O vice-primeiro-ministro italiano e líder do movimento Cinco Estrelas, Luigi Di Maio, admitiu hoje ter-se reunido com responsáveis do movimento francês “coletes amarelos”, que contesta o Presidente Emmanuel Macron.
A manifestação dos coletes amarelos deu hoje lugar a um cortejo para apoiar os feridos pela polícia nos últimos meses e Jerome Rodrigues, lusodescendente ferido na semana passada, teve de ser retirado do protesto para garantir a sua segurança.
O movimento dos "coletes amarelos" em França avançou com duas listas diferentes às eleições europeias em maio, mas conflitos internos, falta de ideologia, falta de organização e coesão podem impedir os agora manifestantes de se tornarem eurodeputados.
Jerome Rodrigues, luso-descendente, foi sujeito a uma operação de cinco horas, não sabendo ainda se vai manter a vista no olho direito depois de ter sido atingido por uma granada de gás lacrimogéneo na manifestação de sábado na Praça da Bastilha, em Paris.
Um luso-descendente que integra o movimento dos 'coletes amarelos' em França ficou hoje ferido com gravidade depois de ter sido atingido por uma granada de gás lacrimogéneo quando participava numa manifestação na praça da Bastilha, em Paris.
O movimento contestatário francês dos ‘coletes amarelos’ apresentou hoje uma lista para concorrer às eleições de maio para o Parlamento Europeu (PE) liderada por Ingrid Levavasseur, uma auxiliar de enfermagem de 31 anos.
Confrontos violentos marcaram este sábado as manifestações em França de dezenas de milhar de "coletes amarelos", que pelo décimo sábado consecutivo saíram às ruas, apesar do "grande debate" nacional iniciado pelo Presidente Emmanuel Mácron, visando apaziguar os ânimos.
Milhares de "coletes amarelos" manifestaram-se este sábado, pelo décimo sábado consecutivo, em toda a França, apesar do "grande debate" nacional iniciado pelo Presidente Emmanuel Macron, visando apaziguar o descontentamento popular que dura há dois meses.
Cerca de 80.000 polícias foram mobilizados em todo a França, 5.000 destes em Paris, para o décimo dia de manifestações dos "coletes amarelos", anunciaram hoje as autoridades francesas.
O Presidente francês disse hoje que a crise dos 'coletes amarelos', movimento de contestação social que tem desencadeado semanas consecutivas de protestos em França, pode ser encarada como uma "oportunidade" para "reagir com mais força e mais profundidade".
Cerca de 84.000 pessoas manifestaram-se hoje em França em mais um protesto dos "coletes amarelos", ultrapassando os 50.000 manifestantes da semana anterior, anunciou o Ministério do Interior.
O 'numero dois' do Partido Trabalhista britânico, John McDonnell, liderou hoje uma manifestação em Londres contra as medidas de austeridade do Governo conservador de Theresa May, com muitos manifestantes a envergarem coletes amarelos em solidariedade com os franceses.
Cerca de 32 mil pessoas do movimento "coletes amarelos" manifestaram-se hoje em França, dos quais oito mil em Paris numa das maiores manifestações contra o aumento dos combustíveis e por uma taxação mais justa, segundo o Ministério do Interior.
Um forte dispositivo de segurança aguarda hoje as manifestações que o movimento "coletes amarelos" pretende realizar em várias cidades francesas, dado o nível de violência do fim de semana passado.
O chefe da delegação do Movimento 5 Estrelas no Parlamento Europeu (PE), Ignazio Corrao, manifestou a intenção de encabeçar um grupo político antissistema a partir de 2019 que integre o movimento de contestação social francês dos 'coletes amarelos'.
O movimento anti-austeridade britânico People's Assembly convocou hoje uma "manifestação nacional" para sábado em Londres e pediu aos participantes para usarem um colete amarelo, replicando o símbolo usado nos protestos dos últimos dois meses em França.
Ativistas do movimento "coletes amarelos" estão a pedir aos cidadãos franceses uma corrida aos bancos franceses para esvaziarem as suas contas bancárias, anunciou hoje a agência de notícias Associated Press.
Uma das principais dirigentes dos designados "coletes amarelos", Jacline Mouraud, vai criar um partido político, batizado Os Emergentes, anunciaram hoje meios de comunicação franceses.
Um dispositivo de segurança "considerável" vai ser criado para enquadrar o próximo dia de protestos dos designados 'coletes amarelos', no sábado, dado o nível de violência do fim-de-semana passado, anunciou hoje o primeiro-ministro francês.
Os dois líderes políticos do governo populista de Itália, Luigi di Maio e Matteo Salvini, manifestaram hoje apoio aos ‘coletes amarelos’ de França, com o primeiro a exortá-los a “não desistirem” dos protestos.
Várias manifestações de mulheres "coletes amarelos" decorreram hoje sem incidentes em diferentes cidades francesas, um dia depois de 50 mil "coletes amarelos" terem saído à rua e do registo de vários incidentes.
O presidente francês, Emmanuel Mácron, garantiu hoje que a “justiça será feita” face à “extrema violência” contra a República num sábado que registou, em todo o país, o número recorde de 50 mil “coletes amarelos”.
O denominado VIII ato dos “coletes amarelos”, em França, contou com 50 mil participantes, passando este sábado a deter o recorde de manifestantes, que têm exigido alterações nas políticas e causado inúmeros distúrbios, incluindo em Paris.
Um total de 101 pessoas foram detidas em Paris e 103 interrogadas pela polícia, na sequência da manifestação desta tarde dos “coletes amarelos”, segundo a autarquia local.