O presidente do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas, Francisco São Bento, disse hoje à entrada para um plenário com os associados, em Aveiras, que “neste momento” lhe parece “muito pouco provável que haja um levantamento da greve”.
A requisição civil, que o Governo diz que tentará evitar, mas que admite em caso de incumprimento dos serviços mínimos na greve dos motoristas de mercadorias, está prevista na lei desde 1974 e reservada para “circunstâncias particularmente graves".
O Governo anunciou hoje que os veículos ligeiros só podem abastecer no máximo 25 litros de combustível e os pesados 100 litros, durante a greve de motoristas, em postos que não pertencem à Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA).
A declaração de crise energética feita hoje pelo Governo devido à greve dos motoristas de mercadorias implica “medidas excecionais” para minimizar os efeitos da paralisação e garantir o abastecimento de serviços essenciais como forças de segurança e emergência médica.
O advogado do sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) confirmou que o tribunal recusou a providência cautelar que pedia a impugnação dos serviços mínimos definidos pelo Governo e que o sindicato recorrerá ainda hoje da sentença.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos (ANS) mostrou-se hoje preocupado com o eventual recurso a militares para conduzir camiões durante a greve dos motoristas de pesados de matérias perigosas sem que tenham tido a formação adequada.
O PSD alertou hoje que a greve dos motoristas vai ameaçar seriamente os interesses do país e pediu ao Governo recato na mediação do conflito, considerando que a época pré-eleitoral “não pode ser aproveitada para exercícios desproporcionados de autoridade”.
O Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) exigiu hoje ao Governo o “envio urgente” dos mapas de férias de 2018 das empresas do setor para que os motoristas possam cumprir os serviços mínimos decretados.
Os serviços mínimos decretados pelo Governo para a greve dos motoristas foram contestados por sindicatos, mas juristas sublinham a ausência de critério objetivo na lei para esta definição e consideram que não põem em causa o direito à greve.
O Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM) entregaram, em 15 de julho, um pré-aviso de greve, com início em 12 de agosto e por tempo indeterminado.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse hoje que a greve ainda pode ser desconvocada até dia 12 de agosto e que se os sindicatos “não querem efetivamente a greve” devem recorrer ao mecanismo de mediação.
O porta-voz da ANTRAM saudou na segunda-feira a possibilidade de o Governo acionar um mecanismo para travar a greve dos motoristas, mas garantiu não ceder à “chantagem” dos sindicatos para apresentação de uma contraproposta até sexta-feira.
O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje, em Loulé, que há no país um sentimento de “revolta e incompreensão” pela greve dos motoristas de matérias perigosas e apelou para um entendimento entre as partes.
A Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas vai participar na próxima reunião negocial sobre o acordo coletivo de trabalho dos motoristas, mas continua, para já, a não descartar o cenário de uma paralisação, disse hoje o seu presidente.
O secretário-geral da UGT considerou hoje que a greve dos motoristas, marcada para dia 12, resultará em “consequências irreparáveis” para o país e apelou ao Governo para intervir com vista a um acordo entre sindicatos e patrões.
O ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou hoje não ter proposto nenhuma revisão da lei da greve e garantiu também que não está nos planos do Governo fazer uma revisão legislativa.
A greve estudantil pelo clima quer ser global no próximo dia 27 de setembro e os organizadores em Portugal vão chamar sindicatos e autarquias para lutarem contra as alterações climáticas, reconhecendo que será difícil trazer alguns setores económicos.
O ministro Adjunto e da Economia disse hoje que “todos” devem estar preparados para os “transtornos” da greve dos motoristas de mercadorias, marcada para 12 de agosto, sobretudo porque decorrerá num período de férias e de incêndios.
A PSP vai assegurar a segurança a infraestruturas críticas e setores estratégicos, como bombas de gasolina, hipermercados, aeroportos e centrais elétricas, durante a greve de motoristas de mercadorias pesados, avançou hoje à Lusa aquela força de segurança.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Registos e Notariado (STRN) recusou hoje a proposta do Governo para o estatuto remuneratório destes trabalhadores e anunciou uma greve de cinco dias com início a 12 de agosto.
Os tripulantes da Ryanair realizam uma greve em agosto, pelo menos durante cinco dias, alegando que a empresa não cumpriu o protocolo celebrado com o sindicato, que estabeleceu a obrigatoriedade do cumprimento da legislação laboral portuguesa até fevereiro.
A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) está a preparar "ações que possam mitigar os efeitos da greve" dos motoristas planeada para 12 de agosto, cujos serviços mínimos não foram hoje acordados, disse hoje o secretário-geral.
A Associação Sindical dos Conservadores dos Registos (ASCR) vai marcar uma greve para 12 a 17 de agosto, em protesto contra o incumprimento pela tutela dos compromissos assumidos em assuntos como o sistema remuneratório.
O ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, defendeu hoje que os portugueses devem começar a “abastecer” as suas viaturas para “se precaverem” no caso de haver greve dos motoristas a partir de 12 de agosto.