Pelo menos 70 pessoas foram hoje mortas num ataque aéreo contra uma prisão de Saada, bastião dos rebeldes Huthis no norte do Iémen, indicaram os Médicos Sem Fronteiras (MSF), numa comprovação da escalada da violência no país.
O Presidente francês Emmanuel Macron "condenou fortemente" os ataques lançados hoje por rebeldes huthis iemenitas nos Emirados Árabes Unidos, que provocaram três mortos, e manifestou "apoio" a Abu Dhabi.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou hoje os ataques ao aeroporto internacional de Abu Dhabi e a uma área industrial adjacente, que causou três mortos e seis feridos, e apelou "à máxima contenção" a todas as partes.
O papa Francisco lembrou hoje os conflitos "esquecidos" na Síria e no Iémen e apelou para o diálogo na Ucrânia durante a sua tradicional mensagem de Natal, a partir da Praça de São Pedro, no Vaticano, para o mundo.
A coligação militar liderada pela Arábia Saudita no Iémen anunciou hoje que matou mais de 165 houthis em ataques na cidade estratégica de Marib, onde os combates já provocaram cerca de mil mortes nos últimos dias.
Pelo menos 100 combatentes, incluindo 68 rebeldes huthis e 32 membros de forças pró-Governo, foram mortos nas últimas 48 horas em confrontos em torno da cidade de Marib, no norte do Iémen, disseram hoje fontes militares.
Pelo menos 50 rebeldes e membros das forças leais ao Governo morreram em combates ocorridos nas últimas 48 horas na província iemenita de Marib, reportaram hoje fontes militares.
Pelo menos 50 rebeldes e soldados pró-governo, incluindo um oficial de alta patente, foram mortos em confrontos no centro do Iémen, disseram hoje fontes militares à agência de notícias AFP.
O número de soldados que morreram num ataque com drones a uma base militar no sul do Iémen subiu para 30, havendo ainda registo de pelo menos 56 feridos, de acordo com fontes oficiais militares e da saúde.
O emissário da ONU para o Iémen, Martin Griffiths, pediu hoje ao Conselho de Segurança uma "investigação independente" ao incêndio que, na semana passada, matou em Sanaa dezenas de migrantes, sobretudo etíopes.
Dezenas de milhares de membros e simpatizantes do movimento Huthi voltaram a manifestar-se hoje na capital do Iémen em protesto contra a designação deste grupo xiita como "organização terrorista" pelos Estados Unidos.
O primeiro-ministro do Iémen, Maeen Abdulmalik Saeed, disse hoje que o ataque de quarta-feira ao aeroporto de Aden, onde se encontrava, pretendia "eliminar" o novo governo do país, culpando os rebeldes apoiados pelo Irão.
Pelo menos 16 mortos e 60 feridos resultaram das explosões registadas hoje no aeroporto de Aden, quando um avião que transportava o novo Governo de unidade chegou à capital, avançou o secretário de Estado da Saúde.
Pelo menos uma grande explosão sacudiu hoje o aeroporto de Aden, quando um avião que transportava o novo Governo de unidade chegou à capital provisória do Iémen.
Pelo menos 5.267 civis iemenitas, uma média de sete por dia, morreram devido à guerra no país desde que foi assinado o acordo de Estocolmo, em dezembro de 2018, indicou hoje o Conselho Norueguês de Refugiados (NRC).
A má nutrição infantil no Iémen atingiu "os níveis mais elevados" desde o início, em 2014, da guerra no país, indicou hoje a ONU, precisando que a pandemia da covid-19 e as doações insuficientes agravam a situação humanitária.
O processo foi aberto em outubro de 2019 em Paris contra o príncipe, também conhecido pelas suas iniciais "MBZ". Duas queixas foram registadas contra ele durante uma visita oficial à capital francesa em novembro de 2018.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) estimou hoje que milhões de crianças vão ficar à beira da fome no Iémen, devastado pela guerra, afetado pela pandemia e pela quebra na ajuda humanitária.
A coligação militar liderada pela Arábia Saudita rejeitou hoje a declaração de autonomia dos separatistas iemenitas no sul do país e exigiu "o fim de qualquer ação crescente" no conflito.
Os separatistas do Iémen declararam hoje a autonomia para a parte sul do país, quebrando o acordo de paz com o Governo e complicando o longo conflito com os rebeldes huthis que controlam grande parte do norte.
Quatro jornalistas foram condenados à pena de morte e seis a prisão no Iémen, por um tribunal controlado pelos rebeldes Houtis, que os condenou por espionagem, anunciou hoje o advogado de defesa, Abdul Majeed Sabra.
Há cinco anos que a guerra no Iémen se transforma, dia após dia, num desafio cada vez maior para os seus milhões de habitantes. E, assim como a sua população, os animais dos jardins zoológicos, não sabem o que acontecerá amanhã.
Um ataque com um míssil lançado hoje por rebeldes no Iémen contra um quartel das forças armadas iemenitas fez pelo menos 25 mortos, segundo fontes oficiais, citadas pela agência Associated Press.