O Governo australiano anunciou hoje o fim da retirada do Afeganistão, tendo as tropas deixado o país antes do atentado terrorista de quinta-feira, em Cabul, que causou 60 mortos e 140 feridos.
O número de elementos das forças armadas dos Estados Unidos que morreram nos ataques de quinta-feira nas imediações do aeroporto de Cabul subiu para 13, havendo a registar pelo menos 18 feridos, segundo as autoridades norte-americanas.
Joe Biden, presidente norte-americano, esteve "na sala de crise" na Casa Branca durante o dia de hoje a acompanhar os desenvolvimentos no Afeganistão. Ao final da noite (em Portugal) desta quinta-feira fez uma declaração sobre o duplo atentado bombista e do ataque armado junto ao aeroporto de Cabul,
A informação foi revelada hoje à noite pelo Ministro da Defesa em entrevista à SIC Notícias. João Gomes Cravinho acrescenta que 38 afegãos “virão para Portugal” e que tem "mantido contacto com os países aliados".
O Presidente da República afirmou hoje que tem sido "informado permanentemente" pelo Governo sobre a situação no Afeganistão e elogiou a atuação de Portugal, considerando que "está a fazer o que pode e o que não pode".
A Alemanha e os Países Baixos anunciaram hoje que concluíram os processos de evacuação do Afeganistão e a Itália disse que terminará os voos de retirada de cidadãos nas próximas horas.
A União Europeia (UE) já só tem uma “equipa central muito pequena” de diplomatas em Cabul, no Afeganistão, que estará no terreno “o tempo necessário” para terminar as operações de retirada de civis, apesar do “ambiente pouco amigável”.
Depois do alerta dos Estados Unidos, Reino Unido e Austrália devido a "ameaças terroristas", o Pentágono confirmou duas explosões em Cabul. Os atentados já foram reivindicados pelo Estado Islâmico afegão. Departamento da Defesa dos EUA confirma 12 mortes de norte-americanos. Talibãs condenam ataque
Portugal tem capacidade para receber no imediato mais de 300 cidadãos afegãos, além de 840 famílias já se terem mostrado disponíveis para os acolher, divulgou hoje o Governo.
Os ministros dos Assuntos Internos da União Europeia (UE) vão discutir na terça-feira, numa reunião extraordinária, a situação no Afeganistão, nomeadamente dos refugiados que chegam ao espaço comunitário, aquando da data data-limite para fim da operação militar norte-americana.
A companhia aérea portuguesa euroAtlantic airways (EAA) anunciou hoje estar a realizar diversos voos de repatriamento de cidadãos afegãos e britânicos entre Birmingham e o Dubai, fretados pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.
O Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP) manifestou já às entidades oficiais portuguesas disponibilidade para acolher estudantes afegãs, disse hoje à Lusa o presidente daquele órgão, considerando tratar-se de uma questão humanitária e de direitos humanos.
Estados Unidos, Reino Unido e Austrália apelaram aos cidadãos para saírem do aeroporto de Cabul devido a "ameaças terroristas", quando milhares de pessoas continuam a chegar ao aeroporto para tentar fugir do país.
A diplomacia alemã revelou hoje ter recebido garantias dos talibãs, que assumiram o poder no Afeganistão, de que os afegãos poderiam deixar o país em voos comerciais depois da retirada das tropas norte-americanas, a 31 de agosto.
Pelo menos 24 estudantes e 16 dos seus pais provenientes do estado da Califórnia, nos EUA, estão retidos no Afeganistão porque fizeram uma visita de estudo ao país, interrompida pela tomada do poder dos talibãs. Até à data, ainda não conseguiram apanhar um voo de regresso.
A chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou hoje que a comunidade internacional deve continuar "a dialogar com os talibãs”, de forma a preservar os progressos alcançados no Afeganistão durante os 20 anos da operação militar da NATO naquele país.
O líder da Frente Nacional de Resistência (FNR) do Afeganistão, Ahmad Massoud, lamentou o "erro histórico" de lhe ter sido recusado armamento norte-americano que disse estar agora nas "mãos dos talibãs".
Os talibãs garantiram hoje que vão permitir a realização de voos comerciais após a data-limite de 31 de agosto para as retiradas em curso, insistindo que não é preciso nenhuma extensão do prazo para continuar esse processo.
Os Estados Unidos pediram aos países que realizam as retiradas do Afeganistão que encerrem as suas operações na sexta-feira, segundo a ministra da Defesa belga, Ludivine Dedonder, cujo país já retirou 1.147 pessoas de Cabul.
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Dominic Raab, disse hoje que o país já retirou do Afeganistão 9.000 cidadãos britânicos e afegãos que trabalharam para as suas forças e estavam em perigo.
Pilotos envolvidos na operação de resgate de estrangeiros e afegãos em Cabul descreveram um cenário de caos em terra e de condições de voo difíceis, em que cada um está praticamente “por sua conta e risco”.
A Rússia vai enviar para Cabul, Afeganistão, quatro aviões de transporte militar para retirar mais de 500 pessoas, entre cidadãos russos e de outras antigas repúblicas soviéticas, anunciou hoje o Ministério da Defesa russo.
O Governo mexicano recebeu cinco afegãs membros de uma equipa de robótica, reconhecida internacionalmente, como parte dos primeiros pedidos de refugiados de afegãos, depois da tomada do poder pelos extremistas talibãs.
A missão dos Estados Unidos no Afeganistão está "em vias de ser concluída" no prazo previsto, a 31 de agosto, desde que os talibãs conntinuem a permitir o acesso das pessoas a ser retiradas ao aeroporto de Cabul, disse o presidente norte-americano Joe Biden aos líderes do G7 nesta terça-feira, segun