O Bloco de Esquerda (BE) definiu hoje como “uma escolha sobre a liberdade” o voto a favor dos projetos de lei de despenalização da eutanásia e contra a “prepotência de impor” um “modelo de fim de vida”.
A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, reafirmou hoje a oposição do CDS-PP à despenalização da eutanásia por “razões políticas muito sérias”, defendendo que os deputados não têm mandato para votar esta alteração à lei.
O deputado do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), André Silva, apresentou hoje o seu projeto da eutanásia, defendendo se trata de descriminalizar “um ato de pura bondade”, ajudando alguém a antecipar a sua morte.
As seguradoras queixam-se de não terem sido ouvidas sobre os projetos de lei de despenalização da eutanásia que são hoje votados no parlamento e dizem que mudanças na lei obrigam a rever as regras dos seguros de vida.
A Assembleia da República discute e vota hoje os projetos de lei sobre a despenalização da morte medicamente assistida, numa pouco habitual votação deputado a deputado e de resultado imprevisível.
O líder social-democrata, Rui Rio, desejou hoje que cada um dos 89 deputados do PSD “aja em função da sua consciência” na votação sobre a morte medicamente assistida prevista para terça-feira.
A Assembleia da República produziu, para o debate de terça-feira sobre a morte medicamente assistida, um ‘dossier’ sobre os quatro projetos, incluindo os pareceres emitidos até ao momento, e um vídeo explicativo da ARTV.
Uma resposta a "novas realidades" da sociedade portuguesa, ou uma precipitação porque "o direito a matar ou a matar-se não é um sinal de progresso"? A despenalização da eutanásia divide o parlamento e prevê-se uma disputada votação esta terça-feira. A hipótese de referendo, para já, cai fica em segu
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE) defendeu hoje a aprovação na generalidade pelo parlamento, na terça-feira, da despenalização da morte medicamente assistida, para posteriormente se encontrar “a melhor solução técnica e jurídica” para a concretizar.
O homicídio assistido é crime em Portugal, mas há portugueses a morrer por sua vontade na Suíça, e, para outros, a morte chega em comprimidos do estrangeiro, comprados pela Internet, sem controlo, nem investigações policiais.
O atual debate em torno da eutanásia teve origem numa petição de 2016 a favor da despenalização, mas a discussão em Portugal arrasta-se há muitos anos e é algo retratado na história do “Abafador”, de Miguel Torga.
A Assembleia da República debate e vota, na generalidade, terça-feira, 29 de maio, os quatros projetos de lei para despenalizar e regular a morte medicamente assistida em Portugal.
O ex-líder do PSD Pedro Passos Coelho é contra a despenalização da morte medicamente assistida e contra o referendo sobre a matéria, de acordo com um artigo publicado no jornal “online” Observador.
Na próxima semana, o Parlamento vai votar a legalização da eutanásia. Felizmente para o país, há muita gente que é contra isto porque percebe que cada um de nós não pode ter o direito a decidir sobre a sua própria morte, mas os outros sim.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, disse hoje que o partido tem uma “visão profundamente humanista” sobre uma “matéria muito sensível e complexa” como a eutanásia, que pensa que corresponde “ao sentimento maioritário na sociedade portuguesa”.
O eurodeputado do PS Francisco Assis pronunciou-se hoje a favor, “por razões filosóficas profundas”, do projeto de lei socialista sobre a eutanásia que será discutido e votado na terça-feira no parlamento.
O dirigente socialista Pedro Nuno Santos sugeriu hoje a Cavaco Silva que vote no PCP, depois de o antigo Presidente da República ter apelado a que nas eleições legislativas não se vote nos partidos que forem favoráveis à eutanásia.
O caso do tetraplégico espanhol Ramón Sampedro colocou o debate sobre a eutanásia nos ecrãs do mundo, através do filme “Mar Adentro”, e levou a discussão das televisões para as ruas.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que "não tem posição tomada" quanto aos diplomas sobre a eutanásia, realçando que não existem sequer iniciativas legislativas apreciadas pelo parlamento sobre esta matéria.
O Presidente da República recusou hoje comentar os projetos de despenalização da eutanásia, o 22.º Congresso Nacional do PS ou questões judiciais, mas elogiou o sistema partidário contra os "vazios" e o populismo.
O movimento cívico ‘Direito a morrer com dignidade’ denunciou hoje que a sua página na rede social Facebook foi desativada, não conseguindo resolver o problema ou obter qualquer justificação, a quatro dias da votação sobre eutanásia no parlamento.
O presidente do PS afirmou-se hoje "satisfeito" por saber que o ex-chefe de Estado Cavaco Silva não vota em alguns partidos só por causa da questão da eutanásia, salientando, que na democracia representativa o parlamento é soberano.
O líder do PSD, Rui Rio, lamentou hoje a pressão que tem notado daqueles que são contra a despenalização da eutanásia sobre os que são a favor, apelando a que se dê liberdade aos deputados para votar “em consciência”.