogem do país por medo de um novo regime talibã.
Políticos, jornalistas e ex-membros do governo deposto no Afeganistão receberam com indignação o discurso do Presidente dos Estados Unidos, na segunda-feira, que defendeu a sua decisão de retirar os soldados norte-americanos, com o país já nas mãos dos talibãs.
O secretário-geral da NATO responsabilizou hoje "a liderança política e militar afegã" pela "tragédia" que representa o regresso dos talibãs ao poder, admitindo que a Aliança Atlântica deve retirar lições deste "colapso" após duas décadas de investimento e sacrifícios.
O PCP considerou hoje que a conquista do poder no Afeganistão pelos talibãs é "uma clara e humilhante derrota" para os EUA, a NATO e os "cúmplices" da "estratégia de guerra e ocupação, incluindo sucessivos governos" de Portugal.
A “retirada precipitada” das tropas norte-americanas do Afeganistão teve um “sério impacto negativo” sobre o país, apontou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês. No entanto, frisa estar “disposto” a dialogar com Washington para gerir a situação.
Os responsáveis talibãs que instauraram o Emirado Islâmico depois da reconquista de Cabul anunciaram uma amnistia geral para os funcionários do Estado e urgiram as mulheres a fazerem parte do governo.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atribuiu a responsabilidade pela situação caótica dos últimos dias no Afeganistão ao fracasso da "política guerreira" e de ingerência de Washington.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) vão discutir hoje, por videoconferência, a situação no Afeganistão, país que vive momentos caóticos depois de as forças talibãs terem recuperado o poder e ocupado a capital Cabul.
O ex-presidente norte-americano Donald Trump pediu a demissão do seu sucessor, Joe Biden, pela "vergonhosa" e "incompetente" retirada do Afeganistão das tropas dos Estados Unidos.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, falou hoje sobre a situação no Afeganistão, a partir da Casa Branca. De forma assertiva, Biden reiterou que mantém a decisão de retirada das tropas norte-americanas do país e que vai colocar um ponto final na “guerra mais longa” dos EUA.
Após a queda de Cabul para os talibãs no domingo, milhares de pessoas tentam fugir do país. O desespero já levou à invasão das pistas do aeroporto internacional da capital afegã. Sem vistos, bilhetes de avião comerciais ou mesmo passaportes. Apenas a esperança de conseguir um voo e abandonar o Afega
A Câmara de Lisboa manifestou hoje disponibilidade “logística e financeira” para receber refugiados afegãos, no âmbito da operação da União Europeia e da NATO para proteger cidadãos no Afeganistão.
O secretário da Defesa britânico, Ben Wallace, afirmou hoje que estão a ser feitos esforços para retirar o pessoal britânico em Cabul e os seus parceiros afegãos, mas admitiu, retendo as lágrimas, que "algumas pessoas não voltarão".
A secretária-geral da Amnistia Internacional, Agnès Callamard, classificou hoje a tomada de poder dos talibãs no Afeganistão como "uma tragédia que devia ter sido prevista e evitada" e que pode agravar-se "sem ação rápida e decisiva da comunidade internacional".
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PPDM) apela ao Governo para que conceda asilo político a todas as mulheres afegãs e filhos menores que queiram refugiar-se em Portugal, face ao agravar da situação no Afeganistão.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, apelou hoje à comunidade internacional para se unir para "remover a ameaça terrorista" no Afeganistão, após o regresso ao poder dos talibãs no país.
Pelo menos sete pessoas morreram hoje no aeroporto de Cabul quando tentavam fugir dos talibãs, incluindo várias que alegadamente caíram de um avião em voo, com testemunhas a admitirem troca de tiros entre norte-americanos e rebeldes.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje inaceitável que o Afeganistão volte a ser um santuário de grupos terroristas, mas considera que agora é preciso usar a diplomacia para exigir aos talibãs que cumpram regras nacionais e internacionais.
O Afeganistão vai falhar a presença nos Jogos Paralímpicos Tóquio2020, que começam em 24 de agosto, devido à situação no país, anunciou hoje o Comité Paralímpico Internacional (IPC).
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou hoje que dos 16 civis portugueses que estavam no Afeganistão, 12 já saíram do país e quatro continuam em funções operacionais no aeroporto de Cabul.
A retirada de diplomatas e cidadãos estrangeiros está a decorrer a um ritmo descrito como "frenético" através do aeroporto internacional de Cabul, cidade tomada desde domingo pelas forças talibãs.
Os militares norte-americanos em Cabul tentam organizar operações de retirada de diplomatas e civis numa cidade patrulhada pelas forças talibãs que controlam a capital desde domingo. Pelo menos cinco pessoas terão morrido.
O que vai acontecer nos próximos tempos no Afeganistão? Vai voltar a valer a interpretação mais cruel da Sharia, como aquela que chama à lapidação de mulheres que alguém acusa de serem adúlteras ou a que faz decepar a mão de quem se presume ter roubado? As meninas vão voltar a ser proibidas de ir à