Académicos, deputados, jornalistas, médicos e outras personalidades portuguesas apelaram, num manifesto subscrito por quase cem pessoas, a uma “solução política negociada” para a situação política na Catalunha, considerando-se “indignados” pelos atropelos aos direitos cívicos cometidos pelo Governo
Perto de 300 mil pessoas, segundo a polícia municipal, manifestaram-se hoje em Barcelona contra a violência policial que ocorreu no domingo passado durante a realização do referendo independentista na Catalunha, gritando "forças de ocupação fora".
Na véspera de um debate de urgência no Parlamento Europeu sobre a situação na Catalunha, os eurodeputados portugueses hoje ouvidos pela agência Lusa foram unânimes na condenação da violência e no apelo a uma solução política.
O selecionador Julen Lopetegui elogiou hoje o compromisso do futebolista Gerard Piqué, do FC Barcelona, com a seleção, e pediu à equipa para se concentrar apenas em futebol, apesar da crise na Catalunha.
Dezenas de milhares de pessoas, estudantes na sua maioria, encheram hoje o centro de Barcelona numa manifestação pacífica para criticar a violência da polícia utilizada no referendo de domingo e pedir a independência da Catalunha.
O ministro do Interior de Espanha, Juan Ignacio Zoido, acusou o presidente do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, de fomentar o assédio popular a elementos das forças policiais nacionais destacadas na Catalunha para o referendo de domingo.
Cláudia, tem 23 anos, e estuda publicidade. Jordi, 37, é enfermeiro. Yolanda, 45, é consultora de comunicação. Olga, 48, é designer. Andreu, 74, é monge. Todos são catalães e meus amigos. Discutimos muitas vezes a questão do separatismo catalão. Até há alguns dias, dos cinco, apenas Cláudia defendia
Dezenas de pessoas estão desde segunda-feira à noite frente a dois hotéis de Barcelona para exigir a partida dos agentes da polícia espanhola que se deslocaram à Catalunha para impedir o referendo de domingo, apelo secundado pelo governo catalão.
A União dos Oficiais da Guardia Civil declarou hoje que as forças de segurança do Estado “estão à altura das circunstâncias” apesar de estarem a ser "traídas" e “manipuladas” pelos cidadãos da Catalunha.
O eurodeputado britânico Nigel Farage, um dos grandes defensores do ‘Brexit’, deplorou hoje o silêncio de Bruxelas face aos incidentes na Catalunha, afirmando que tal só reforça a sua convicção de que o Reino Unido faz bem em sair.
O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, garantiu hoje que não há registo de feridos na sequência da carga policial sobre eleitores que tentavam votar no referendo pela independência da Catalunha, que foi considerado ilegal.
Um total de 24 manifestações cortaram hoje de manhã a circulação em várias estradas e autoestradas da Catalunha e provocaram, nalguns casos, filas superiores a 10 quilómetros, segundo as autoridades catalãs.
Os Estados Unidos reiteraram o apoio a uma Espanha "forte e unida", mas também ao "direito de reunião", lamentando os "muitos feridos" registados durante o referendo de domingo na Catalunha.
Uma greve geral convocada por cerca de 40 organizações sindicais, políticas e sociais da Catalunha realiza-se hoje na região, em protesto contra a interferência do Estado espanhol no referendo de domingo sobre a independência, com "violência policial desproporcionada".
O presidente do FC Barcelona, Josep Maria Bartomeu, afirmou hoje que a decisão de disputar à porta fechada a partida de domingo da liga espanhola frente ao Las Palmas foi “a mais responsável”.
Gerard Piqué foi hoje vaiado pelos adeptos da seleção espanhola de futebol, durante o treino de hoje da equipa, na Cidade do Futebol espanhola, em Las Rozas, Madrid.
Paulo Sá e Cunha, advogado de uma sociedade espanhola com sede em Barcelona e presença em Portugal, esteve no fim de semana na cidade Condal. No relato feito ao SAPO 24, a normalidade na cidade foi elemento condutor da narrativa de uns dias que entram para a história da região e do país. Mesmo com a
Sou da opinião de que o aspeto mais importante do "1-O" não foi ainda suficientemente vincado em Portugal: os dois lados que se opuseram ontem não foram o "sim" e o "não". Não se gritou independência, não se vestiram as senyeras ontem.
Várias manifestações espontâneas ou marcadas nas redes sociais atravessaram hoje as principais artérias de Barcelona a pedir o fim da violência da polícia espanhola e a proclamação da República da Catalunha.
O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, insistiu hoje no pedido de uma "mediação internacional" para o conflito catalão e exigiu a "retirada de todos os efetivos policiais" enviados para a região para impedir o referendo independentista.
A Comissão Europeia disse hoje que a "violência nunca pode ser um instrumento na política", reiterando que o referendo de domingo, na Catalunha, foi "ilegal" ao abrigo da Constituição espanhola.
Os serviços de saúde catalães elevaram hoje para 844 o número de feridos em consequência da intervenção das forças de segurança para impedir o referendo independentista na Catalunha, dos quais dois estão em estado grave.
O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, declarou hoje que, após o referendo, os catalães ganharam “o direito a ter um “Estado independente” e anunciou que remeterá ao parlamento regional o resultado da votação.
O serviço de emergência médica do Governo regional da Catalunha informou hoje que 761 pessoas receberam assistência médica na sequência das intervenções da polícia espanhola para impedir o referendo na região.