O PSD admitiu hoje pedir a audição parlamentar do novo ministro da Defesa se não houver uma “explicação rápida” sobre a “dissonância de explicações” dadas pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) no seu pedido de resignação.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA), António Mota, afirmou na sexta-feira que a demissão do ministro da Defesa não resolve os problemas, referindo que o seu sucessor terá muitas questões para resolver.
O primeiro-ministro, António Costa, afirma que aceitou hoje a demissão do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, em respeito pela sua "dignidade" e "honra" e para a preservação da "importância fundamental" das Forças Armadas.
O CDS-PP considerou que a demissão do ministro da Defesa Nacional, na sequência do caso do furto de armas de Tancos, hoje anunciada, “era inevitável, é tardia e muito reveladora”.
José Alberto Azeredo Lopes, que hoje se demitiu do cargo de ministro da Defesa, teve uma passagem atribulada pelo XXI Governo, atravessando sucessivos e dramáticos casos nas Forças Armadas desde o início do mandato.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou hoje exoneração de José Azeredo Lopes de ministro da Defesa e aguarda a proposta por parte do primeiro-ministro, António Costa, de nomeação de um sucessor.
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, demitiu-se hoje do Governo para evitar que as Forças Armadas sejam “desgastadas pelo ataque político” e pelas “acusações” de que disse estar a ser alvo por causa do processo de Tancos.
O presidente do PSD, Rui Rio, disse esta sexta-feira que, se fosse primeiro-ministro, o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, já teria saído do Governo, porque ficou “fragilizado politicamente” com o caso do reaparecimento das armas de Tancos.
O tenente-general António Martins Pereira já terá feito chegar ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) os documentos referentes ao roubo das armas em Tancos. A notícia está a ser avançada pela RTP.
O primeiro-ministro, António Costa, reiterou esta segunda-feira confiança política no ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, considerando que é um “ativo importante” no Governo.
O novo partido de Pedro Santana Lopes, “Aliança”, considera que o processo de Tancos está a fragilizar politicamente o ministro da Defesa Nacional defendendo que Azeredo Lopes “não tem condições para continuar no cargo”.
O líder parlamentar do PS, Carlos César, considerou esta sexta-feira que "dificilmente o ministro da Defesa pode ter responsabilidades" no furto das armas de Tancos, mas ressalvou que, se isso acontecer, Azeredo Lopes terá de "retirar as respetivas consequências".
Escreve o semanário Expresso, esta quinta-feira, que o major Vasco Brazão, ex-porta-voz da Polícia Judiciária Militar, garantiu ao juiz de instrução do caso Tancos que o ministro da Defesa teve conhecimento da encenação montada na Chamusca mais de um mês após a recuperação do arsenal. Azeredo Lopes
O ministro da Defesa considerou esta quinta-feira que o pedido de demissão do CDS “não faz sentido nenhum”, e constituiu “uma espécie de bullying político”, mas disse encarar “com normalidade” a constituição de uma comissão de inquérito sobre Tancos.
O CDS-PP vai manter na sua agenda o inquérito parlamentar ao furto de material militar de Tancos, em 2017, após a reunião da comissão de Defesa em que voltou a pedir a demissão do ministro Azeredo Lopes.
O ministro da Defesa volta esta quarta-feira a ser ouvido no parlamento sobre o desaparecimento de material militar de Tancos, a pedido do CDS-PP, que quer esclarecer as “contradições e disparidades” nas declarações feitas sobre o caso.
O ministro da Defesa recusou hoje explicar a decisão do Exército de substituir o comandante do regimento de Comandos, coronel Pipa de Amorim, afirmando que deixa as "questões de soalheiro para quem as faz".
A possibilidade de "duplo uso" de equipamentos e sistemas, o reforço da interoperabilidade e mais investimento no domínio "ciberdefesa" são as prioridades definidas pelo ministro da Defesa Nacional na revisão da Lei de Programação Militar (LPM).
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, enviou hoje ao parlamento o dossier que tinha prometido sobre o furto de material militar da base de Tancos, anunciou o ministério.
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, disse hoje que não são conhecidos dados que relacionem a contaminação na ilha Terceira com doenças, nomeadamente cancros, mas garantiu que serão tomadas medidas se tal se comprovar.
O ministro da Defesa Nacional disse hoje que vai ser alargado o número de entidades públicas com uma “quota” para o recrutamento de ex-militares, na revisão do regime de incentivos à carreira militar.
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, deslocou-se hoje à base de Besmayah, Iraque, para dar "um abraço" aos militares portugueses que vão passar o Natal longe das famílias, e agradeceu-lhes o "trabalho magnífico".
O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, sustentou que hoje a proteção da independência se faz fora das fronteiras nacionais e na forma como o país é olhado, lembrando a "obrigação" de salvaguardar uma liberdade que "é frágil".