Setenta por cento da população de Gaza está deslocada e metade das suas casas estão total ou parcialmente destruídas pelos bombardeamentos israelitas, após 16 dias de guerra entre Israel e o grupo extremista islâmico Hamas.
O grupo extremista Hamas ofereceu-se hoje para libertar mais duas reféns israelitas, Nurit Yitzhak e Yovheved Lifshitz, "seguindo os mesmos passos que os dois reféns americanos", avança uma declaração no canal Telegram do movimento islamita.
Cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU) apelaram hoje a um cessar-fogo humanitário na Faixa de Gaza, para permitir que a ajuda chegue aos civis mais necessitados e que se possam salvar vidas e evitar mais sofrimento humano.
A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) alertou hoje que o número de camiões autorizados a entregar ajuda em Gaza é "totalmente insuficiente" e considerou que mais ajuda é vital.
O grupo xiita libanês Hezbollah afirmou hoje que Israel pagará um preço alto sempre que iniciar uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e avançou que já tem militares na fronteira, disse o vice-líder, Naim Kassem.
A polícia de Berlim proibiu hoje uma manifestação pró-palestiniana planeada para domingo na capital alemã sob o lema "Paz no Médio Oriente", considerando que existe o perigo de incitamentos antissemitas, e qualquer evento substituto até 30 de outubro.
Manifestações de apoio à Palestina saíram às ruas nas últimas horas em várias cidades do mundo, instando Israel a parar as hostilidades na faixa de Gaza, onde a população do enclave enfrenta bombardeamentos e uma crítica falta de bens.
A justiça suíça está a investigar o possível financiamento do Hamas a partir do país, há várias semanas, apesar de Berna não classificar a organização como terrorista, disse hoje o procurador-geral.
O Hamas solicitou hoje em comunicado que os feridos sejam retirados da faixa de Gaza "devido à incapacidade" do sistema de saúde do enclave controlado pelo grupo islamita palestiniano.
Mais de 200 camiões com cerca de 3.000 toneladas de bens para auxílio à população continuam posicionados junto à fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, confirmaram hoje agentes de ajuda humanitária no local.
A Google confirmou que este ano não vai participar na cimeira tecnológica em novembro, em Lisboa, onde seria um dos parceiros. Mas não é a primeira empresa a tomar esta decisão.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, manifestou hoje confiança de que a passagem de Rafah, entre Egito e Gaza, será aberta nas próximas 24 ou 48 horas para a entrada de 20 camiões com ajuda humanitária para o enclave palestiniano.
O Comité de Proteção dos Jornalistas (CPJ) referiu hoje que 21 jornalistas, 17 deles palestinianos, foram mortos nos 13 dias de combates e bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza.
A Amnistia Internacional (AI) pediu hoje uma investigação urgente de vários ataques conduzidos pelo Exército de Israel na Faixa de Gaza e admitiu que possam ser considerados crimes de guerra.
A troca de bombardeamentos menos intensa entre Israel e o movimento islamita Hamas nas zonas de Askhelon, a norte de Gaza, Sderot e passagem de Karni, no leste do enclave, coincide com a presença da ONU a sul.
O primeiro-ministro considerou hoje que a “nova guerra”, desencadeada pelo ataque do Hamas a Israel, veio agravar um contexto global, já de si “muito agreste”, defendendo que se deve reagir com “cabeça fria, mas com confiança”.
O Kremlin repudiou hoje a forma como o presidente norte-americano, Joe Biden, comparou o líder russo, Vladimir Putin, ao grupo islâmico Hamas, considerando-a inaceitável.
Israel ordenou hoje a evacuação da cidade de Kiryat Shemona, perto da fronteira com o Líbano, onde na última semana se registaram fortes trocas de tiros com o grupo xiita Hezbollah e outras milícias palestinianas.
O Ministério do Interior controlado pelo Hamas disse que vários deslocados que se abrigavam num complexo religioso em Gaza foram mortos e feridos após um ataque israelita na noite de quinta-feira.
O presidente do Congresso Judaico Europeu (CJE) acusou hoje o Irão de planear com o Hamas o ataque de 7 de outubro contra Israel, aproveitando as vulnerabilidades de um Governo a braços com crises internas.
O Presidente do Congresso Mundial Judaico (CMJ), Ronald Lauder, apelou ao Papa Francisco para interceder na libertação dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza, anunciou a organização.
Uma forte troca de tiros entre as Forças Armadas de Israel a nordeste de Gaza e as forças do movimento islamita Hamas interrompeu a relativa calma que se verificava na zona desde o fim da manhã.
O Presidente da República defendeu hoje que Portugal tem sido "muito regular" e não mudou de posição perante o conflito entre Israel e o Hamas, sem nunca falar em cessar-fogo, ao contrário do primeiro-ministro.
O exército israelita disse hoje que matou um líder militar palestiniano, vários milicianos do Hamas e a fundadora do braço feminino do grupo islamita palestiniano em Gaza, além de ter destruído centenas de instalações.