Professores, alunos e pais. O encerramento das escolas e o dever de confinamento obrigou estes três grupos a mudar radicalmente a sua forma de estar no ensino. E não faltam desafios. De alunos sem computadores a professores ainda a tentar saber como avaliá-los, este é o retrato do ensino à distância
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, revelou hoje que a desinfeção de escolas encerradas devido à pandemia da covid-19, para a retoma das aulas, arranca esta quarta-feira, faseadamente, em “vários sítios” do país.
Os diretores escolares alertaram hoje para a urgência em conhecerem regras de funcionamento das escolas durante a pandemia, tais como o número de alunos por sala, para poderem organizar o recomeço das aulas presenciais.
Numa carta enviada há uma semana ao primeiro-ministro, Rui Moreira pede a António Costa que explique como e quando vai começar o programa para entregar computadores para as crianças em idade escolar.
O Ministério Público abriu um inquérito para averiguar entradas ilícitas em plataformas de ensino online, numa das quais foi apanhado um jovem de 20 anos a quem a Polícia Judiciária eliminou todas as contas em redes sociais.
No primeiro dia de telescola no país, em São Miguel, arquipélago dos Açores, pais e professores preocupam-se, ainda, em conseguir aceder às plataformas digitais e garantir que todos os alunos têm acesso aos conteúdos que são disponibilizados ‘online’.
A pandemia de covid-19 obrigou a um método de ensino diferente. Com as escolas encerradas desde 16 de março, as famílias deparam-se a partir de hoje com o novo desafio de assistir às aulas pela televisão.
O PSD questionou hoje o ministro da Educação os apoios que estão a ser prestados ao ensino à distância para alunos com necessidades específicas, alegando que não há telescola para a educação inclusiva, o que "vem acentuar fragilidades".
As salas de aulas estão vazias há mais de um mês e, apesar dos esforços do ensino à distância, os professores alertam para o agravamento das desigualdades sociais e avisam que “a escola deixou de ser acessível a todos”.
Conseguir quatro computadores para os quatro filhos, ter êxito no envio das fichas 'online' e lidar com as plataformas digitais desde o 'Zoom' ao 'Google classroom' são alguns desafios que a família Yü Belo, no Porto, enfrentou hoje no arranque da escola à distância por causa da covid-19.
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a identificação de um homem de 20 anos que entrou plataformas ‘online’ de ensino à distância na passada semana, através do uso indevido de credenciais de acesso, perturbando o funcionamento das aulas.
A Universidade do Porto (UP) vai prolongar, até ao dia 31 de agosto, os prazos-limite para o pagamento das propinas referentes aos meses de abril, maio, junho e julho deste ano letivo, foi hoje anunciado.
O primeiro-ministro António Costa e o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues marcaram presença no evento de lançamento do #EstudoEmCasa, a nova telescola.
O terceiro período letivo arranca hoje, mas a maioria dos alunos já não regressa à escola e continua a estudar à distância, num modelo que pais, diretores escolares e professores acreditam poder funcionar melhor agora.
Os encarregados de educação continuam preocupados com alunos sem acesso à internet ou equipamentos que lhes permitam acompanhar as aulas à distância e pedem ao Governo um "Programa Nacional de Transformação Digital na Educação".
Os conteúdos programáticos das aulas transmitidas pela televisão para os alunos do ensino básico continuam desconhecidos dos professores, lamentaram hoje os diretores escolares, na véspera do arranque do 3.º período.
Professores e alunos devem cumprir várias medidas de segurança, para proteção de privacidade e dados pessoais, no uso de plataformas digitais para o estudo e ensino em casa, recomendou hoje o Ministério da Educação (ME).
Os estudantes do 11.º e 12.º anos poderão escolher os exames nacionais que querem fazer de acordo com as disciplinas específicas pedidas pelas instituições do ensino superior a que se queiram candidatar, disse o ministro da Educação na quinta-feira.
O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) defendeu hoje que não devem ser ministrados e avaliados conteúdos novos no ensino básico, cujo terceiro período escolar irá decorrer à distância, “sob pena de agravar a exclusão social”.
Os diretores escolares saudaram hoje as decisões do Governo sobre o funcionamento do 3.º período de aulas e avaliações para os alunos do ensino básico e secundário, durante a pandemia de covid-19, sublinhando que as suas propostas foram acolhidas.
As associações de pais saudaram hoje as decisões do Governo em manter o ensino a distância e só retomar as aulas presenciais no secundário caso haja garantias de segurança, assim como a opção de adiar os exames nacionais.
Apesar das especificidades deste ano letivo, ninguém tem aprovação garantida. Quem o disse foi António Costa, mas o primeiro-ministro está certo de que "qualquer professor, no momento de decidir a retenção ou não, terá em conta um conjunto vasto de fatores, incluindo as especificidades com que têm d
O Governo anuncia hoje a decisão em relação às atividades letivas presenciais no terceiro período, depois de ouvir durante dois dias especialistas, representantes da comunidade escolar, partidos, sindicatos e os órgãos consultivos do Ministério da Educação.
Numa cidade deserta e em que quase todas as crianças estão em casa com os pais, a Escola Básica (EB) Nuno Gonçalves, em Lisboa, oferece uma alternativa aos pais que necessitam de quem olhe pelos seus filhos.