Israel vai garantir uma "passagem segura" para os civis antes da ofensiva na cidade de Rafah, na Faixa de Gaza, assegurou o primeiro-ministro israelita numa entrevista dada a um canal norte-americano que vai ser difundida hoje.
Apelos ao "fim do genocídio" em Gaza e a exigência de boicotes a Israel juntaram hoje em Lisboa manifestantes de várias origens, incluindo palestinianos e judeus, num protesto que reuniu três a quatro mil pessoas, segundo a organização.
Hind Rajab tinha apenas seis anos e estava desaparecida há duas semanas. Quando o carro onde seguia com familiares foi aparentemente atacado por tanques israelitas ainda conseguiu pedir ajuda, só que ninguém chegou a tempo. O seu corpo foi encontrado hoje.
A Arábia Saudita condenou hoje os planos de Israel de estender a sua ofensiva militar a Rafah e pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para evitar uma "iminente catástrofe humanitária".
Pelo menos 25 pessoas foram mortas esta madrugada, na sequência de bombardeamentos israelitas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, onde se encontra mais de um milhão de deslocados.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou, esta sexta-feira, ao Exército a retirada de civis de Rafah, após os Estados Unidos da América e a ONU expressarem preocupação por uma operação militar contra Rafah.
O grupo libanês Hezbollah reivindicou hoje o lançamento de dezenas de foguetes contra um quartel militar no norte de Israel, no segundo ataque do género em menos de 24 horas e quando se intensifica o fogo cruzado.
O grupo islamita palestiniano Hamas, no poder na Faixa de Gaza, exigiu hoje a entrada de mil camiões de ajuda humanitária por dia para evitar uma fome na metade norte do enclave palestiniano.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, classificou nesta quinta-feira como "excessiva" a resposta de Israel na Faixa de Gaza após os ataques de 7 de outubro pelo movimento islâmico Hamas.
Duas centenas de personalidades de várias áreas da sociedade apelam numa carta aberta aos partidos políticos, candidatos às eleições legislativas, que assumam o reconhecimento do Estado da Palestina como compromisso eleitoral para a próxima legislatura.
O Governo australiano disse ter pedido "mais provas" a Israel sobre as acusações de que funcionários da agência da ONU em Gaza estiveram envolvidos em ataques do movimento islamita Hamas.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou hoje perplexidade por a operação militar israelita em Gaza causar "tantas mortes" e "destruição" e considerou impossível substituir a Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA).
A Agência das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina (UNRWA) indicou hoje que não consegue entregar alimentos no norte de Gaza há duas semanas, e que os palestinianos que permanecem na zona estão "à beira da fome".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou hoje os termos "delirantes" do Hamas para um cessar-fogo e um acordo de libertação de reféns.
Uma operação militar israelita em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, agravaria o “pesadelo humanitário” da população local, com "consequências regionais incalculáveis", alertou hoje o secretário-geral da ONU, António Guterres.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, disse hoje que a ofensiva conduzida pelo Hamas no sul de Israel a 7 de outubro foi "o maior massacre antissemita" do século XXI, durante uma homenagem aos cidadãos franceses que morreram no ataque.
O Presidente da República reuniu-se hoje com familiares de reféns do movimento islamista Hamas, a quem garantiu que Portugal mantém a pressão para que sejam libertados, informou a Embaixada de Israel em Portugal, que promoveu o encontro.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, reuniu-se hoje em Riade com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, com quem debateu esforços para alcançar "segurança e estabilidade" no Médio Oriente, perante a crescente tensão na região.
O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, voltou a assegurar hoje que o Exército vai avançar até ao "bastião do Hamas" em Rafah, a zona mais a sul da Faixa de Gaza onde se refugiaram mais de 1,1 milhões de palestinianos.
O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros defendeu que os bombardeamentos dos Estados Unidos no Iraque e na Síria, na madrugada de hoje, contribuíram para a escalada das tensões no Médio Oriente e pediu contenção.
O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou hoje que "já não é aceitável" invocar os massacres perpetrados pelo Hamas para justificar os "abusos sistemáticos do direito internacional" cometidos por Israel na Faixa de Gaza.
O Papa Francisco condenou hoje o “terrível aumento” dos ataques contra judeus em todo o mundo e o aumento do antissemitismo e do antijudaísmo desde 7 de outubro, dia em que se iniciou a guerra entre Israel e o Hamas.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, apelou hoje, após dias de negociações, à "cessação total dos combates" na Faixa de Gaza em troca da libertação de reféns e garantiu que a Jihad Islâmica Palestiniana também o exige.
O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou hoje que Portugal vai fazer uma contribuição adicional de um milhão de euros para a Agência das Nações Unidas de Apoio aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA).