A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou hoje que o regresso às escolas no 11.º e 12.º anos pode criar "um quadro de maior desigualdade para quem vai fazer exames" por existirem alunos com "condições diferentes".
O diploma que estabelece as medidas excecionais e temporárias para o regresso das aulas presenciais, na segunda-feira, para o 11.º e 12.º anos, no âmbito da pandemia, foi publicado, na quinta-feira, em Diário da República (DR).
A maioria dos encarregados de educação e dos profissionais de ensino discorda da reabertura das escolas secundárias, para os alunos do 11.º e 12.º anos, e das creches a partir da segunda-feira, segundo um inquérito hoje divulgado.
A Autoridade de Saúde Regional dos Açores revelou hoje que será feito um rastreio à covid-19 nas escolas da região, à medida que foram reabrindo, tal como foi feito em unidades de saúde e lares de idosos.
Os alunos do 11.º ano vão ter aulas presenciais apenas às disciplinas sujeitas a exame nacional, ficando de fora as disciplinas trienais, esclareceu hoje o Ministério da Educação (ME).
A oposição parlamentar pediu hoje ao governo para reconsiderar a decisão que impossibilita alunos do secundário de realizarem exames de melhoria de notas, com o PS a afirmar a prioridade à preparação do próximo ano letivo.
O Sindicato de Todos os Professores (STOP) alertou hoje para o aumento de professores exaustos, para as desigualdades de ensino entre as escolas e dificuldades em avaliar os alunos.
"Quero dizer a todos os pais, alunos, professores, auxiliares, a toda a comunidade escolar e educativa do nosso país que este regresso às aulas está a ser ponderado para garantir a segurança de todos”. A garantia foi dada pela diretora-geral da saúde, Graça Freitas, esta quarta-feira, 6 de maio.
O regresso às aulas presenciais para os alunos dos 11.º e 12.º ano acontece no próximo dia 18 de maio e o Ministério da Educação enviou, esta terça-feira, às escolas as regras para se estudar em tempo de pandemia.
Cerca de 57% dos participantes num inquérito sobre o impacto da pandemia de covid-19 no sistema de ensino português não concordam com a reabertura das escolas no ensino secundário no mês de maio, segundo um estudo hoje divulgado.
A organização da Queima das Fitas de Coimbra vai realizar uma serenata sem público, mas com transmissão, na noite de quinta-feira, depois de esta festa dos estudantes ter sido adiada para outubro devido à covid-19, foi hoje anunciado.
A retoma das atividades presenciais na Universidade do Porto (UP) será "realizada faseadamente", sendo que a "prioridade" é o restabelecimento das atividades de investigação e dos serviços de apoio aos estudantes, como as bibliotecas, avançou hoje o reitor.
Os assistentes operacionais das escolas básicas poderão ser chamados para reforçar as equipas das secundárias que abram durante o terceiro período para receber os alunos do 11.º e 12.º anos, admitiu hoje o ministro da Educação.
Os alunos do ensino superior devem passar a ter menos carga letiva, defendeu hoje o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, lembrando que “Portugal tem uma das maiores cargas horárias semanais”.
Professores, alunos e pais. O encerramento das escolas e o dever de confinamento obrigou estes três grupos a mudar radicalmente a sua forma de estar no ensino. E não faltam desafios. De alunos sem computadores a professores ainda a tentar saber como avaliá-los, este é o retrato do ensino à distância
O ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, revelou hoje que a desinfeção de escolas encerradas devido à pandemia da covid-19, para a retoma das aulas, arranca esta quarta-feira, faseadamente, em “vários sítios” do país.
Os diretores escolares alertaram hoje para a urgência em conhecerem regras de funcionamento das escolas durante a pandemia, tais como o número de alunos por sala, para poderem organizar o recomeço das aulas presenciais.
Numa carta enviada há uma semana ao primeiro-ministro, Rui Moreira pede a António Costa que explique como e quando vai começar o programa para entregar computadores para as crianças em idade escolar.
O Ministério Público abriu um inquérito para averiguar entradas ilícitas em plataformas de ensino online, numa das quais foi apanhado um jovem de 20 anos a quem a Polícia Judiciária eliminou todas as contas em redes sociais.
No primeiro dia de telescola no país, em São Miguel, arquipélago dos Açores, pais e professores preocupam-se, ainda, em conseguir aceder às plataformas digitais e garantir que todos os alunos têm acesso aos conteúdos que são disponibilizados ‘online’.
A pandemia de covid-19 obrigou a um método de ensino diferente. Com as escolas encerradas desde 16 de março, as famílias deparam-se a partir de hoje com o novo desafio de assistir às aulas pela televisão.
O PSD questionou hoje o ministro da Educação os apoios que estão a ser prestados ao ensino à distância para alunos com necessidades específicas, alegando que não há telescola para a educação inclusiva, o que "vem acentuar fragilidades".
As salas de aulas estão vazias há mais de um mês e, apesar dos esforços do ensino à distância, os professores alertam para o agravamento das desigualdades sociais e avisam que “a escola deixou de ser acessível a todos”.
Conseguir quatro computadores para os quatro filhos, ter êxito no envio das fichas 'online' e lidar com as plataformas digitais desde o 'Zoom' ao 'Google classroom' são alguns desafios que a família Yü Belo, no Porto, enfrentou hoje no arranque da escola à distância por causa da covid-19.