Cerca de 40 enfermeiros concentraram-se hoje em protesto no Centro Hospitalar do Barreiro Montijo, no distrito de Setúbal, para entregar um abaixo-assinado onde exigem a progressão de carreiras.
O Serviço Nacional de Saúde precisa de mais 5.500 médicos, 30 mil enfermeiros e de 140 farmacêuticos para os hospitais, segundo um retrato apresentado hoje em Lisboa pelas ordens profissionais.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros (OE) avisa que o Serviço Nacional de Saúde não terá capacidade para reprogramar nos próximos anos as "milhares de cirurgias" canceladas devido à greve dos enfermeiros em blocos operatórios.
Mais de 500 cirurgias foram adiadas no primeiro dia da greve cirúrgica dos enfermeiros, segundo os sindicatos, que estão a reunir-se com os hospitais para afinar os serviços mínimos para salvaguardar que nenhum doente grave fica por operar.
O Ministério da Saúde afirma que fez “um esforço muito significativo” para ir ao encontro das reivindicações dos enfermeiros e entende que a manutenção da greve vai atrasar o processo negocial e um possível acordo.
O bastonário dos Médicos manifestou hoje preocupação com os efeitos da greve prolongada dos enfermeiros, mas entende que a situação dos trabalhadores na saúde ultrapassou o limite do aceitável, não descartando formas de luta semelhantes desencadeadas por outros profissionais.
O movimento de enfermeiros que esteve na origem da greve prolongada em blocos operatórios agendou cinco manifestações para quinta-feira, coincidindo com o arranque da paralisação que só termina no fim do ano.
Enfermeiros de cinco blocos operatórios de hospitais públicos iniciam na quinta-feira uma greve de mais um mês às cirurgias programadas, que pode adiar ou cancelar milhares de operações.
Os enfermeiros mantêm a greve que começa na quinta-feira nos blocos operatórios de cinco hospitais, por falta de acordo com o Governo sobre a estrutura da carreira, informaram hoje os sindicatos que convocaram a paralisação.
A bastonário da Ordem dos Enfermeiros admite que a greve prolongada em blocos operatórios, agendada para a próxima semana, é uma "medida extrema", mas lembra que os profissionais trabalham em condições inadmissíveis.
Um abaixo assinado subscrito por 817 enfermeiros foi hoje entregue no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, para exigir a correta contagem de pontos para efeitos de descongelamento e progressão na carreira, disse à Lusa fonte sindical.
O Ministério da Saúde adiou para a próxima semana as reuniões negociais com os sindicatos dos enfermeiros que estavam previstas para hoje, segundo as estruturas sindicais.
Um dos sindicatos que convocou a greve de enfermeiros nos principais blocos cirúrgicos do país avisa o Governo que o problema não está na legitimidade da paralisação, mas no descontentamento que leva à criação de movimentos “mais radicais”.
O presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, classifica como "muito preocupante" a greve cirúrgica dos enfermeiros que está agendada, porque vai causar grandes constrangimentos no acesso aos cuidados de saúde, sobretudo por ser prolongada no tempo.
A ministra da Saúde admitiu esta terça-feira estar muito preocupada com a eventual greve prolongada de enfermeiros em blocos operatórios, considerando que a forma de luta em preparação é "extraordinariamente agressiva".
O Conselho de Administração do IPO de Coimbra esclareceu esta terça-feira que "aplica escrupulosamente a regulamentação em vigor" sobre o descongelamento das progressões das carreiras, em resposta aos enfermeiros que alegam estar a ser discriminados de forma negativa.
As duas estruturas sindicais de enfermeiros que convocaram a greve entre 22 de novembro e 31 de dezembro entregaram esta segunda-feira ao Governo uma proposta conjunta de diploma de carreira e tabela remuneratória, que consideram "equilibrada" e "pronta a publicar".
O número de profissionais do Serviço Nacional de Saúde e do Ministério da Saúde, incluindo os hospitais em regime de Parceria Público-Privada, deverá atingir os 136 mil em dezembro, mais 4.000 (3%) face ao ano anterior, segundo estimativas do Governo.
O Bloco de Esquerda (BE) questionou o Governo sobre o congelamento das carreiras dos enfermeiros com contrato individual de trabalho no Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV), considerando tratar-se de uma “clara discriminação” e incumprimento do contrato coletivo.
A greve prolongada dos enfermeiros nos principais blocos cirúrgicos dos hospitais públicos, convocada para de 08 de novembro a 31 de dezembro, foi desconvocada pelos sindicatos Sindepor e ASPE, segundo um aviso publicado hoje na imprensa.
Um dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses para a Beira Alta disse hoje que estão em cima da mesa várias formas de luta como greve e marchas lenta em Viseu por causa do descongelamento das progressões da carreira.
Mais de 100 mil euros foram angariados na recolha de fundos feita por um grupo de enfermeiros que quer marcar uma greve prolongada nos principais blocos cirúrgicos dos hospitais públicos.
Os sindicatos dos enfermeiros avisaram esta sexta-feira o Governo que “não vão arredar pé” nem desistir de lutar pelas reivindicações para a valorização da enfermagem, no final de uma manifestação em Lisboa que dizem ter juntado 7.500 pessoas.
Um grupo de enfermeiros iniciou uma recolha de fundos para marcar uma greve prolongada nos três principais blocos operatórios dos hospitais públicos, tendo como objetivo alcançar 300 mil euros.