O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, agradeceu hoje “de uma maneira muito especial” à Polícia Nacional e à Guardia Civil, que “cumpriram a sua obrigação e mandato”, sem qualquer referência aos feridos nas cargas policiais na Catalunha.
O presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, declarou hoje que “não houve um referendo de autodeterminação” na Catalunha e que a “grande maioria” dos catalães recusou “participar no guião dos separatistas”.
A presença de radicais de direita na manifestação que decorre na Porta do Sol, em Madrid, a favor do direito dos catalães decidirem o seu futuro em referendo, provocou tensão no início do protesto, vigiado pela polícia.
O departamento de saúde do governo catalão anunciou que 465 pessoas foram atendidas hoje nos hospitais e centros de saúde, “na sequência das cargas policiais”, para impedir o referendo pela independência na região.
As cinco organizações sindicais representativas do Corpo Nacional de Polícia de Espanha anunciaram hoje, em comunicado conjunto, que vão agir legalmente contra os Mossos d'Esquadra pela forma como a polícia regional catalã atuou no referendo da Catalunha.
O Bloco de Esquerda (BE) condenou hoje a "violenta repressão" de Espanha e do governo de Mariano Rajoy contra o povo catalão, por causa do referendo que hoje se realiza na Catalunha.
O presidente do FC Barcelona, Josep María Bartomeu, disse hoje que a decisão de jogar o encontro entre os catalães e o Las Palmas à porta fechada é uma “demonstração de inconformidade” com o que se passa na Catalunha.
A liga espanhola de futebol garantiu hoje que não existiam razões para adiar o encontro entre o FC Barcelona e o Las Palmas, da sétima jornada do campeonato espanhol, que acabou por ser disputado à porta fechada.
Um homem na casa dos 70 anos sofreu uma paragem cardiorrespiratória na localidade catalã de Lleida, quando a polícia se preparava para evacuar a escola La Mariola, um dos locais de voto do referendo independentista catalão.
Os Serviços de Saúde da Catalunha informaram hoje que o número de pessoas feridas nos distúrbios relacionados com o referendo ascende, neste momento, a 91 pessoas, menos de um terço dos 337 mencionados anteriormente pelo governo regional.
O conselheiro do governo catalão (‘Generalitat’) para os Assuntos Exteriores anunciou hoje que vai apresentar uma queixa contra o executivo espanhol na União Europeia, por violação dos direitos humanos.
1 de outubro, dia do referendo pela independência na Catalunha. Com arranque às 8 horas de Lisboa, registaram-se várias intervenções da polícia e os serviços de emergência atenderam mais de 800 pessoas.
O encontro entre o FC Barcelona e o Las Palmas, da sétima jornada da liga espanhola de futebol, vai ser disputado à porta fechada, anunciou hoje o clube ‘blaugrana’.
Cravos foram hoje distribuídos em várias assembleias de voto do referendo para a autodeterminação na Catalunha para simbolizar a "liberdade pretendida”, à semelhança da que os portugueses conquistaram no “25 de abril” de 1974, na “Revolução dos Cravos”.
A Procuradoria-Geral de Espanha vai agir contra os Mossos d’Esquadra por entender que a polícia regional da Catalunha agiu como uma “polícia política”, por não ter acatado a ordem de fechar várias assembleias de voto no referendo catalão.
As imagens não valem por mil palavras mas ajudam a contar uma história que é tudo menos óbvia. De Barcelona a Madrid, é mais o que os une ou o que os separa? O futuro segue dentro de momentos.
O presidente do governo catalão criticou hoje o "uso injustificado, irracional e irresponsável da violência por parte do Estado espanhol", que o "envergonhará para sempre", mas "não deterá o desejo dos catalães de poder votar pacífica e democraticamente".
Várias pessoas ficaram feridas após uma ação da polícia antimotim da Guardia Civil quando tentavam entrar na sala de exposições de Sant Carles de la Ràpita (Tarragona), enquanto em Barcelona a polícia disparou balas de borracha.
A votação para o referendo de autodeterminação da Catalunha foi retomada depois de estar interrompida durante uma hora na assembleia de voto instalada na Escola Rainha Voilant, em Barcelona.
O delegado do Governo nacional na Catalunha criticou hoje a inação da polícia regional (‘Mossos d’Esquadra’) em impedir o referendo independentista, alegando que Madrid “viu-se obrigada a fazer o que não queria”: usar autoridades nacionais para impedir as votações.
O governo regional catalão atualizou hoje para 337 o número de feridos na sequência de distúrbios relacionados com a realização do referendo pela independência na Catalunha. O referendo arrancou às 8 horas de Lisboa e registaram-se já várias intervenções da polícia.
O presidente do governo regional da Catalunha, Carles Puigdemont, visitou na noite de sábado a escola Verd de Girona, onde estudam as suas filhas, para dar ânimo às pessoas que se concentraram no local para impedir o seu encerramento.