A ministra da Cultura disse hoje que a precariedade dos profissionais do setor ficou “mais visível” com a covid-19, mas o Governo não pode “resolver em dois meses o que não foi resolvido em 20 anos”.
O Ministério da Cultura vai promover um inquérito a todos os profissionais do setor e um mapeamento do tecido cultural, que irão servir a análise, atualização e adaptação dos regimes dos contratos laborais destes trabalhadores, foi hoje anunciado.
Mais de 1.500 trabalhadores da cultura manifestaram-se ontem na Praça do Rossio, em Lisboa, contra a falta de apoios a um setor maioritariamente precário e que sofre efeitos "catastróficos" com a paragem da atividade, devido à pandemia de covid-19.
Profissionais do setor da Cultura juntam-se hoje, pelas 18:00, em protestos em Lisboa, Porto e Faro no âmbito da manifestação nacional "Parados. Nunca calados", promovida pelo sindicato CENA-STE.
O setor cultural em Portugal empregava 160.600 pessoas, das quais uma em cada quatro trabalhava por conta própria, segundo os dados mais recentes, de 2018, divulgados hoje pelo Governo.
A cidade de Lisboa volta a ter cultura na rua em junho, com iniciativas programadas com a devida distância de segurança, inclusive o Festival à Janela, anunciou hoje a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC).
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, fez hoje um apelo ao consumo de cultura, no dia em que reabrem salas de espetáculos, teatro e cinema, e não quis comentar os protestos e manifestações de agentes culturais marcados para esta semana.
Um grupo de profissionais do setor da Cultura e das Artes promove hoje em Lisboa e no Porto uma marcha silenciosa de protesto contra a falta de apoio estatal e do Ministério da Cultura, anunciou a organização.
A poucos dias da reabertura das salas de espetáculos e cinemas, marcada para segunda-feira, 1 de junho, são poucos os espaços culturais que já anunciaram como vão retomar a atividade e o que vão programar.
O Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos (CENA-STE) disse hoje ter recebido “dezenas de queixas” sobre os apoios da Câmara Municipal de Lisboa para o setor da cultura, no âmbito da pandemia da covid-19.
O presidente da Câmara de Lisboa manifestou hoje disponibilidade para “corrigir, adaptar e melhorar” os apoios concedidos aos agentes culturais, mas rejeitou qualquer crítica ao “desenho geral” das medidas e “muito menos à forma rápida e célere” de atuação.
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou hoje, em Coimbra, que "provavelmente a maior parte da programação cultural deste ano não terá preço", salientando que o trabalho feito pelo Governo é para garantir que os eventos aconteçam.
Duas praças em Lisboa e no Porto serão “um grande espaço de luta e protesto” dos profissionais do setor da Cultura, no dia 04 de junho, no âmbito da manifestação nacional “Parados. Nunca calados”, promovida pelo CENA-STE.
As candidaturas à vertente Cultura do Fundo de Emergência Social da Câmara de Lisboa apresentadas após 5 de maio já não serão consideradas, por ter sido atingido o valor total da verba disponível, mais de 1,3 milhões de euros.
Perto de 300 pessoas, de vários quadrantes, assinaram um manifesto que pretende alertar os poderes públicos e políticos para reforçar "em todos os campos" as artes, aquando do levantamento das restrições às salas de espetáculos impostas pela covid-19.
A ministra da Cultura desmentiu hoje que os projetos financiados no programa Cultura para Todos sejam afetados devido à criação da nova linha de financiamento de 30 milhões de euros para os municípios usarem em programação cultural.
A duplicação para 500 mil euros das verbas do Fundo de Emergência Social, criado pela Câmara de Lisboa para ajudar agentes e entidades do setor da Cultura, foi hoje aprovada por unanimidade.
A plataforma Unidxs Pelo Presente e Pelo Futuro da Cultura em Portugal pediu hoje reuniões ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, para discutir os problemas com que os agentes culturais se confrontam devido à covid-19.
A Rede - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea considera que a linha de financiamento de 30 milhões de euros, anunciada hoje pelo primeiro-ministro, para os municípios usarem em programação cultural, “não é uma boa notícia”, disse à Lusa.
As verbas do Fundo de Emergência Social criado pela Câmara de Lisboa para ajudar agentes e entidades do setor da Cultura vão ser duplicadas, de 250 mil para 500 mil euros, prevendo-se o apoio a quase 300 candidaturas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje o lançamento de uma linha de financiamento de 30 milhões de euros para ser usada pelos municípios na programação cultural.
As galerias de exposições de arte da Culturgest, em Lisboa e no Porto, vão reabrir no sábado com as exposições dedicadas a Álvaro Lapa e a Elisa Strinna, adaptadas às novas exigências de saúde pública, anunciou hoje a fundação.
O livro "Amália, Ditadura e Revolução, a História Secreta", de Miguel Carvalho, vai ser publicado em junho, anunciou hoje o Grupo LeYa, a par de outros novos títulos de Lídia Jorge e Isabel Rio Novo.