A chanceler alemã, Angela Merkel, endereçou hoje condolências ao Presidente russo, Vladimir Putin, pela queda do avião Tu-154, esta manhã no Mar Negro, com 92 pessoas a bordo, quando se dirigia para a Síria.
O avião transportava militares e membros do Alexandrov Ensemble, o grupo musical oficial do exército, que se deslocavam à Síria para participar nas celebrações de Ano Novo na base.
O número de mortos causado pelos bombardeamentos da Turquia desde quinta-feira à cidade síria de Al Bab (norte), controlada pelo grupo extremista Estado Islâmico, ascende a 95, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) afirmou ter queimado vivos dois soldados turcos na Síria, onde a Turquia prosseguiu hoje bombardeamentos contra o bastião 'jihadista' de Al-Bab provocando dezenas de mortos entre a população civil, segundo uma ONG.
Os dois homens que desviaram hoje um avião líbio para Malta, apoiantes do antigo regime do ditador Muammar Khadafi, pediram asilo político às autoridades da ilha, declarou um ministro líbio.
Um batalhão da polícia militar russa foi deslocado na noite de quinta-feira para Alepo para garantir a segurança da segunda cidade síria e totalmente controlada pelo exército de Damasco, indicou hoje o ministro da Defesa russa Serguei Shoigu.
O regime sírio retomou hoje o controlo total de Alepo, segunda cidade do país, garantindo a sua mais importante vitória face aos rebeldes desde o início da guerra em 2011.
Mais de 4.000 rebeldes foram retirados nas últimas horas do leste de Alepo, segundo o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que espera que as operações de evacuação da zona continuem até sexta-feira.
Catorze soldados turcos foram mortos e 33 ficaram feridos esta quarta-feira, segundo um relatório divulgado pelo Exército turco, quando apoiavam os rebeldes que tentam recuperar ao grupo extremista Estado Islâmico a cidade de al-Bab, no norte da Síria.
Cerca de 3.000 pessoas permanecem no leste de Alepo e aguardam pela sua retirada antes de o Governo sírio assumir o controlo total da cidade após quase seis anos de guerra, referiram ativistas citados pela agência noticiosa AP.
As retiradas de habitantes que deveriam ter decorrido hoje em Alepo, e em duas aldeias xiitas na Síria, foram adiadas por falta de garantias de segurança, anunciou o Observatório sírio dos Direitos do Homem (OSDH).
Autocarros começaram hoje a entrar no reduto rebelde da cidade síria de Alepo com vista ao recomeço da evacuação suspensa desde sexta-feira, noticia a agência oficial síria Sana.
O Conselho de Segurança da ONU vai pronunciar-se, no domingo, sobre um projeto de resolução apresentado pela França que solicita o envio de observadores para a cidade síria de Alepo, anunciaram hoje fontes diplomáticas nas Nações Unidas.
O "sentido de humanidade colapsou com Alepo e todas as partes envolvidas na guerra são responsáveis", afirmou hoje o Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi, que voltou a reclamar em nome da organização o fim das hostilidades.
Um acordo para permitir a saída dos "casos humanitários" de duas vilas xiitas no noroeste da Síria foi hoje alcançado, abrindo a porta ao recomeço da evacuação do leste de Alepo, disse o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Mais de meia centena de pessoas reuniu-se hoje na praça Luís de Camões, em Lisboa, para um protesto contra o alegado massacre de civis na cidade síria de Alepo, parcialmente controlada por forças da oposição ao regime.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, considerou hoje em declarações à imprensa que a cidade síria de "Alepo é agora um sinónimo de inferno" e apelou a que seja retomada a retirada de civis da cidade.
A evacuação dos bairros rebeldes da cidade síria de Alepo não terminou, afirmou hoje o chefe da diplomacia turca, Mevlut Cavusoglu, contrariando informações do exército russo.
A retirada de pessoas dos bairros sitiados no leste da cidade síria de Alepo continua hoje, após a saída de milhares de pessoas desde o início da operação na quinta-feira, segundo órgãos oficiais e ativistas.
O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse hoje que quando chegar à Casa Branca vai construir zonas seguras na Síria para a população civil e que serão os países do Golfo Pérsico a financiá-las.