A violência contra as mulheres, que afeta a vida de dezenas de milhares de pessoas só em Portugal, leva à rua marchas no dia internacional para a eliminação deste problema social.
O Sistema Nacional Vigilância Eletrónica assegurava, em setembro deste ano, a execução de mais de 500 decisões judiciais de proibição de contactos por crimes de violência doméstica, anunciou hoje o Ministério da Justiça.
Quase 30 mil pessoas vítimas de violência doméstica, na maioria mulheres, foram apoiadas pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima, entre 2013 e 2016, segundo dados hoje divulgados.
Mais de quatro centenas de pessoas vítimas de violência doméstica, 95% das quais mulheres, estão a ser acompanhadas na Região Autónoma da Madeira pelos serviços da Secretaria da Inclusão e Assuntos Sociais, informou hoje a titular da pasta.
As mulheres representam mais de dois terços dos casos de idosos vítimas de violência registados pelo Serviço SOS Pessoa Idosa da Fundação Bissaya Barreto, Coimbra, desde maio de 2014, data de início do projeto.
A Madeira foi a região do país com o maior número de mulheres assassinadas este ano em contexto familiar, totalizando cinco dos 18 casos registados pelos Observatório das Mulheres Assassinadas (OMA), revelam dados avançados à agência Lusa.
Quase metade das mulheres que foram vítimas de violência nunca contou a ninguém pelo que os casos relatados são “apenas uma fração da realidade”, denunciou hoje o Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE).
Três associações reuniram-se hoje no Palácio de Belém, em Lisboa, com o Presidente da República, encontro em que demonstraram a Marcelo Rebelo de Sousa preocupações com os crimes de violência doméstica e de género.
Várias confissões cristãs criticaram hoje o uso da bíblia para minimizar um caso de violência doméstica pelo facto de a mulher agredida ter cometido adultério, reportando-se a um acórdão do Tribunal da Relação do Porto.
A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) aconselhou hoje as vítimas de violência doméstica a usar sempre o dispositivo de vigilância eletrónica, porque é esse aparelho que alerta as autoridades sobre a aproximação do agressor à vítima.
As mulheres põem-se sempre a jeito para apanhar, na lógica machista. Se não é a mini-saia é ter opinião: quem a mandou falar, depois não se queixe. Assim se legitima o abuso e promove a auto-censura. Uma inversão tipo a abusada ser culpada do abuso, como no acórdão criminoso do juiz Neto de Moura.
Cerca de meio milhar de pessoas concentrou-se hoje no Porto para protestar contra o acórdão do juiz Neto de Moura na apreciação de um recurso de um caso de violência doméstica.
Passou-nos ao lado o Information Overload Day, o dia do excesso de informação. O que tem este dia a ver com um acordão ou uma hashtag? Aparentemente, nada. Na verdade, tudo. Neste excesso de comunicação, falamos cada vez mais e comunicamos cada vez menos. O Acórdão está no topo da actualidade no Fac
A subcomissão parlamentar de Igualdade tomou hoje posição sobre o acórdão da Relação do Porto num caso de violência doméstica, tomando "boa nota" das reações de "todas as instâncias" no repúdio à fundamentação do juiz relator.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) disse que vai analisar e dar resposta às participações e manifestações de desagrado recebidas contra um acórdão do Tribunal da Relação do Porto sobre um caso de violência doméstica.
A delegação da agência Reuters em Lisboa deu eco ao caso do acórdão da Relação do Porto sobre violência doméstica. A agência aponta para a persistência da “patriarquia ultraortodoxa”.
A associação de psicologia forense PsiJus advertiu hoje que acórdãos como o da Relação do Porto, que minimiza a violência doméstica contra uma mulher, “estão longe de contribuir” para a prevenção do crime e para a “dignificação da magistratura”.
Mais de 5.000 pessoas assinaram uma petição que apela à tomada de posição do Conselho Superior de Magistratura (CSM) e do Provedor de Justiça sobre a argumentação de um juiz da Relação do Porto num caso de violência doméstica.
A Amnistia Internacional Portugal considerou hoje que o acórdão judicial do Tribunal da Relação do Porto que minimiza a violência doméstica contra uma mulher, alicerçado em censura moral, “viola” as obrigações internacionais a que Portugal está vinculado.
A Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres considerou hoje que o acórdão judicial que minimiza a violência doméstica contra uma mulher, alicerçado em censura moral, "naturaliza e desculpabiliza" ações "extremamente violentas".
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) considerou hoje que o acórdão judicial que minimiza a violência doméstica contra uma mulher, alicerçado em censura moral, é “iníquo e perigoso” porque legitima atos violentos.
A Comissão de Mulheres da UGT considerou hoje que o acórdão judicial que minimiza a violência doméstica contra uma mulher, alicerçado em censura moral, representa uma “visão ultrapassada” do papel da mulher na sociedade.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM) esclareceu hoje que "não intervém, nem pode intervir", em questões jurisdicionais, referindo-se a um acórdão da Relação do Porto sobre um caso de violência doméstica, que está a causar indignação nas redes sociais.