Os duelos de artilharia prosseguiram hoje em Bakhmut, epicentro dos combates no leste da Ucrânia, com bombardeamentos em outras zonas do país, apesar do anúncio por Moscovo de um cessar-fogo unilateral de 36 horas, denunciado como uma "manobra" por Kiev.
A União Europeia (UE) encara com "ceticismo" o cessar-fogo unilateral anunciado pelo Presidente russo, Vladimir Putin, e suspeita de que se trata de mais uma "hipocrisia" de Moscovo, que tenta "ganhar tempo", afirmou hoje o chefe da diplomacia europeia.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou hoje positivo o cessar-fogo na Ucrânia, anunciado pelo Presidente russo para o Natal ortodoxo, mas admite faltarem por agora condições para uma desejável solução duradoura para o conflito.
O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse hoje que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, está a tentar "ganhar fôlego", com o anúncio de um cessar-fogo na Ucrânia, durante o Natal ortodoxo.
A chefe da diplomacia alemã desvalorizou hoje o cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, afirmando que não trará "nem liberdade nem segurança às pessoas que vivem diariamente com medo sob ocupação russa".
Um conselheiro do Presidente ucraniano qualificou hoje de "hipocrisia" o anúncio de um cessar-fogo russo na Ucrânia por ocasião do Natal ortodoxo, e apelou às tropas russas para abandonarem o país.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, avisou hoje que "é perigoso subestimar a Rússia" e que os Estados-membros da organização têm de investir ainda mais na área da defesa.
A empresa estatal búlgara de distribuição de gás natural, Bulgargaz, assinou um acordo com a turca Botas para ter acesso àquele combustível fóssil, com vista a encontrar novas vias após a interrupção do fornecimento russo em 2022.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, manifestou hoje ao seu novo homólogo israelita, Eli Cohen, disponibilidade para apoiar o reinício do processo de paz palestiniano, perante recentes tensões com o novo governo de Benjamin Netanyahu.
A Rússia reconheceu esta segunda-feira, 2 de janeiro, que perdeu 63 soldados num bombardeamento ucraniano na cidade de Makiivka, controlada por Moscovo — mas há fontes que falam em centenas de baixas.
O Exército ucraniano reivindicou hoje o ataque que a Rússia diz ter matado 63 soldados russos em Makiivka, mas que os 'media' russos e ucranianos dizem ter feito centenas de vítimas mortais.
O Governo russo confirmou hoje a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.
Portugal atribuiu até hoje quase 56.600 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia e cerca de um quarto foram concedidas a menores, informou hoje o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Bombardeamentos russos nas horas anteriores e posteriores à passagem do ano deixaram pelo menos quatro mortos e 50 feridos na Ucrânia, segundo o exército ucraniano, que disse ter derrubado drones explosivos de fabrico iraniano usados nos ataques.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou hoje que os ataques realizados contra a Ucrânia no último dia tinham como alvo as instalações do complexo militar industrial do país vizinho e armazéns de 'drones' de assalto.
O Ministério da Defesa russo anunciou hoje a participação, este ano, do exército russo nos exercícios de manutenção da paz da pós-soviética Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC) na Arménia, em tensão com o vizinho Azerbaijão.
Várias cidades ucranianas, entre elas a capital, Kiev, foram alvo de bombardeamentos russos neste sábado, que deixaram pelo menos um morto e cerca de 30 feridos a poucas horas do fim do ano — no mesmo dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a "justiça moral" está do seu lado.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurou hoje que o seu país "não perdoará" a Rússia pela invasão e bombardeamentos, depois de novos ataques que atingiram Kiev e outras cidades, provocando dezenas de feridos e pelo menos um morto.
O Presidente da Sérvia, Aleksandar Vucic, afirmou a sua vontade de fortalecer a cooperação com a Rússia em 2023, depois de fazer um balanço positivo das relações bilaterais durante o ano que agora termina.
O ano de 2022 foi um ano de "decisões difíceis e necessárias" para a Rússia, mas que permitiu ao país "alcançar a plena soberania", afirmou hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, numa mensagem de ano novo à população.
A Rússia e a Bielorrússia devem continuar fora das principais provas do desporto mundial em 2023, defendeu hoje o presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, no contexto da invasão militar à Ucrânia.