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Oliveira e Costa: "O país atura, atura, mas quando nos salta a tampa é mesmo a sério"
Em “Portugal na História, uma Identidade” João Paulo Oliveira e Costa descreve, com clareza e beleza, não a História de Portugal, mas a História dos Portugueses. Porque somos como somos. Foi a propósito desta obra que tivemos uma conversa, infelizmente mais restrita do que os temas do livro proporci -
José Milhazes, Scorpions, Ana Gomes ou Gregório Duvivier. 24 entrevistas para recordar
Músicos, médicos, escritores, gestores, atores, políticos dos mais diversos quadrantes e até toureiros. Ao longo de 2022, o SAPO24 deu voz, questionou, espicaçou, recebeu confidências e revelações de várias personalidades, nacionais e além fronteiras. Esta é uma seleção de 24 das entrevistas que def -
Lèlita Santos, presidente da Sociedade de Medicina Interna: "Não deviam existir médicos tarefeiros"
A presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, Lèlita Santos, diz que para resolver os problemas das urgências é preciso tirar de lá os 40% de doentes que recorrem aos serviços sem necessidade. Mas a receita não fica por aqui.por Isabel Tavares -
Gregório Duvivier: “A seleção brasileira não é de Neymar, foi a de Sócrates e de Zico. E é maior do que Bolsonaro”
O brasileiro Gregório Duvivier está de regresso a Portugal com o monólogo "Sísifo" para uma série de espetáculos entre 7 e 10 de dezembro, com passagens por Lisboa, Porto, Coimbra e Águeda. Com as cores da canarinha vestidas e em entrevista ao SAPO24, o humorista da Porta dos Fundos falou sobre a Co -
José Vera Jardim: "O termo fascista tornou-se uma arma de arremesso contra toda a direita"
José Vera Jardim nasceu no ano em que rebentou a Segunda Guerra Mundial e ocupou por duas vezes gabinetes que foram de Salazar. Considera-se social-democrata, mas foi no PS que fez política. Dá nota 18 a António Costa, que conhece desde miúdo, mas deixa uma recomendação ao primeiro-ministro.por Isabel Tavares -
Edward Wilson-Lee: Camões "era uma pessoa complicada. E não teve sucesso durante a vida"
Wilson-Lee nasceu no Quénia, estudou na Suíça e passou por universidades um pouco por todo o mundo — de Nova Iorque ao México — até se tornar professor de literatura medieval e renascentista no Sidney Sussex College, em Cambridge. E foi no Renascimento que encontrou dois portugueses cujos nomes todo -
Matias Damásio: "Vou ganhar um Grammy Latino nos próximos dois anos"
Entrou para a música para sobreviver, anseia por um dueto de sonho e tem um prémio no horizonte. O músico angolano recorda como "Loucos" lhe deu novos palcos e trouxe novos públicos em Portugal, país que já considera a sua segunda casa. Com dois grandes concertos na agenda, em Lisboa e no Porto, Mat -
Daniela Mercury: "Vou trabalhar na luta pela Cultura, sendo ou não ministra"
É apontada como um dos nomes a liderar o regresso do ministério da Cultura no novo governo de Lula da Silva, a quem já entregou as suas "demandas" para o setor, como contou ao SAPO24. Daniela Mercury, que regressa em breve a Lisboa, onde promete "iluminar o Coliseu com o futuro do Brasil", anuncia a
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Francisco Bosco, autor de "O diálogo possível": "O Brasil está em estado de guerra civil fria"
O que explica a crise do debate público brasileiro? Como é que se transformou num país tão polarizado que já não consegue manter uma conversa? Qual o papel dos partidos, das redes sociais ou da imprensa neste cenário? E como o reconstruir? Em entrevista ao SAPO24, Francisco Bosco, autor de "O diálog -
David Baddiel: "Temos de começar a falar de judeus tal como falamos de outras minorias"
Alguns conhecem-no pelos programas de humor, outros pelos romances e outros ainda pelos seus documentários — a avaliar pela biografia na sua página oficial de Twitter, David Baddiel quer que o reconheçam em apenas uma palavra: "judeu". O autor inglês dedica-se a muitas atividades, mas nos tempos rec -
Andrei Kurkov: "Os russos não perderam apenas a sua reputação, perderam a fé nesta guerra"
A guerra tirou-lhe a vontade de escrever ficção, mas apenas isso. Um dos maiores romancistas ucranianos vivos, Andrei Kurkov tem usado o poder da palavra para combater o poder das armas russas. Acaba de lançar "Diary of an Invasion", relato da sua experiência do conflito, iniciada naquele fatídico 2 -
Bernardo Futcher Pereira: "Salazar acreditava que a igualdade era uma ilusão"
O embaixador Bernardo Futcher Pereira dedicou mais de dez anos a estudar a política do Estado Novo, usando sobretudo, mas não unicamente, a vertente diplomática do regime. O resultado é uma análise tão sóbria quanto brilhante do ditador que nos impôs a sua visão do mundo, publicada em três livros, “ -
Pedro Duarte: “Tenho a certeza que se tivéssemos feito a ‘Casa de Papel’ em Alcochete com a Jessica Athayde ou o Diogo Amaral íamos ter êxito”
Em 20 anos o CEO da Sky Dreams, Pedro Duarte, já assistiu a muitas mudanças na indústria do cinema e do audiovisual, do fim da cópia em 35 mm ao aparecimento das plataformas de streaming. Agora, o que queria mesmo era ver os fundos públicos a serem aplicados nos filmes certos. -
Eunice era notívaga, Ruy madrugador. As histórias de bastidores do último filme que fizeram juntos
O realizador, Ricardo Clara Couto, conta ao SAPO24 o que as câmaras não captaram: os bastidores do último projeto em que os dois atores contracenam. No cinema e na vida real. E aponta também o dedo ao ICA - Instituto do Cinema e Audiovisual: "Os subsídios têm de ser para aqueles que estão a começar -
Mohamad Jebara: "A cultura islâmica precisa de um novo Renascimento"
O Islão tem muito má fama, ou não fôssemos nós cristãos preconceituosos e, na verdade, mal informados. As acções dos islamistas radicais não ajudam a dar uma imagem equitativa. Mas há um pormenor interessante; enquanto os Evangelhos são a vida de Cristo, o Alcorão são os ditos atribuídos a Maomé e n -
Stella Ghervas. “A paz é para os fortes, a guerra para os fracos”
“À conquista da paz” cobre três séculos da História da Europa baseado em cinco acordos de paz que se seguiram a conflitos à escala continental. A autora, Stella Ghervas, conversou com o SAPO24 para perspetivar o futuro do continente a partir do seu passado. -
Scorpions: “Paz, amor e rock n' roll são a manchete da nossa vida”
Não há dedos suficientes no corpo humano que permitam contar o número de concertos que os Scorpions deram já em Portugal. Naquela que será a sua 25ª investida pelo território luso, os alemães trarão consigo um novo álbum, “Rock Believer”, que descreve também a sua postura perante o mundo: a de uma f
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Anabela Mota Ribeiro: "As pessoas têm ainda uma dívida de gratidão para com aqueles que lutaram pela democracia, mesmo as de direita"
Há dois anos que Anabela Mota Ribeiro entrevista pessoas cujo único ponto comum é terem nascido no pós-25 de Abril. Em vésperas da comemoração dos 48 anos da Revolução dos Cravos, falámos com a jornalista. Acabou por ser uma conversa entre um “pré” e uma “pós" — ainda que Anabela tenha nascido em 19 -
Germano de Sousa: "Nunca percebi como deram estatuto legal às medicinas alternativas"
Saiu dos Açores pela primeira vez para estudar Medicina em Coimbra. Foi preso pela PIDE, fez a guerra e, naturalmente, aproximou-se do PS. Viveu paredes-meias com Marcelo Rebelo de Sousa, cantou o fado e, se não fosse a sua viola, talvez "Os Vampiros", de Zeca Afonso, não existisse. Hoje é dono de u -
Guy Verhofstadt: "O maior desperdício de dinheiro na Europa é nas Forças Armadas"
Guy Verhofstadt, ex-primeiro-ministro da Bélgica e deputado europeu responsável pela Conferência sobre o Futuro da Europa, defende, em entrevista ao SAPO24, a criação de um exército comum e o fim da regra da unanimidade em matérias como a Defesa.por Isabel Tavares -
Narana Coissoró (CDS): "Se pusessem um macaco à frente do partido, votava no macaco"
Narana Coissoró é um histórico do CDS. Os 90 anos foram pretexto para uma conversa sobre a política em geral e o partido em particular. Mas não só. -
Tito Paris: "A Madonna teve uma visão melhor do que a do ministro da Cultura de Cabo Verde"
Crítico da estratégia para a valorização da cultura em Cabo Verde, cada vez que Tito Paris fala do arquipélago, fala com amor e carinho. O mesmo que tem para com Portugal, país que também já considera seu. Na véspera de subir ao Campo Pequeno, em Lisboa, com os seus amigos de sempre, o músico falou -
Santiago Macias, diretor do Panteão Nacional: "Sou um malcomportado, fumo charutos e vou às corridas de touros"
O diretor do Panteão Nacional, Santiago Macias, fala do monumento e dos novos inquilinos, do Alentejo, do Partido Comunista, da gestão municipal, de fotografia e até do politicamente correto. Como é que tudo isto se liga? Continue a ler.