Mais de 125 mil emigrantes portugueses optaram por se inscrever no recenseamento para a eleição de eurodeputados do país de residência, a maioria em França, Espanha e no Luxemburgo, de acordo com os dados oficiais.
No dia do último debate televisivo da campanha eleitoral às europeias, os cabeças de lista dos partidos com representação parlamentar trocaram acusações sobre onde estará o “voto útil” ou “fútil” no próximo domingo.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, viu hoje "um bom sinal" na afluência ao voto antecipado para as europeias, no domingo, mas considerou que o número reduzido de pessoas que esta medida abrange não "permite tirar conclusões".
O cabeça de lista da Aliança às eleições europeias, Paulo Sande, defendeu hoje numa ação de campanha em Castelo Branco que é preciso convencer a Comissão Europeia a apostar na criação de uma macrorregião ibérica.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, vai apresentar, na reunião do executivo desta terça-feira, uma moção em que pede uma revisão, "com caráter de urgência", dos diplomas referentes às leis eleitorais e à lei do recenseamento eleitoral.
É no domingo que 370 milhões de eleitores são chamados a escolher, mas já há algumas certezas: o novo Parlamento Europeu vai ter mais mulheres, mais ambientalistas, mais jovens e muito mais deputados nacionalistas com perfil que os posiciona na direita da direita.
O cabeça de lista europeu da CDU sublinhou hoje que são 21 mandatos de deputado ao Parlamento Europeu em causa nas eleições, secundarizando de quem será a vitória no domingo ou que forças políticas ficarão à frente de outras.
O cabeça de lista social-democrata às eleições europeias, Paulo Rangel, acentuou hoje que o PSD “não precisa de esconder” os seus antigos líderes, considerando que o PS “provavelmente” não pode dizer o mesmo.
O candidato europeu do CDS rompeu hoje a trégua com o seu antigo parceiro de coligação, o PSD, considerando "um insulto" que se fale em voto fútil relativamente aos centristas nas europeias, como fez Paulo Rangel.
O ex-presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, aconselhou hoje Paulo Rangel a encarar os ataques dos adversários como “medalhas” e defendeu que, se os partidos contam muito, a escolha dos protagonistas também é essencial.
O ex-presidente do PSD Pedro Passos Coelho comparou hoje o Governo socialista a um “ilusionista” que recorre a "truques", dizendo que acabou com a austeridade, mas que faz mais cativações, aumenta impostos e diminui o investimento.
O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, elogiou hoje o cabeça de lista do PS às europeias, Pedro Marques, dizendo que foi "um grande" ministro das Infraestruturas porque conseguiu "fazer o que fez sem dinheiro".
O cabeça de lista do PSD às europeias viajou hoje de comboio do Cais do Sodré, Lisboa, até Carcavelos, para chamar a atenção para o “abandono” da ferrovia, afirmando que “não há passes sociais que iludam a realidade”.
Na Feira de Espinho, por "terras onde tem dominado PSD e CDS", Marisa Matias colheu hoje o reconhecimento pela defesa que o BE tem feito de salários e pensões, recebendo promessas de votos, porque são precisas "mulheres no poder".
O cabeça de lista europeu do MAS (Movimento Alternativa Socialista) prometeu hoje levar a voz daqueles que não têm voz ao Parlamento Europeu, numa ação de campanha em que também alertou para a precariedade laboral no porto de Setúbal.
Pedro Marques disse hoje querer ver em "pratos limpos" a alegada utilização irregular de fundos europeus em projetos por parte da deputada socialista Hortense Martins, embora não saiba se a matéria já foi investigada.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, respondeu hoje ao PSD, recusou que o voto no seu partido seja fútil, como sugeriu Paulo Rangel, e definiu-o como “alternativa” de centro direita por oposição à "alternância”.
O cabeça de lista europeu da CDU pediu hoje, dirigindo-se ao executivo socialista, a revogação da denominada lei das rendas do Governo PSD/CDS-PP, devido à pressão e especulação imobiliária que tem despejado famílias e comércio tradicional.
A primeira candidata do BE às europeias, Marisa Matias, considerou hoje "um dado importante" ter havido "muita gente" a utilizar no domingo o mecanismo do voto antecipado, mas insistiu que "a abstenção é um dos maiores inimigos desta eleição".
O candidato socialista às europeias Pedro Marques disse hoje em Sintra que votar PSD "é um voto útil nas sanções e nos cortes", respondendo ao adversário, Paulo Rangel, que apelou ao voto útil contra o PS.
PSD, CDS-PP e Livre são as forças políticas mais críticas da ação do Governo face à possível saída do Reino Unido da União Europeia e qualificam o seu plano de contingência de "pálida amostra" ou "poucochinho".
Em 2014, o partido que representa não obteve votos suficientes para eleger um dos 21 deputados a que os portugueses têm direito no Parlamento Europeu, alcançando 1,72% do total da votação, mas este ano tem esperança de vir a integrar a família dos Verdes Europeus.
O secretário-geral do PS, António Costa, acusou hoje o PSD de "faltar ao respeito" aos portugueses ao apresentar Paulo Rangel como candidato às europeias, nome que "nada fez por Portugal" em 10 anos de Parlamento Europeu.
A coordenadora do BE, Catarina Martins, apelou hoje ao voto nas europeias para “proteger as pensões”, lembrando os cortes que a União Europeia pretendia fazer em 2015, em acordo com PSD e CDS-PP.