Professores, alunos e pais. O encerramento das escolas e o dever de confinamento obrigou estes três grupos a mudar radicalmente a sua forma de estar no ensino. E não faltam desafios. De alunos sem computadores a professores ainda a tentar saber como avaliá-los, este é o retrato do ensino à distância
Habituados a trabalhar em casa, os professores dizem estar no limite durante a pandemia de covid-19, porque continuam a dar aulas, mas também explicações aos filhos, que tentam intercalar com tarefas domésticas e até ajudar os próprios pais.
O executivo prepara "despedimentos em larga escala" nas escolas da rede pública, no âmbito das medidas implementadas devido à pandemia da covid-19, que afetam 2.500 trabalhadores não docentes, denunciou hoje a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública.
Os professores estão confiantes que o trabalho à distância vai ser menos difícil durante o terceiro período, afirmou hoje o secretário-geral da Federação Nacional de Professores, alertando, no entanto, que este modelo terá sempre lacunas.
A Direção-geral da Educação vai lançar uma formação sobre o ensino através de meios digitais dirigida a diretores escolares e professores, para apoiar as escolas no desenvolvimento do ensino à distância, anunciou hoje a tutela.
Um inquérito sobre o ensino à distância, realizado entre 2 e 6 de abril, indica que apenas 23% dos professores afirmaram que os alunos realizaram “a totalidade” ou “a quase totalidade” das tarefas propostas no final do 2.º período.
Os diretores das escolas admitem que os alunos do secundário possam ter aulas em junho, julho e até em setembro para se prepararem para os exames nacionais, que poderão ser adiados assim como o acesso ao ensino superior.
Os professores estão a ficar exaustos, após mais de uma semana de aulas à distância devido à Convid-19, em que tiveram de adaptar formas de ensinar e até comprar equipamentos e licenças para aplicações, alertaram sindicatos e diretores escolares.
Mais de seis mil docentes vão progredir para o 5.º e 7.º escalões este ano, dos quais 1.852 será através das vagas abertas pelo Governo, segundo o despacho publicado na segunda-feira em Diário da República.
Cerca de meia centena de professores concentraram-se hoje em frente ao Ministério da Educação, em Lisboa, contra o bloqueio da progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente, cujas vagas deveriam ter sido divulgadas em janeiro.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) formaliza na quarta-feira um protocolo com a Entrajuda criando o SIPE Coração, uma plataforma de solidariedade entre professores, familiares e amigos, para troca de bens serviços, voluntariado e permutas de alojamento.
A greve de professores nos dias 24 e 26 de fevereiro só vai incidir sobre as escolas em que os docentes foram convocados para serviços durante a interrupção de Carnaval, esclareceu hoje a Federação Nacional de Professores (Fenprof).
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) vai avançar para uma greve nos dias 24 e 26 de fevereiro, durante a interrupção letiva do carnaval, avançou hoje o secretário-geral, Mário Nogueira.
A Fenprof pediu aos grupos parlamentares que requeiram ao Tribunal Constitucional "a fiscalização abstrata e sucessiva de constitucionalidade das situações de ultrapassagens" de professores, consequência também do processo de contagem de tempo de serviço.
Os salários em atraso em instituições de ensino particulares na Madeira deverão ficar "sanados" até ao final do ano letivo, disse hoje o secretário regional da Educação, Jorge Carvalho, vincado que os constrangimentos resultam de atrasos nos fundos comunitários.
Cerca de uma centena de professores juntaram-se hoje em frente da Assembleia da República, exigindo que o Governo repense o investimento na Educação no próximo Orçamento do Estado.
O rejuvenescimento da carreira docente e a possibilidade de os professores com mais de 60 anos deixarem de dar aulas para “desempenhar outras atividades” são objetivos enunciados pelo Governo para o Orçamento do Estado de 2020 (OE2020) na educação.
Os professores de línguas estrangeiras vão poder lecionar português no 3.º Ciclo e Secundário, e as aulas de Geografia poderão ser dadas por docentes de História, no caso das turmas ainda sem professor, anunciou hoje a Direção-Geral da Administração Escolar.
O PSD manifestou-se hoje indisponível para apoiar iniciativas legislativas de recuperação integral do tempo de serviço dos professores se não estiverem salvaguardadas as condições financeiras, defendendo que o partido "não mudou de opinião".
Os professores levam novamente a recuperação do tempo de serviço a debate no parlamento, com uma petição com mais de 60 mil assinaturas a exigi-lo, à qual se associam dois projetos de lei do PCP e BE.
Sindicato vai entregar ao ministério da Educação "uma árvore de Natal proporcional à consideração que milhares de professores contratados têm recebido". Em causa está o facto de nem todos os professores de substituição terem recebido o subsídio de Natal.
Nem todos os professores contratados estão a levar para casa o subsídio de Natal. Há quem tenha indicação de que só o vai receber em dezembro, outros nem sequer sabem quando é que o valor lhes vai cair na conta. Ministério já pagou às escolas, mas os agrupamentos cativaram o valor.
Professores de colégios do ensino especial iniciam hoje uma greve de dois dias, em protesto contra salários em atraso, apesar das indicações de que a situação ficará regularizada na próxima semana.
Um grupo de professores alertou hoje, na entrada para o congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), em Vila Real, para o “erro crasso” que está a ser cometido com o processo de “municipalização da educação”.