A alegada violação em grupo de uma rapariga de 17 anos na Índia por cinco jovens, vários menores, provocou a indignação no país depois de se saber que alguns dos envolvidos podem ser filhos de líderes políticos regionais.
Uma carta aberta a pedir a consagração da violação como crime público junta subscritoras de diferentes quadrantes políticos e muitas ligadas ao Direito, considerando ser o caminho para proteger as vítimas e assegurar a sua liberdade, idoneidade e autodeterminação.
Um dos principais conselheiros do Vaticano sobre abuso sexual de menores defendeu hoje uma investigação no seio da Igreja Católica italiana, na sequência de relatórios sobre crimes de pedofilia no clero, publicados em vários países.
As juízas condenam mais do que os juízes por crimes de violência doméstica, conclui um estudo de análise de sentenças que demonstra que esta diferença se esbate em condenações por violência sexual, onde o género do juiz é irrelevante.
Não é uma “linha SOS, nem de apoio psicológico”, mas são os contactos para contar a história de quem foi vítima de abusos sexuais por membros da igreja católica portuguesa. "Dar Voz ao Silêncio" já está a funcionar com um site, email, um número de telefone e um apartado.
A deputada não-inscrita Cristina Rodrigues entregou hoje um conjunto de iniciativas legislativas pela proteção das vítimas de violência sexual, que defende que a violação seja crime público ou que as declarações para memória futura possam ser obrigatórias.
Os principais doadores internacionais, entre eles União Europeia (UE) e Estados Unidos, exigiram hoje à OMS que garanta um "compromisso total" para evitar a violência sexual de alguns dos seus funcionários, especialmente na República Democrática do Congo (RDC).
Uma em cada três mulheres já foi vítima de violência física ou sexual por parte dos seus parceiros, números praticamente inalterados na última década e provavelmente inferiores à real extensão do problema, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A Associação Quebrar o Silêncio, de apoio a homens vítimas de abuso sexual, recebeu 371 pedidos de ajuda nos últimos quatro anos, e o número de pedidos aumentou 21% só no último ano, destacando-se os casos com homens adultos.
Uma em cada cinco crianças já tenha sido vítima de violência sexual, um tema tabu que quase sempre acontece no seio das famílias, mas que é cada vez mais visível nas redes sociais.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) fez acompanhamento especializado a 1.167 crianças e jovens vítimas de violência sexual entre 2016 e 2019 em 180 concelhos, no âmbito do projeto CARE.
“O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade”. Assim dita o primeiro ponto do código deontológico desta profissão. Esta regra em nada rejeita a inclusão de emoções - lágrimas, até - num texto que se quer informativo.
Mais de 130 mulheres e raparigas recorreram ao Centro de Crise da Associação de Mulheres contra a Violência (AMCV), que considera o fenómeno da violência sexual uma pandemia à mercê da qual as crianças em Portugal estão abandonadas.
A violência sexual, as circunstâncias em que acontece ou a desinformação que lhe está associada estão na sexta-feira em debate, numa organização da “Quebrar o Silêncio”, que em dois anos e meio de atividade ajudou 215 homens.
O Tribunal Supremo espanhol decidiu hoje aumentar de nove para 15 anos de prisão a condenação dos cinco homens de “A Manada” por “violação” de uma jovem durante as festas de São Firmino, de Pamplona, no verão de 2016.
O Tribunal da Relação de Lisboa considerou que a ausência de qualquer resistência física da vítíma de violência sexual não pode ser considerada como uma forma de aceitação ou de consentimento da agressão, expressando apenas o desejo de sobreviver.
O homem acusado de 583 crimes de abuso sexual de crianças e de liderar, a partir de Águeda, uma alegada rede internacional de pedofilia assumiu hoje em tribunal a maioria dos crimes, mas negou qualquer proveito financeiro.
O Estado brasileiro do Rio de Janeiro registou 4.543 casos de violação sexual contra mulheres no ano passado, sendo que em 70% dos casos as vítimas eram menores, segundo um relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP).
Um estudo realizado a cerca de cinco mil jovens portugueses com uma média de 15 anos de idade revela que cerca de um quarto dos menores de idade legitima o controlo (27%) e a violência sexual (24%) no namoro.
“Tenho 46 anos de idade e quase os mesmos de sofrimento silencioso”. Quem o diz é José, vítima de abuso sexual durante a infância e a adolescência. A vergonha e o estigma social calaram-no durante dezenas de anos. José é um dos 146 homens que recorreram ao apoio da Quebrar o Silêncio, uma instituiçã
A ativista iraquiana Nadia Murad e o médico da República Democrática do Congo (RDCongo) Denis Mukwege exigiram o fim da impunidade dos autores de abuso sexual nos conflitos armados, ao receberem hoje o Prémio Nobel da Paz, em Oslo.
Um relatório da Amnistia Internacional (AI) alertou hoje que a maioria dos países europeus continua a reconhecer o crime de violação sexual apenas quanto se verifica violência física, ameaça ou coação, contrariando a Convenção de Istambul.
A violência sexual sobre crianças e jovens é um “problema social” que também existe no desporto, setor que quer alertar e sensibilizar os seus agentes para um tema “desconfortável”, ao qual admite não estar imune.
O prémio Nobel da Paz 2018 foi esta sexta-feira atribuído pelo Comité Nobel norueguês ao cirurgião congolês Denis Mukwege e à ativista da minoria religiosa yazidi Nadia Murad pelos seus esforços no combate à violência sexual nos conflitos armados.