O diretor da Organização de Energia Atómica do Irão, Mohamed Eslami, anunciou hoje que o seu país duplicou a capacidade máxima de enriquecimento de urânio, graças à ajuda oferecida pelo Parlamento iraniano.
As Nações Unidas expulsaram hoje Irão de uma comissão sobre os direitos da mulher, uma sanção internacional considerada histórica contra a repressão dos protestos por parte do Irão desde setembro.
Uma delegação de especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) é aguardada nos próximos dias em Teerão para "pôr cobro às ambiguidades" sobre as "alegações de atividades nucleares secretas" do Irão, anunciou hoje fonte oficial iraniana.
O Irão disse hoje que executou o segundo preso detido numa onda de protestos antigovernamentais, noticiou a agência Mizan, da Autoridade Judicial iraniana.
O ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal Bin Farhan, afirmou hoje que, se o Irão desenvolver uma arma nuclear, os países da região do Golfo Pérsico e do Médio Oriente "reagirão" para garantir a própria segurança.
Pelo menos duas dezenas de manifestantes iranianos enfrentam uma possível execução como resposta das autoridades à sua participação nos protestos contra o Governo, segundo uma reportagem publicada hoje pelo jornal local Etemad.
O governo australiano anunciou hoje uma nova ronda de sanções contra pessoas e entidades da Rússia e do Irão por violações dos direitos humanos e pelo seu papel na guerra na Ucrânia.
Cerca de 70 pessoas participaram hoje numa vigília na Praça do Município, em Lisboa, de apoio aos manifestantes pacíficos defensores da liberdade no Irão, um dia após a primeira execução de um protestante no país do Médio Oriente.
Alemanha e França condenaram hoje o regime iraniano pela execução de um homem envolvido nos protestos que abalam o Irão desde setembro passado, devido à detenção da jovem Mahsa Amini pela polícia da moralidade, que morreu horas depois.
O Irão executou nesta quinta-feira um homem acusado de ferir um integrante da milícia paramilitar Basij durante os protestos que abalam o país há quase três meses, informou a agência de notícias Mizan Online.
As autoridades judiciais iranianas anunciaram hoje que vão ser executados em breve alguns dos condenados à morte por participação nas manifestações contra o regime que se prolongam desde o final de setembro.
Ativistas iranianos convocaram hoje protestos para os próximos três dias, com mobilizações e greves, após o procurador-geral do Irão ter anunciado que a polícia da moralidade, na origem de meses de protestos no país, "foi encerrada".
O Irão aboliu a polícia da moralidade, uma força que detinha especialmente mulheres que não usavam o véu islâmico de acordo com os códigos ditados pelo país, informou o procurador-geral do país, Mohamad Jafar Montazeri.
As autoridades iranianas executaram hoje quatro pessoas acusadas de trabalhar para os serviços secretos Mossad de Israel, noticiou a agência noticiosa estatal IRNA.
O Conselho de Segurança do Irão anunciou hoje que "mais de 200 pessoas perderam a vida" durante os protestos na República Islâmica desde setembro e garantiu que as forças de segurança irão atuar mais ativamente face a qualquer manifestação.
Um iraniano foi morto a tiro por forças de segurança depois de comemorar a eliminação do seu país no Mundial do Qatar, denunciaram grupos de direitos humanos .
A partida não é considerada um grande duelo para o mundo do futebol, mas o caso muda de figura a nível geopolítico. O confronto Irão x Estados Unidos, que decorre esta terça-feira, será um dos pontos altos do Mundial2022 no Qatar, com muito mais do que a classificação para os oitavos de final em jog
A repressão às manifestações desencadeadas no Irão pela morte, em setembro, de uma jovem curda após ser detida pela polícia da moralidade, causou pelo menos 448 mortes de civis, indicou hoje uma organização de defesa dos direitos humanos.
Mais de 300 pessoas foram mortas no Irão desde que eclodiram os protestos pela morte sob custódia policial de Mahsa Amini, a 16 de setembro, disse um general da Guarda Revolucionária nesta terça-feira.
Mais de 700 prisioneiros foram libertados hoje no Irão após a vitória, sexta-feira, da seleção iraniana sobre o País de Gales, em jogo da segunda jornada do Grupo B do Campeonato do Mundo de Futebol, que decorre no Qatar.
Farideh Moradkhani foi detida por chamar "regime homicida e assassino de crianças" ao governo do país. Faz parte de um ramo da família que é contra a liderança religiosa do país.
A Federação de Futebol do Irão queixou-se à FIFA das declarações do ex-futebolista e treinador Juergen Klinsmann, considerando que as mesmas são lesivas contra o país e pediu a sua demissão do grupo de estudos técnicos.
O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, afirmou hoje que negociar com os Estados Unidos não porá fim aos protestos que assolam o país há dois meses, uma vez que Washington "exigirá sempre cada vez mais".
O Qatar, duramente criticado pelo seu histórico de violações de Direitos Humanos, absteve-se hoje numa votação no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que condenava a violência contra os protestos no Irão.