A Provedora de Justiça defendeu hoje que os pais em teletrabalho e com filhos menores de 12 anos tenham acesso ao apoio à família ou possam beneficiar do acolhimento em escolas dado aos filhos dos trabalhadores dos serviços essenciais.
O apoio aos pais de crianças menores de 12 anos que tiverem de ficar em casa devido ao fecho das escolas será baseado na remuneração de dezembro, segundo o decreto-lei publicado hoje em Diário da República.
Habituados a trabalhar em casa, os professores dizem estar no limite durante a pandemia de covid-19, porque continuam a dar aulas, mas também explicações aos filhos, que tentam intercalar com tarefas domésticas e até ajudar os próprios pais.
A pediatra Maria do Céu Machado afirmou hoje que o confinamento em casa, devido à doença covid-19, intensifica a ligação entre pais e filhos, mas também gera conflitos, que "servem para aumentar a resiliência e a maturidade".
A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) defendeu hoje que o Ministério da Educação deve encontrar soluções para garantir equidade nas aprendizagens dos alunos e assegurar a proteção de dados.
Os diretores das escolas admitem que os alunos do secundário possam ter aulas em junho, julho e até em setembro para se prepararem para os exames nacionais, que poderão ser adiados assim como o acesso ao ensino superior.
O senso comum fala-nos da impossibilidade do ser humano estar verdadeiramente preparado para educar uma criança. Nas circunstâncias atuais, os pais veem-se a si mesmos além da Taprobana sentindo naturalmente, e ainda com mais força, as dificuldades acrescidas do exercício da parentalidade.
As associações de pais querem que os encarregados de educação possam ter as faltas ao trabalho justificadas também nas férias da Páscoa dos filhos e que haja uma remuneração, ainda que parcial, disse à Lusa o presidente da Confap.
Os funcionários públicos vão poder faltar até durante três horas para acompanhar os filhos com idades até aos 12 anos no primeiro dia de escola, segundo o decreto-lei publicado hoje em Diário da República.
O pediatra Mário Cordeiro convida os pais de hoje em dia a refletir sobre a “correria infernal sem destino”, que tem como consequência filhos ‘stressados’, e pede mudanças simples para melhorar a qualidade de vida.
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) pediu hoje "paz na educação", defendendo um "contrato social" para o setor para que a "escola pública possa cumprir a sua missão".
O presidente da Câmara do Porto congratulou-se com o facto de Portugal continuar a ser "um país seguro", manifestando “preocupação” com o discurso “altamente populista e demagógico” relativo a uma alegada incapacidade do Estado de proteger as populações.
Os pais e encarregados de educação querem que o Governo altere a legislação relativa às reuniões de avaliação para que os alunos não sejam prejudicados por greves de professores, tal como está a acontecer atualmente.
A área da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa é responsável por cerca de 45,9% das participações de criminalidade violenta e grave do país, segundo o relatório anual referente a 2017, hoje divulgado.
A presença de pais junto aos portões das escolas, ansiosos por saber se os seus filhos iam ter aulas, era hoje o sinal mais visível da greve de professores que está a decorrer na região de Lisboa.
O CENFIPE – Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação das escolas do Alto Lima e Paredes de Coura organiza neste fim de semana mais uma conferência integrada no ciclo "Pais e professores à beira de um ataque de nervos".
E se a escola do seu filho passasse a enviar-lhe regularmente mensagens para o telemóvel ou emails sobre os trabalhos que ele tem para fazer ou falha, sobre as faltas e outras rotinas escolares? Talvez estranhasse, mas, ao que tudo indica, todos teriam a ganhar com isso.
Todos os dias há, em média, um pai ou uma mãe agredidos pelos filhos, em contexto de violência doméstica, revelam dados da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, que registou 1.777 casos entre 2013 e 2015.
Os jovens que vivem com pais desempregados revelam maiores fragilidades ao nível do bem-estar psicológico e têm piores expectativas educacionais, sendo que as raparigas são mais vulneráveis a esta situação, revela um estudo sobre crise económica, desemprego e família.
Aos tribunais chegam cada vez mais casos de adolescentes que ameaçam, roubam e fogem de casa para obter o que pretendem dos pais, e estes sentem-se incapazes de lidar com a situação, afirmou à Lusa uma investigadora.
O narcisismo parece estar a contaminar as sociedades ocidentais como se de uma epidemia se tratasse. Os nossos egos estão, de acordo com vários estudos, a engordar a um ritmo bem mais acelerado do que a obesidade física, ela própria decretada como um dos grandes problemas das sociedades ocidentais.