O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta segunda-feira que houve "absoluto consenso" entre o Governo e o Presidente da República no processo de substituição de Joana Marques Vidal por Lucília Gago no cargo de procuradora-geral da República.
O Presidente da República lembrou hoje que a decisão de nomear a nova procuradora-geral da República (PGR) foi dele e não do Governo, escusando-se a comentar a crítica de Cavaco Silva sobre o assunto.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) esclareceu que o inquérito no âmbito do qual hoje decorreram diligências “é autónomo do instaurado na sequência do desaparecimento de armas ocorrido em Tancos”.
O chefe de Estado afirmou esta quinta-feira confiar que a linha de combate à corrupção será seguida com a nova procuradora-geral da República, Lucília Gago, e defendeu que deve haver um reforço de meios para o Ministério Público.
O Presidente da República afirmou hoje que há 20 anos que defende um só mandato para o titular do cargo de procuradora-geral da República e reivindicou ter agido com transparência na nomeação de Lucília Gago.
O Presidente da República agradeceu hoje à procuradora-geral da República cessante "o empenho e humilde sentido do bem comum", mas disse também que "a riqueza da democracia" é que as instituições ficam e as pessoas passam.
A presidente do CDS-PP disse hoje que espera que a nova procuradora-geral da República continue com o espírito deixado por Joana Marques Vidal de “isenção, imparcialidade, rigor e profissionalismo” e defendeu que “deve haver maior escrutínio nestas escolhas”.
O PCP discorda de um processo de revisão constitucional, como sugerido pelo CDS-PP, para alterar a forma de nomeação do procurador-geral da República, disse hoje o deputado comunista António Filipe.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta sexta-feira que "nada justificaria que a escolha da procuradora-geral da República não se fizesse dentro dos quadros do Ministério Público", referindo que Lucília Gago "foi a primeira escolha" do Governo.
O CDS-PP recebeu hoje com surpresa a afirmação de Joana Marques Vidal de que não lhe foi colocada a hipótese de continuar como procuradora-geral da República e defendeu uma revisão constitucional para alterar a forma de nomeação.
A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, considerou esta sexta-feira que o "princípio de único mandato" esteve na origem da escolha da nova procuradora-geral da República, Lucília Gago, que irá continuar o trabalho de Joana Marques Vidal.
O líder parlamentar do PSD advertiu esta sexta-feira que quem tem responsabilidades políticas não deve “lançar suspeitas” num momento de mudança no Ministério Público e disse esperar que a próxima procuradora continue “o caminho” da atual detentora do cargo.
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, disse esta sexta-feira que a hipótese de ser reconduzida no cargo nunca lhe foi colocada e que deixa um Ministério Público mais moderno.
A ex-ministra da Justiça Paula Teixeira da Cruz lamentou a não recondução de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República e enalteceu o seu trabalho desenvolvido no combate aos crimes económicos, lembrando que “incomodou muita gente”.
O ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho disse que faltou "decência" para "assumir com transparência" os motivos que levaram à substituição de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República (PGR), cargo que será ocupado por Lucília Gago.
O PCP escusou-se hoje a comentar o nome da nova procuradora-geral da República, mas defendeu que “se exige e se espera” de quem ocupa o cargo “a garantia do melhoramento trabalho desenvolvido”.
O primeiro-ministro defende em carta hoje enviada ao Presidente da República que o procurador-geral da República deve exercer um mandato "longo e único", sendo desejável para essas funções um magistrado experiente do Ministério Público.
O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) antecipou hoje que um dos maiores desafios da recém-nomeada procuradora-geral da República será gerir os processos económico-financeiros com impacto mediático e que criaram "grande expectativa".
O CDS-PP admitiu hoje que defendia a recondução de Joana Marques Vidal como procuradora-geral da República (PGR), respeita a escolha de Lucília Gago e disse esperar que continue "a linha" da sua antecessora.
O bastonário da Ordem dos Advogados espera que a próxima Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, mantenha as boas relações institucionais entre os dois organismos e que discuta os temas da justiça de forma frontal.
A nova Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, é especialista na área da família e menores, é magistrada do Ministério Público e foi diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa nos últimos dois anos.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, escusou-se hoje a comentar a designação de Lucília Gago para o cargo de Procuradora-Geral da República (PGR), alegando que mais importante do que nomes são as condições para combater o crime económico.
O líder do PSD defendeu hoje a recondução da procuradora-geral da República, mas caso não seja esse o entendimento do Governo, sugeriu alguém com um perfil de isenção, conhecimento e respeitabilidade como um juiz ou um professor de Direito.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, prometeu hoje aos jornalistas que "serão os primeiros as saber" quando houver decisão sobre a nomeação para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e "saberão logo".