O presidente do Irão, Hassan Rouhani, disse hoje que o país está pronto para negociar com os Estados Unidos se Washington levantar as sanções económicas.
A França, o Reino Unido e a Alemanha, os três signatários europeus do acordo nuclear iraniano de 2015, reuniram-se hoje para "impedir a escalada das tensões e retomar o diálogo", indica um comunicado conjunto.
O petroleiro iraniano retido ao largo de Gibraltar e suspeito de se dirigir para a Síria, em violação de sanções, será libertado se o Irão der "garantias sobre o seu destino", disse hoje o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros.
O Irão exigiu hoje que a Marinha britânica liberte o petroleiro iraniano que está arrestado em Gibraltar desde a semana passada e acusou Londres de fazer “um jogo perigoso”.
O Presidente do Irão, Hassan Rohani, avisou hoje que o Reino Unido vai conhecer, um dia, as consequências da sua decisão de arrestar um petroleiro iraniano, referindo-se ao navio "Grace I" intercetado pelas autoridades de Gibraltar.
A chefe da diplomacia europeia e os ministros dos Negócios Estrangeiros de França, Alemanha e Reino Unido exigiram hoje que o Irão “aja em conformidade” com o acordo nuclear, voltando a respeitar os limites de enriquecimento de urânio.
A União Europeia (UE), uma das signatárias do acordo nuclear do Irão, manifestou-se hoje “profundamente preocupada” por Teerão ter violado os limites de enriquecimento de urânio estipulados nesse plano, infração confirmada pela Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA).
A China apontou hoje a "intimidação" exercida pelos Estados Unidos como a causa pela atual crise no Irão, que anunciou que retomaria o enriquecimento de urânio a um nível superior ao estabelecido no acordo nuclear de 2015.
O Kremlin manifestou hoje preocupação com a decisão de Teerão de começar a enriquecer urânio a um nível que foi proibido pelo acordo internacional de 2015, apelando à "continuação do diálogo" com os iranianos.
Os países da União Europeia que fazem parte do acordo sobre o nuclear do Irão estão a discutir a realização de uma reunião de emergência após o anúncio de que o limite de enriquecimento de urânio será ultrapassado hoje.
O primeiro-ministro de Israel pediu hoje às potências mundiais que apliquem "sanções imediatas" ao Irão assim que for ultrapassado o nível de enriquecimento de urânio previsto pelo acordo nuclear, o que o país anunciou que aconteceria nas próximas horas.
O Irão confirmou hoje que começará "nas próximas horas" a enriquecer urânio a um nível proibido pelo acordo sobre o seu programa nuclear, concluído em 2015, desafiando a comunidade internacional.
O Supremo Tribunal de Gibraltar autorizou hoje o prolongamento por 14 dias do arresto do petroleiro iraniano intercetado na quinta-feira, até 19 de julho, anunciou o procurador-geral do território britânico no extremo sul de Espanha.
O presidente do Irão avisou hoje a Europa que vai tomar medidas no próximo domingo no sentido de aumentar o enriquecimento de urânio, caso não surja nenhuma proposta para um novo acordo.
Um alto diplomata russo disse hoje que as sanções dos Estados Unidos impeliram o Irão a ultrapassar o limite imposto às suas reservas de urânio enriquecido pelo acordo de 2015, mas apelou a não "dramatizar" a situação.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Mohammad Javad Zarif, indicou hoje que o Irão ultrapassou o limite imposto às suas reservas de urânio enriquecido pelo acordo nuclear internacional de 2015, segundo a agência semioficial Isna.
O Irão considera que houve "progressos" para ajudar o país a contornar o efeito do restabelecimento de sanções norte-americanas, mas os esforços ainda são "insuficientes", declarou hoje o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Abbas Araghchi.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu hoje em Osaka, à margem da cimeira do G20, a redução das tensões no Golfo Pérsico e a manutenção do acordo nuclear de 2015 com o Irão.
O Presidente dos Estados Unidos pediu hoje à chanceler alemã, Angela Merkel, para ser mais contundente em relação "à perigosa" conduta do Irão, durante um encontro bilateral à margem da cimeira do G20 em Osaka, Japão.
O Irão e os cinco países que ainda acreditam no acordo internacional sobre o programa nuclear iraniano reúnem-se hoje em Viena, num cenário de incerteza com o objetivo de o preservar.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu hoje em Tóquio, no Japão, que fará "o máximo" nos próximos dias para "evitar uma escalada militar" entre o Irão e os Estados Unidos.
As tensões entre os EUA e o Irão escalaram, com o anúncio de novas sanções por parte de Washington, na segunda-feira, e com a resposta de Teerão, no dia seguinte, acusando a Casa Branca de estar "mentalmente incapacitada".
O ministro dos Negócios Estrangeiros português reforçou hoje o apelo ao Irão para que continue a cumprir o acordo nuclear e evite “erros de cálculo” que possam fazer com que a situação saia de controlo.