A Comissão Europeia disponibilizou hoje 40 milhões de euros de ajuda humanitária para apoiar as comunidades muçulmanas rohingya no Bangladesh e no estado de Rakhine, na Birmânia (Myanmar).
Milhares de refugiados rohingya que fugiram da repressão na Birmânia enfrentem agora o perigo eminente das monções no sul do Bangladesh, um dos países mais propensos a inundações, advertiram organizações de ajuda humanitária.
As condições na região de Rakhine, na Birmânia (Myanmar), não são “propícias” ao regresso da minoria muçulmana rohingya, disse hoje a Organização das Nações Unidas (ONU), contradizendo as afirmações das autoridades birmanesas.
Navios de guerra da Malásia intercetaram hoje uma embarcação com refugiados da minoria muçulmana rohingya que desembarcaram na ilha de Langkawi, no norte do país, informaram fontes oficiais de Kuala Lumpur.
Os últimos anos foram de endurecimento para os direitos humanos. Atacados em toda a linha por quem os devia proteger. O ódio tem sido promovido pelos Estados, os mesmos que há 70 anos subscreveram e proclamaram um tratado de paz, inclusão e acolhimento: a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O Museu do Holocausto dos Estados Unidos retirou o prémio de direitos humanos que atribuíra à Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, líder de Myanmar, por ter falhado na resposta à perseguição dos rohingya no país.
Três mulheres laureadas com o Nobel da Paz começaram hoje uma visita ao Bangladesh, onde se vão encontrar com mulheres da minoria rohingya que foram violadas e torturadas por soldados birmaneses.
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico reuniu-se este domingo com a sua homóloga e líder do Governo birmanês, Suu Kyi, após visitar campos no Bangladesh onde se refugiam os 690.000 refugiados rohingya fugidos à violência na Birmânia.
As autoridades da Birmânia (Myanmar) negaram hoje a existência de novas valas comuns com cadáveres de muçulmanos de origem rohingya, quem têm sido forçados a procurar refúgio no Bangladesh devido à repressão dos militares birmaneses.
O enviado especial das Nações Unidas para os direitos humanos em Myanmar, na Birmânia, considerou hoje que as operações violentas dos militares contra os muçulmanos de origem rohingya têm "características de um genocídio".
Um coquetel molotov foi atirado hoje contra a casa onde a dirigente birmanesa Aung San Suu Kyi morou durante 15 anos em prisão domiciliária, anunciou um porta-voz do governo da Birmânia.
A Unicef disse esta terça-feira que desconhece o paradeiro de milhares de crianças da minoria muçulmana rohingya no Estado birmanês de Rakhine, denunciando que aquela região, de acesso negado, enfrenta uma grave carência de bens e de serviços essenciais.
O Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos disse hoje que Birmânia (atual Myanmar)"planificou" claramente os ataques violentos dirigidos à minoria muçulmana dos rohingyas, provocando um êxodo em massa e um possível "genocídio".
A Human Rights Watch (HRW) denunciou hoje que outras 40 aldeias da minoria muçulmana rohingya no oeste da Birmânia foram queimadas no âmbito da ofensiva militar que levou mais de 655 mil pessoas a fugir para o Bangladesh.
O acordo alcançado há duas semanas entre o Bangladesh e a Birmânia para a repatriação dos milhares de rohingya não tem ainda efeitos concretos no terreno, disse fonte do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
A repressão sistemática e generalizada do exército da Birmânia (Myanmar) sobre a minoria muçulmana rohingya tem elementos de genocídio, denunciou o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra’ad Al-Hussein.
A referência do papa Francisco aos refugiados da minoria étnica 'Rohingya', depois de terminar a sua visita a Myanmar, está a causar indignação nas redes sociais no país, descreve hoje a agência noticiosa France Presse (AFP).
O papa encontrou-se hoje com 16 membros da minoria rohingya, que vieram dos campos de refugiados da província de Cox's Bazar, no Bangladesh, país onde estão após terem fugido da perseguição que sofrem na Birmânia (Myanmar).
O papa Francisco não hesita em defender os seus "irmãos rohingyas", uma minoria muçulmana que, segundo as Nações Unidas, é vítima de "limpeza étnica" no Myanmar, apesar do risco de irritar a maioria budista do país.
O papa Francisco foi acolhido hoje em Rangum por milhares de birmaneses trajando vestes tradicionais e com bandeiras do Vaticano e da Birmânia, país budista e acusado de "depuração étnica" contra a minoria muçulmana rohingyas.
O Papa chegou hoje à Birmânia para uma viagem que se estenderá ao Bangladesh onde pretende apoiar as comunidades católicas e promover o "diálogo e reconciliação" em pleno processo que atinge o povo rohingya alvo de descriminação.
O Bangladesh e a Birmânia (Myanmar) assinaram hoje em Naypyidaw um acordo para o repatriamento de mais de 620 mil membros da minoria 'rohingya' que fugiram da violência em território birmanês para aquele país.
A enviada da ONU para a violência sexual nos conflitos considerou que as atrocidades generalizadas contra as mulheres e crianças muçulmanas Rohingya organizadas pelos militares de Myanmar podem equivaler a crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio.