O contrato dos CTT para o serviço postal universal termina em dezembro de 2020, mas PCP, PEV e BE querem renacionalizar a empresa, com este último a propor que tal seja feito ainda durante esta legislatura.
Mais de 400 trabalhadores já saíram dos CTT no âmbito do programa operacional de transformação, em vigor desde novembro de 2017, 268 das quais este ano, anunciou hoje o presidente executivo dos Correios de Portugal.
O lucro dos CTT recuou 28% no ano passado, face a 2017, para 19,6 milhões de euros, "influenciado pelas indemnizações pagas por rescisão de contratos de trabalho por mútuo acordo", divulgou hoje a empresa.
O presidente da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM) insistiu hoje que os CTT prestaram “informação enganosa” ao informar que o número de reclamações tinha caído em 2018 e sublinhou a importância de reforçar o regime sancionatório aplicável.
Os CTT rejeitaram hoje as acusações de divulgação de “informação enganosa” por parte da Anacom e “reiteram” os dados das reclamações conhecidos em 13 de fevereiro.
A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) acusou hoje os CTT de divulgarem “informação enganosa” quanto à evolução do número de reclamações apresentadas pelos consumidores em 2018.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) apelou hoje à renacionalização "urgente" dos CTT como "solução" para um serviço de "qualidade e universal", de acordo com um comunicado enviado à imprensa.
O contrato dos CTT para o serviço postal universal termina em dezembro de 2020, mas PCP e BE querem renacionalizar a empresa, com este último a propor que tal seja feito ainda durante esta legislatura.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, afirmou hoje que, apesar da evolução negativa do setor postal, "é bom não ignorar que os CTT continuam a ganhar dinheiro com o serviço postal".
O secretário-geral do PSD disse hoje que a privatização dos CTT “não é um problema em si”, mas antes se o Governo faz cumprir ou não o contrato de privatização e o seu caderno de encargos.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, anunciou hoje, em Alijó, que vai dar entrada na segunda-feira, na Assembleia da República, um projeto de lei para a renacionalização dos CTT.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou hoje PSD e CDS-PP de usarem uma "máscara da hipocrisia" quando abordam diversos problemas do país, como é o caso da saúde e dos CTT.
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje que, “bem ou mal”, os CTT “foram privatizados” e disse não ver “razão para alterar nada” neste modelo de gestão da empresa.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, questionou hoje o primeiro-ministro sobre as conclusões do grupo de trabalho criado há mais de um ano pelo Governo sobre os CTT, mas António Costa nunca respondeu, focando-se nas funções do regulador.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, escusou-se hoje a comentar a hipótese que está a ser defendida pelas federações socialistas do Porto e do Algarve de reverter a privatização do serviço postal dos CTT.
A Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCim) contestou esta sexta-feira o encerramento de lojas dos CTT na região e manifestou preocupação pelo constrangimento que a perda do serviço representa para as populações dos concelhos afetados.
A associação de municípios Terras do Infante, que junta as câmaras algarvias de Aljezur, Lagos e Vila do Bispo, vai apresentar uma providência cautelar para travar o encerramento de estações dos CTT na zona, foi hoje anunciado.
A ANACOM deu esta quinta-feira aos CTT – Correios de Portugal um prazo de 20 dias úteis para apresentarem uma proposta que permita a existência em cada concelho de pelo menos uma estação de correios ou um posto.
A loja dos CTT instalada no Palácio dos Correios, junto à Câmara do Porto, encerra a partir de segunda-feira devido a obras no edifício, sendo substituída por espaços nas ruas da Firmeza e Gonçalo Cristóvão, anunciou hoje a empresa.
Os CTT estão obrigados a implementar alterações no sistema de medição dos indicadores da qualidade do serviço postal universal até ao dia 1 de julho, determinou a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
Um grupo de trabalhadores dos CTT lança hoje uma petição a pedir a participação do Estado no capital social da empresa privada para defesa do Serviço Universal Público e a recolha de assinaturas decorre até 31 de dezembro.
A administração dos CTT decidiu fechar no final deste mês o posto de Lousado, em Famalicão, mas a Junta de Freguesia e a Câmara Municipal já se manifestaram disponíveis para assegurarem a manutenção daquele serviço público.