Os trabalhadores da central nuclear de Almaraz, em Espanha, manifestam-se hoje para pedir o prolongamento do funcionamento do complexo por mais dez anos, com concentrações marcadas para todas as semanas até ao final de março.
Mais de uma centena de ambientalistas portugueses e espanhóis exigiram hoje que o novo Governo espanhol encerre a central nuclear de Almaraz, no decorrer de uma manifestação em Mérida, sudoeste de Espanha.
Organizações ambientalistas portuguesas e espanholas participam hoje numa manifestação em Salamanca, para "dar um sinal" ao novo Governo de Espanha contra a continuação da central nuclear de Almaraz e a abertura de uma mina de urânio em Retortillo.
A Comissão Europeia (CE) abriu hoje um procedimento de infração a Espanha e Polónia para instar a que seja completa a introdução nas suas legislações nacionais da diretiva europeia em matérias de segurança nuclear.
A central nuclear de Vandellós II, em Tarragona, Espanha, foi desligada após ter sido detetado um vazamento de água num dos mecanismos do sistema de refrigeração do reator, anunciou hoje o Conselho de Segurança Nuclear (CSN).
O ministro francês da Ecologia, Nicolas Hulot, disse hoje que a França vai encerrar "até 17" reatores nucleares antes de 2025, para cumprir o objetivo sobre a transição energética no país.
Pelo menos 400 portugueses vão participar na manifestação ibérica contra a energia nuclear, em Madrid, e pedir ao Governo espanhol que impeça a continuação das centrais, como a de Almaraz, disse hoje fonte da organização.
A energia nuclear está hoje em debate em Lisboa, com destaque para a central espanhola de Almaraz, quando é esperada resposta ao recurso ao Governo de Espanha, contra um armazém de resíduos, que pode ser exemplo para outros casos.
O presidente da comissão de Ambiente do parlamento português, Pedro Soares, defendeu em Madrid que a sociedade espanhola devia iniciar um debate sobre os perigos da utilização da energia nuclear.
O Movimento Ibérico Antinuclear (MIA) condenou hoje a atitude do Governo de Portugal em relação à central nuclear espanhola de Almaraz e o dirigente António Eloy defendeu mesmo a substituição do ministro do Ambiente por outro "mais firme”.
O PSD acusou hoje o executivo e o ministro do Ambiente de terem ignorado os alertas dos sociais-democratas e do parlamento sobre a central de Almaraz, considerando que o "Governo acordou tarde e a más horas".
Os resíduos nucleares como os que Espanha quer armazenar em Almaraz são produzidos em todas as centrais nucleares e consistem nas barras de urânio que já não servem para alimentar os reatores.
O parlamento aprovou hoje por unanimidade um voto comum de condenação da opção de proceder à construção de uma central de armazenamento de resíduos nucleares em Almaraz, Espanha.
Ambientalistas portugueses e espanhóis reunidos hoje em Lisboa decidiram realizar a 12 de janeiro um protesto em frente ao consulado de Espanha na capital portuguesa, pelo encerramento da central nuclear de Almaraz.
O ministro do Ambiente garantiu hoje que não irá participar da reunião com a homóloga espanhola agendada para dia 12 caso se confirme a decisão de Espanha sobre a construção do armazém de resíduos nucleares em Almaraz.
O PSD exigiu esta sexta-feira a intervenção do primeiro-ministro na decisão do governo espanhol sobre Almaraz que, na prática, prolongará a vida da central nuclear mais 20 anos, alegadamente violando compromissos com Portugal e legislação europeia.
Portugal manifestou a Espanha a sua surpresa perante a decisão de autorizar o armazém para resíduos nucleares em Almaraz, pediu esclarecimentos e chamou o Encarregado de Negócios da Embaixada de Espanha em Lisboa ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O ministro do Ambiente afirmou esta quinta-feira estar surpreendido com a autorização de Espanha à construção do armazém de resíduos nucleares, em Almaraz, considerando haver incumprimento de legalidade e lealdade entre os dois países, e decorrem agora contactos diplomáticos.
A associação ambientalista Quercus defendeu esta quinta-feira, 29 de dezembro, que o Governo português deve remeter imediatamente para Bruxelas o assunto da construção do aterro de resíduos nucleares na central de Almaraz, projeto que já tem luz verde do Governo espanhol.
O Governo espanhol deu luz verde à construção do armazém para resíduos nucleares na central de Almaraz, através de uma resolução da Direção-Geral de Política Energética e Minas do Ministério da Energia.
O ministro do Ambiente disse esta terça-feira, no parlamento, que no projeto de um aterro de resíduos junto à central nuclear de Almaraz "não foram avaliados os impactos transfronteiriços" e que o assunto será discutido em janeiro com Espanha.
Um arco gigante, destinado a cobrir lixo radioativo do acidente nuclear de Chernobyl de 1986, começou hoje a ser colocado no local, com o objetivo de proteger gerações futuras.
O ministro do Ambiente revelou hoje que foi pedida uma reunião urgente a Espanha sobre a construção de um depósito para resíduos nucleares em Almaraz e que Portugal intervirá para garantir o cumprimento das regras de segurança.