Os protestos dos "coletes amarelos" que ainda se mantinham na tarde de hoje, em Lisboa e no Porto, já terminaram, sem que se tenha registado qualquer incidente, disse à Lusa a Direção Nacional da PSP.
A tensão, as chamas e o cheiro a queimado aumentaram, pelas 16:15 locais (15:15 em Lisboa), na margem sul do rio Sena, em Paris, onde se mantém o 'braço-de-ferro' entre manifestantes, com e sem "coletes amarelos", e a polícia local.
Cerca de 50 ‘coletes amarelos’ chegaram perto das 13:40 ao Terreiro do Paço, em Lisboa, depois de alguns se terem separado do grupo que partiu do Marquês do Pombal onde se concentraram durante a manhã “contra a corrupção”.
O segundo protesto organizado pelo movimento de “coletes amarelos” a nível nacional está a ter hoje menos adesão do que a registada a 21 de dezembro, havendo presença de manifestantes em Braga, Porto, Aveiro e Lisboa.
Eric Drouet, um líderes mais conhecidos dos chamados "coletes amarelos", foi preso em Paris na noite ontem à noite, 3 de janeiro, por organizar uma manifestação não autorizada, naquilo que tem sido entendido como um sinal de endurecimento por parte do governo francês em relação a este movimento.
Inspirado pelas protestos dos “coletes amarelos” em França, o “Aufstehen” - cujo nome significa “levanta-te” - pretende ser o movimento à esquerda na Alemanha a motivar a ação popular. A sua líder, Sahra Wagenknecht, prometeu que a iniciativa vai ser “visível nas ruas e no olhar público em 2019”.
O movimento dos “coletes amarelos” em França perdeu força no sétimo sábado consecutivo de manifestações com apenas 800 manifestantes em Paris, concentrados nos Campos Elísios e em frente às sedes de diversos órgãos de comunicação.
O governo francês confirmou hoje que suspeita de ingerência estrangeira que tentou denegrir a imagem do país, exagerando nas redes sociais o impacto do movimento dos "coletes amarelos".
O Presidente de França, Emmanuel Macron, lançou hoje um apelo de "ordem, calma e concórdia", depois de mais um sábado marcado por manifestações dos 'coletes amarelos', embora com menos manifestantes e incidentes que nas últimas semanas.
Portugal sofre do mal de ter péssimos gestores. É preciso contratar um gestor alemão ou francês para organizar estas manifestações porque assim não vamos lá.
Menos de 40 mil manifestantes, dos quais dois mil em Paris, e bloqueios nas fronteiras marcaram hoje o dia de ação do movimento "coletes amarelos" em França, ensombrado por uma décima morte na noite passada.
Os protestos de 'coletes amarelos' de hoje em França mobilizavam, às 14:00 locais (13:00 em Lisboa), 23.800 manifestantes em todo o país, quase menos 10.000 do que há uma semana, quando eram 33.500, segundo números do Ministério do Interior.
Movimentos como o dos “coletes amarelos” não devem ter grande expressão em Portugal, pelas tradições do país, mas exigem atenção, defendeu hoje o presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva.
Cerca de duas dezenas de “coletes amarelos” resistiam cerca das 20:15 desta sexta-feira junto da Praça do Marquês de Pombal, em Lisboa, depois de um dia de protesto marcado por desorganização e pouca adesão.
Os "coletes amarelos" que ainda resistiam ao final da tarde no Marquês de Pombal, em Lisboa, começaram a desmobilizar após as 19:00, restando menos de duas dezenas, rodeados por mais de 50 polícias.
O Presidente da República elogiou esta sexta-feira a "grande maturidade, sensatez e bom senso" com que os portugueses reagiram ao protesto dos "coletes amarelos", uma vez que não trocaram "a segurança da democracia" por "realidades aventureiras".
A manifestação de hoje dos "coletes amarelos" no Porto obrigou as operadoras de transportes públicos Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e Resende a ajustar e condicionar percursos de algumas linhas.
O Presidente da República nunca se referiu aos “coletes amarelos”, que se manifestaram hoje em vários locais do país, mas aconselhou os atores políticos a “olhar com mais atenção” para o que mudou na Europa e no país.
A manifestação de hoje dos "coletes amarelos" em Braga terminou pelas 13:20, com desacatos entre alguns manifestantes, após uma reunião entre os responsáveis pela organização da iniciativa e o presidente da Câmara, Ricardo Rio.
A Direção Nacional da PSP abriu um processo interno para averiguar o comportamento de um agente policial que, num vídeo publicado hoje nas redes socais, despe o colete de polícia e confronta manifestantes dos “coletes amarelos”, em Coimbra.
Os cerca de 100 participantes no protesto dos “coletes amarelos” na cidade do Porto desmobilizaram na zona dos Aliados, sem que se registassem mais incidentes com as autoridades, constatou a Lusa no local.
A líder do CDS-PP disse que está "atenta" ao protesto dos coletes amarelos, destacando que "muitas das teclas que estão a ser tocadas" pelo movimento são semelhantes às que o partido "tem vindo a insistir no parlamento.
O protesto dos "coletes amarelos" em Braga ficou marcado por alguma tensão a meio da manhã, com os manifestantes a discutirem se deixavam passar um camião bloqueado desde as 06:00 ou se o obrigavam a fazer marcha atrás.
Um grupo de lesados do antigo Banco Espírito Santo (BES) juntou-se hoje ao protesto dos “coletes amarelos” no Porto, antecipando a manifestação agendada para sábado, em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa.