A Fenprof vai propor uma reunião aos restantes sindicatos de professores que assinaram o compromisso negocial com o Governo para delinear o “eventual desenvolvimento de formas de luta convergentes”, por entender que as propostas do executivo desrespeitam o acordo.
Cerca de duzentos professores manifestaram-se hoje à frente do Palácio de Santana, em Ponta Delgada, residência oficial do presidente do Governo Regional dos Açores, no dia em que este promoveu uma receção de ano novo.
A Fenprof vai pedir uma reunião urgente ao ministro do ensino superior para requerer o alargamento do prazo para vinculação de precários, afirmando que não existem condições para o cumprir e que, por isso, milhares podem ser excluídos.
Governo e sindicatos dos professores terminaram hoje sem acordo uma ronda negocial extraordinária sobre progressão nas carreiras e regime de concursos, com a Federação Nacional de Professores (Fenprof) a prometer formas de luta já em fevereiro.
O Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) inicia hoje uma greve de três dias para pedir ao Governo regional o descongelamento "sem constrangimentos" das carreiras ou a "validação da totalidade de tempo de serviço congelado".
O Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) acusou hoje o executivo regional de "prolongar a austeridade" para o setor, ao mesmo tempo que "ataca" a imagem dos docentes com declarações "inaceitáveis".
O secretário regional da Educação e Cultura considerou hoje que o Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA) confundiu uma greve com um “prolongamento de férias”, ao agendar uma paralisação de 03 a 05 de janeiro.
As federações sindicais de professores pediram hoje a negociação suplementar do diploma que definirá o acesso dos docentes aos 5.º e 7.º escalões da carreira, uma vez que terminou sem acordo o período negocial regular.
O descongelamento das carreiras vai permitir a progressão de mais de 50 mil professores no próximo ano, o que representa um custo adicional de 90,2 milhões de euros em salários, segundo dados do Governo.
Os professores começam hoje a negociar as condições de descongelamento, reposicionamento e progressão na carreira, tendo como ponto de partida um princípio de entendimento com o Governo que ainda não garante nenhuma das principais reivindicações.
O Governo e os sindicatos dos professores chegaram a um princípio de entendimento para o descongelamento e progressão nas carreiras, mas os termos e condições de concretização dependem ainda de negociações específicas, com início a 15 de dezembro.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) desafiou hoje o primeiro-ministro, em Portimão, à entrada do XXIII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, a não avançar com a municipalização da gestão das escolas.
O presidente do Sindicato Democrático dos Professores dos Açores (SDPA), José Pedro Gaspar, assumiu hoje estar disponível para negociar com o Governo Regional "até ao Natal", admitindo suspender a greve agendada para 3, 4 e 5 de janeiro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, comprometeu-se hoje a analisar o caso de um grupo de professores que se manifestaram na praça dos Restauradores, Lisboa, no final da cerimónia comemorativa do 1.º de Dezembro.
O Governo continua sem revelar quantas vagas vai abrir para que os professores que reúnam condições acedam aos 5.º e 7.º escalões da carreira, mas contabiliza cerca de mil docentes com o tempo de serviço necessário, adiantou a FNE.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) quer que o acesso aos 5.º e 7.º escalões da carreira docente tenham quotas anuais definidas, como chegou a estar previsto numa negociação há alguns anos, mas que não se concretizou.
A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAD) reuniram na terça-feira à noite e manifestaram preocupações com as alterações previstas à lei sobre a educação especial.
A Federação Nacional da Educação (FNE) anunciou hoje o levantamento da greve à componente não letiva do horário dos professores, depois de na reunião com o governo ter obtido garantias de que a definição do horário será negociada.
Quase um quarto dos professores chegaria ao topo da carreira no próximo ano se o tempo de serviço congelado nos últimos sete anos for tido em conta, disse fonte do Governo à Agência Lusa.
A Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) espera que o compromisso entre Governo e professores sirva para os docentes estarem "cada vez mais disponíveis" para debater outras questões, disse hoje o presidente desta organização.
O secretário-geral da União Geral de Trabalhadores (UGT), Carlos Silva, afirmou hoje em Setúbal que as negociações do governo com os professores abrem caminho à negociação para reposição de direitos de todos os outros trabalhadores da administração pública.
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, afirmou hoje que o acordo entre Governo e sindicatos para a contagem do tempo de trabalho dos professores "tinha de ser" e assumiu que esta medida deve abranger outros profissionais.
O Governo congratulou-se com o acordo alcançado com os sindicatos da educação para a reposição salarial do tempo de serviço congelado e diz que o compromisso assinado traduz “um modelo responsável, financeiramente sustentável”.
Governo e sindicatos da educação chegaram esta madrugada a um compromisso, que durante dez horas esteve pendente da discussão de pormenores, mas que conseguiu avanços e permite continuar negociações em dezembro sem comprometer nenhuma reivindicação dos professores.