“O jornalista deve relatar os factos com rigor e exatidão e interpretá-los com honestidade”. Assim dita o primeiro ponto do código deontológico desta profissão. Esta regra em nada rejeita a inclusão de emoções - lágrimas, até - num texto que se quer informativo.
Mais de 130 mulheres e raparigas recorreram ao Centro de Crise da Associação de Mulheres contra a Violência (AMCV), que considera o fenómeno da violência sexual uma pandemia à mercê da qual as crianças em Portugal estão abandonadas.
A violência sexual, as circunstâncias em que acontece ou a desinformação que lhe está associada estão na sexta-feira em debate, numa organização da “Quebrar o Silêncio”, que em dois anos e meio de atividade ajudou 215 homens.
O Tribunal Supremo espanhol decidiu hoje aumentar de nove para 15 anos de prisão a condenação dos cinco homens de “A Manada” por “violação” de uma jovem durante as festas de São Firmino, de Pamplona, no verão de 2016.
O Tribunal da Relação de Lisboa considerou que a ausência de qualquer resistência física da vítíma de violência sexual não pode ser considerada como uma forma de aceitação ou de consentimento da agressão, expressando apenas o desejo de sobreviver.
O homem acusado de 583 crimes de abuso sexual de crianças e de liderar, a partir de Águeda, uma alegada rede internacional de pedofilia assumiu hoje em tribunal a maioria dos crimes, mas negou qualquer proveito financeiro.
O Estado brasileiro do Rio de Janeiro registou 4.543 casos de violação sexual contra mulheres no ano passado, sendo que em 70% dos casos as vítimas eram menores, segundo um relatório do Instituto de Segurança Pública (ISP).
Um estudo realizado a cerca de cinco mil jovens portugueses com uma média de 15 anos de idade revela que cerca de um quarto dos menores de idade legitima o controlo (27%) e a violência sexual (24%) no namoro.
“Tenho 46 anos de idade e quase os mesmos de sofrimento silencioso”. Quem o diz é José, vítima de abuso sexual durante a infância e a adolescência. A vergonha e o estigma social calaram-no durante dezenas de anos. José é um dos 146 homens que recorreram ao apoio da Quebrar o Silêncio, uma instituiçã
A ativista iraquiana Nadia Murad e o médico da República Democrática do Congo (RDCongo) Denis Mukwege exigiram o fim da impunidade dos autores de abuso sexual nos conflitos armados, ao receberem hoje o Prémio Nobel da Paz, em Oslo.
Um relatório da Amnistia Internacional (AI) alertou hoje que a maioria dos países europeus continua a reconhecer o crime de violação sexual apenas quanto se verifica violência física, ameaça ou coação, contrariando a Convenção de Istambul.
A violência sexual sobre crianças e jovens é um “problema social” que também existe no desporto, setor que quer alertar e sensibilizar os seus agentes para um tema “desconfortável”, ao qual admite não estar imune.
O prémio Nobel da Paz 2018 foi esta sexta-feira atribuído pelo Comité Nobel norueguês ao cirurgião congolês Denis Mukwege e à ativista da minoria religiosa yazidi Nadia Murad pelos seus esforços no combate à violência sexual nos conflitos armados.
A secção portuguesa da Amnistia Internacional (AI-Portugal) pediu esta quarta-feira aos órgãos de soberania que adotem “todas as ações necessárias” para prevenir e combater a violência sexual e de género.
A França aprovou hoje, em votação final da Assembleia Nacional, o projeto de lei contra a violência sexista e sexual que foi alvo de um acordo com o Senado.
A Associação de Apoio à Vítima (APAV) recebeu no ano passado mais de meio milhar de denúncias de crimes sexuais, entre as quais 175 relativas a crianças abusadas sexual e outras 159 relacionadas com violações.
Violada e deixada para morrer numa rua de Paris, Claire McFarlane anda a correr as praias do mundo com uma ideia que lhe surgiu em Peniche. Cada etapa desta volta ao globo é, mais do que uma corrida, uma oportunidade de dar voz aos sobreviventes da violência sexual.
A rede de apoio especializado da APAV a crianças e jovens vítimas de violência sexual apoiou nos últimos dois anos quase 450 menores, tendo a maioria sofrido atos violentos de forma continuada praticados por familiares, principalmente pelos pais.
A atriz Angelina Jolie afirmou hoje que a violência sexual deve ser reconhecida como uma arma de guerra pela comunidade internacional, defendendo que deve ser "punida com mais dureza".
O Tribunal de Marco de Canaveses determinou hoje a prisão domiciliária para o homem suspeito de abusos sexuais, tendo como vítima uma rapariga "com défice cognitivo", em Penafiel, informou fonte da Polícia Judiciária (PJ).
Os cinco homens acusados de terem violado uma jovem durante as populares festas de San Fermin na cidade espanhola de Pamplona em 2016 dizem estar inocentes, anunciou o advogado de defesa advogado esta segunda-feira, no início do julgamento.
Lisboa vai ter, a partir do início do próximo ano, um gabinete especializado para atendimento a mulheres vítimas de violência sexual, financiado pelo Governo, que poderá ajudar a revelar a real dimensão do problema.